- ‘Uma sombra tenebrosa perpassou pelo Congresso do PSD: a sombra de José Sócrates. No discurso, no depoimento, na declaração, na entrevista, o nome do ex-primeiro-ministro foi presença constante. Para ser desancado, bem entendido. Até Passos Coelho não se conteve. Ele, que prometera, solene e sólido, nunca se referir, nem em breve alusão, a Sócrates e seu Governo, indica-os, a um e a outro, como causas de todos os nossos males. Luís Montenegro, chefe da bancada parlamentar daquele partido, tentou gracejar com as seguintes afirmações: "O PS tem um Governo clandestino, em Paris" ou "O PS tem uma direcção bicéfala: Seguro, cá; e Sócrates, lá." A graça era tão desajeitada que ninguém sequer sorriu.’
quarta-feira, março 28, 2012
“No discurso, no depoimento, na declaração, na entrevista, o nome do ex-primeiro-ministro foi presença constante”
• Baptista-Bastos, Um congresso:
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