segunda-feira, outubro 03, 2011

De MNE a Paulinho do boné

Li, na entediante reportagem sobre a excursão de PP a NY, que o actual MNE transportava na bagagem a Filosofia para Princesas, de Leibniz (que não leu). Para quem se especializou em coligações periclitantes será sempre útil ler o filósofo da harmonia pré-estabelecida...

Mas ao ouvir o discurso na Madeira ocorreu-me que talvez lhe fosse mais útil a leitura dos mestres no cargo que agora ocupa:
    Je supporte la méchanceté, parce que je puis me défendre contre un homme méchant; mais je ne supporte pas la bêtise, parce que je suis sans armes contre un être qui m'ennuie.” (Mémoires du Prince de Talleyrand)

    Afonso

3 comentários :

  1. Ao menos neste caso o livro existe, pelo menos numa edição espanhola da alianza. Mas é apenas uma colecção de cartas e não um tratado escrito por Leibniz. No caso de PPC a exibição boçal de uma cultura que não possui deu-lhe para dizer que leu livros que não existem: A Fenomenologia do Ser.
    É um curioso traço de carácter deste PM: a hipocrisia, o fingimento, a máscara... Traço aliás recorrente nos lideres do PSD: Cavaco e o nº de cantos dos Lusíadas, Santana e os ct para violino de Chopin, MFLeite e a inenarrável incapacidade para conjugar decentemente os verbos ou para acertar nas concordâncias, MRS todos os domingos a fingir que leu os livros que divulga ... A hipocrisia é congénita na direita portuguesa.

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  2. A propósito, o Paulo processou ou não a 'méchante' Ana Gomes?

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  3. E arriscar-se a que lhe fosse confirmado na praça publica aquilo que já toda a gente sabe?

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