segunda-feira, janeiro 07, 2013

Três perguntas a Barroso


João Galamba no Facebook:
    'Perguntas que deviam ser feitas a Durão Barroso:
      1) Se foi a austeridade e as reformas estruturais que permitiram baixar os juros dos países periféricos, por que razão é que os juros só baixam quando o BCE promete agir? Foi assim no ínicio de 2012, com os dois LTRO (empréstimos ilimitados, durante 3 anos, a uma taxa de juro de 0.75%), e, em Agosto, com o anúncio da OMT (disponibilidade para comprar, de forma ilimitada, títulos de dívida pública de países sob pressão dos mercados).

      2) Se esta crise é explicada pelos elevados níveis de défice e dívida públicos e não pela própria arquitectura institucional da moeda única, por que razão é que países como o Japão, os Estados Unidos e o Reino Unido - que têm défices e dívidas públicos tão ao mais elevados que os da zona euro - não têm uma crise das dívidas soberanas?

      3) Sendo o desemprego, o aumento das desigualdades e a recessão os piores problemas da zona euro, não seria altura de reconhecer, de uma vez por todas, que a austeridade é uma política suicida e que é hoje a maior ameaça ao futuro da moeda única e do projecto europeu?'

5 comentários :

  1. Concordo inteiramente com as perguntas.

    Acho é que o João Galamba as devia endossar para a Helena Garrido, o Pedro Santos Guerreiro, o Nicolau Santos, o António Costa e afins.

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  2. A situação financeira de Portugal é "muito melhor" do que a da maioria dos países do sul da

    Europa, e as recentes reformas

    laborais tornaram o país atraente

    para o investimento estrangeiro,

    defendeu o embaixador norte-

    americano em Lisboa.

    Domingo, Setembro 27, 2009

    Barroso do MRPP

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  3. Se o PS fosse um partido à prova de pánhonhas oportunistas era Carlos César o Secretário Geral e o Galamba o líder de bancada. Acabava-se com esta oposição podre do Invertebrado Inseguro e do Raposinho.
    Os neo-fachos até borravam a cueca!

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  4. Esta gente não percebe que a europa deixou de ser atraente para o que quer que seja.
    A selvejaria e concorrencia desleal da China e dos paises emergentes, com mão de obra quase escrava e recursos naturais gigantescos, são o novo eldorado para o capital( que não se cansa de repetir que não têm pátria).
    A ganancia, o desrespeito e a falta de valores ditam hoje o procedimento de quem têm dinheiro para investir : quanto menos tiverem de pagar para produzir um produto, melhor.
    Está na altura de começar a taxar estes exploradores como merecem ser taxados. Concorrer com a europa ou o mundo ocidental atraves de expedientes laborais completamente desregulados vai ditar o colapso das populações ocidentas: desemprego em massa, fome, miséria, e por fim a guerra.
    E desta vez não vai ficar pedra sobre pedra.

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  5. Estou perfeitamente de acordo com este último cometário. Enquanto não se der a "volta", que é mais ou menos explicada em cima, não vejo porta de saída para a crise. E a "coisa" vai azedar mais e mais e mais. Não imagino onde vamos parar e como vamos para. Estou muito, muito ceptico.

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