Ontem no Expresso-Economia (p. 3)
O défice orçamental para 2011 deveria situar-se em 5,9% do PIB (10.020,2 milhões de euros). Sem o artifício da transferência de uma parte dos activos dos fundos de pensões da banca, o défice orçamental real no final de 2011 situou-se em 7,5% (12.737,8 milhões de euros).
Para 2012, o Governo e a troika resolveram, à margem da Assembleia da República, reduzir o défice para 4,5%, mas, com a deterioração das finanças públicas, a troika teve uma pequena atenção para com Gaspar, tendo permitido que o limite do défice subisse para 5% do PIB.
Para atingir o défice orçamental inicialmente previsto (4,5%), o Governo intensificou o propósito de “ir além da troika”. É assim que, quando o “Programa de Assistência Económica e Financeira” exigia medidas de consolidação orçamental no valor de 5.073 milhões de euros, o Governo decidiu agravar a austeridade, elevando-a para 9.042,3 milhões (Relatório do OE-2012, p. 22, na versão em papel, ou p. 30, na versão on-line).
Ora, quando as estimativas que se vão conhecendo apontam para que, uma vez mais, não será cumprida a meta acordada (e revista) com a troika, podemos, sem qualquer risco, tirar uma conclusão sobre o brilhante trabalho de Vítor Gaspar no Ministério das Finanças: para conseguir uma redução de cerca de um por cento (1%) do défice orçamental, o Governo derreteu mais de 9.000 milhões de euros. Foi você que falou numa espiral recessiva?
Gaspar é incompetente, ponto.
ResponderEliminarQual destas três palavras é que o povo portugues ainda não percebeu?
De que está á espara para lhe pôr os patins? De que o dito incompetente lhe rape mais 9 mil milhões?
Muito eu gosto de advérbios de modo... e alguém pensava que quaisquer metas fossem atingidas?
ResponderEliminarcortes no subsidio de natal a pensionistas?
ResponderEliminarvalha-me me deus...estamos num estado de incompetência generalizada...
Jorge Cid