[As revelações foram feitas num almoço com Marques Mendes, em fins de Outubro de 2004. Sobre a sua fonte, diz José António Saraiva: “Eu sabia que podia fazer confiança nele. É amigo do José António Lima (o que, só por si, é um bom cartão de apresentação).”]
Escreve então o pequeno grande arquitecto Saraiva, nas suas Confissões (p. 405):
- “Última nota deste (produtivo, repito) almoço com Marques Mendes (que terminou às 5 da tarde): a grande desilusão do Governo de Durão Barroso fora Paulo Portas. Em dois anos, segundo Mendes, Portas não fizera uma única intervenção de fundo, como seria expectável, limitando-se a declarações de circunstância. Revelara-se um tacticista puro, sempre obcecado com a conjuntura, sem estofo para ver mais longe do que o momento que passava e incapaz de definir uma estratégia e propor um rumo.”
Boa definição do PP: "tacticista puro, sempre obcecado com a conjuntura, sem estofo para ver mais longe do que o momento que passava e incapaz de definir uma estratégia e propor um rumo.”
ResponderEliminarEu acrescentaria mais uma virtude do tacticista puro. Esta:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=fzTKs6Nxmdo