- ‘Ontem [anteontem] o país pode assistir a três espectáculos orquestrados pela comunicação social:
- primeiro, toda a gente mente, manipula e faz fretes entre a Política e a Justiça, menos os Jornalistas que por unção especial estão investidos da Verdade Absoluta e da Razão Total, principalmente quando duvidam, interpretam, suspeitam ou detestam alguém …
- segundo, uma entrevista televisiva não se destina a esclarecer, a propiciar elementos de reflexão ao telespectador que não pode ser tratado como um idiota que engole tudo, mas a impedir que o entrevistado não sirva às conclusões que a pergunta pretende, mas sim à agressividade da jornalista que, coitada, em sede de independências e de competências, não confunde PR com PM mas quer confundir PGR com STJ…
- terceiro, durante largas horas e apesar de persistente noticiário por rádios, televisões e outros, agentes da Justiça foram enxovalhados por longa espera às portas do SOL (mas ainda não li-ouvi declaração dos sindicatos dos procuradores nem dos juízes sobre a ridicularização de pares seus)…
Ora, se segundo os senhores jornalistas não posso acreditar em ninguém da Política e da Justiça, como hei-de acreditar nesses mesmos jornalistas, visto isso os raros livres, puros, isentos, dignos e sérios da nossa sociedade? …Porque não fundam um partido? Ou não precisam?...’
- Manuel T., Santa Maria da Feira
Boa pergunta, porque não avança essa carneirada facistoide do "jornalismo" portugues?
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