Vladimir Ilyitch Ulianov, velho lavrador, tinha dois filhos. Um, Jerónimo, era dedicado e passava o tempo a cuidar da fazenda e do gado. O outro, Francisco, gostava mais da conversa a que ele costumava chamar fracturante e do convívio com gente que não estava habituada a cuidar da terra e do gado. A tal ponto gostava do convívio que acabou por deixar o seu velho pai e o irmão, depois de pedir a sua parte na herança por antecipação, e foi à procura do mundo.
Certo dia, o pai e o irmão viram Francisco no horizonte, esfarrapado, depois de ter apresentado uma moção de censura absurda. A reunião da família aconteceu ontem. Consta que o pai só esteve presente em fotografia e espírito.
Cabe agora aos irmãos desavindos entenderem-se sobre o caminho futuro e sobre a maneira de continuar a delapidar irresponsavelmente o património da família.
A património da família já foi delapidado há muito mas por outras famílias bem mais conhecidas. É preciso ter uma grande lata para falar nesta família!
ResponderEliminarEstava eu convencido e a modos que fui enganado que o pai em causa comandava um vaso de guerra de nome Aurora e que só não mandou umas bojardas para terra onde estava em início uma revolução porque a marinhagem esteve em vias de o despachar para outros destinos.E mais me constou que foi depois presente a um Almirante que o acusou num vernáculo que lhe era próprio de ter atrasado o golpe revolucionário com a cena dos canhões.E que depois deste episódio o filho Anacleto foi a correr matricular-se numa espécie de "jota"afecta a um tal Leon qualquer coisa para ser usado na difusão de propaganda contra uma guerra algo impopular.O filho Jerónimo encostou-se a um grande democrata e foi responsável pela contabilidade de muitas e salutares operações de limpeza iniciadas no meio rural contra uns nababos exploradores alguns dos quais exibiam o luxo da posse de uma vaca.Enfim quem conta um conto...
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