quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Mal-estar no balneário (ou o cavaquismo em cacos)
Encontraram-se no ginásio: o ex-ministro da Justiça de Santana Lopes, Aguiar Branco, e o seu ajudante nesse inesquecível governo, Paulo Rangel.
Depois, Aguiar Branco anunciou que falaria sobre a candidatura à presidência do PSD na próxima sexta-feira: “Até sexta feira não falo sobre a vida interna do PSD em relação a ninguém. Não falo sobre a vida interna do PSD até ao momento em que ficou combinado que assim fosse, que era até à votação do Orçamento do Estado”.
Pode ter ficado combinado, mas Paulo Rangel roeu a corda. Ele, que não se cansa de dizer que “a credibilidade da política não está na ética”, desdobrou-se em declarações no sentido de que não era candidato à liderança do PSD e, com o líder da bancada laranja anestesiado, antecipa-se e anuncia a sua candidatura. Aguiar Branco, sentindo-se naturalmente traído, prepara-se para avançar também.
Cavaco deveria fazer uma declaração ao país para decretar a extinção do cavaquismo.
E de fazer o respectivo e necessário luto. Ou nojo, como queiram!
ResponderEliminarParece que ninguém entendeu as palavras de Aguiar Branco: "tenho o bom hábito de cumprir a minha palavra", Repetiu duas vezes.
ResponderEliminarParece-me ser uma alfinetada à incoerência de Rangel.
Vai ser engraçado acompanhar as cenas dos próximos capítulos.