• Ana Sá Lopes, Passos sozinho:
- ‘Mas não é só o Presidente a dizer que a desistência de Passos e Gaspar põe em causa o interesse nacional. O parceiro de coligação, Paulo Portas, veio dizer claramente que “concorda com o Presidente”. Ora, se Paulo Portas concorda com o Presidente, o governo em funções perdeu legitimidade institucional para prosseguir esta política. Portas pode ser o número 3 do governo – como Passos Coelho docemente indicou –, mas acabou de escrever directamente à troika e partiu a coligação num tema crucial. O governo é hoje uma coisa fantasmagórica.’
Já nada legitima este governo!
ResponderEliminarEste governo representa uma tragédia para nós todos: desempregados, trabalhadores no activo, empresários, população em geral. A própria democracia - o que resta dela -, está por um cabelo.
A própria legitimidade democrática que lhe poderia ser concedida pelas eleições, foi perdida logo nos dias seguintes a ter tomado posse. Rasgou o contrato, como era, aliás, previsível. Rasgou o próprio Memo. da troika.
A actual oposição está ferida de morte, tolhida, por não ter outra saída senão abafar a história política dos anos que precederam a queda do anterior governo. É desse julgamento que fojem, apavorados que estão com as consequências da recusa do PEC IV.
Uma trafulhice como a que foi cometida contra a democracia e os interesses dos portugueses jamais poderá ser abafada. A esmagadora maioria desses políticos perdeu legitimidade para qualquer cargo público. Alguns andam agora a mostrar-se bons controladores da ira do povo. Até já anunciam greves sem pedrinhas, e o que este governo precisa é ser corrido à pedrada, se a democracia já não funcionar. É preciso que ela funcione para os pôr na rua.
António José Seguro, líder da oposição, pode até tentar saltar por cima da sua própria cabeça, mas se quer ser alternativa terá que se reconciliar com os dois últimos e heróicos governos do PS. E não vergar a espinha quando é atacado por esse flanco. Há crimes que a história não esquece nunca. E deixar-se do "EU", "EU", "EU"... Qual "EU", qual carapuça. "Eu" sim, mas ao lado do povo, sem medo, porque a pátria afunda-se a cada dia que passa. O PS é um coletivo, nós todos formamos um coletivo.
Não há volta a dar!
O povo foi enganado! E essa verdade incontornável terá que vir ao de cima, para criar paz e harmonia e disponibilidade do povo para, com um governo de gente séria e patriótica, e que dê o melhor caminho aos sacrifícios que fazemos, podermos sair da tragédia em que já estamos mergulhados.
Este governo é formado e apoiado por um conjunto de bandos salteadores.
O PS tem que chamar o povo às Alamedas de Portugal. Se julgam que o PR os vai demitir, estão bem enganados.
Mário Soares tem razão!