- ‘A paz social, em particular em contextos de austeridade, tem naturalmente de envolver os sindicatos, mas, no essencial, depende de maior equidade na distribuição dos sacrifícios. A este propósito, vale a pena tomar atenção ao que Nouriel Roubini disse, esta semana, em entrevista ao “Wall Street Journal”. Ao mesmo tempo que chamava a atenção para o processo em curso de autodestruição do capitalismo, o economista que previu a crise do subprime sublinhava que estamos a assistir a uma redistribuição maciça do trabalho para o capital, dos salários para os lucros, o que tem gerado aumento da desigualdade de rendimentos.
Se a Europa e o Governo português escolhessem um caminho de maior equidade, talvez não temessem a instabilidade na rua e não precisassem de apelar aos sindicatos para se portarem bem. Como se não bastasse tudo o resto, os governos europeus parecem preferir o policiamento à solidariedade.’
Nem mais.Mais palavras para quê.Tudo que foi conquistado ao longo de cem anos na Europa Ocidental,está a esvair-se.Na ex Europa do leste, as " conquitas" começaram cedo e duraram muito pouco.É por estas e por outras, que extrema esquerda já tive o qb...
ResponderEliminarBasta que as «forças sociais» ponham Lisboa e Porto do avesso, com greves, motins e pancadaria,barramentos nas auto-estradas e pontes, para que este governo saia pelas águas-furtadas...
ResponderEliminarPor cá há muitos Mubaraks, agora Praças Tahrir, "no lo creo".
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