Primeiro, o Governo envia uma carta à troika a anunciar que encontrou as gorduras do Estado: os funcionários públicos e os pensionistas.
Depois, o (alegado) primeiro-ministro faz uma declaração ao país a anunciar o mais inimaginável e brutal pacote de medidas contra os trabalhadores do Estado e os pensionistas de que há memória.
Em seguida, o pónei de Tróia ensaia uma manobra de diversão: demarca-se da criação de uma (nova) contribuição sobre os rendimentos dos pensionistas, que valeria cerca de 436 milhões de euros por ano, e não faz qualquer alusão à redução das pensões dos aposentados do Estado, que valeria 750 milhões de euros por ano — cujo montante significa que teria de haver retroactividade na aplicação da medida.
Por fim, aparece um valete de Vítor Gaspar a confirmar que esta diminuição retroactiva das pensões está a ser equacionada pelo Governo.
Ora, perante o coro de protestos a que a comunicação social tem dado timidamente eco, eis que Marques Guedes aparece hoje candidamente a dizer que a diminuição retroactiva das pensões dos funcionários públicos está “no plano das hipóteses”. No plano das hipóteses, leu bem, caro leitor.
Depois, o (alegado) primeiro-ministro faz uma declaração ao país a anunciar o mais inimaginável e brutal pacote de medidas contra os trabalhadores do Estado e os pensionistas de que há memória.
Em seguida, o pónei de Tróia ensaia uma manobra de diversão: demarca-se da criação de uma (nova) contribuição sobre os rendimentos dos pensionistas, que valeria cerca de 436 milhões de euros por ano, e não faz qualquer alusão à redução das pensões dos aposentados do Estado, que valeria 750 milhões de euros por ano — cujo montante significa que teria de haver retroactividade na aplicação da medida.
Por fim, aparece um valete de Vítor Gaspar a confirmar que esta diminuição retroactiva das pensões está a ser equacionada pelo Governo.
Ora, perante o coro de protestos a que a comunicação social tem dado timidamente eco, eis que Marques Guedes aparece hoje candidamente a dizer que a diminuição retroactiva das pensões dos funcionários públicos está “no plano das hipóteses”. No plano das hipóteses, leu bem, caro leitor.
se esta gente só funciona no plano das hipóteses, que tal equacionarem a hipótese de sairem do governo e irem badamerda.
ResponderEliminartenho a certeza que essa "sugestão" seria muito bem recebida pela larga maioria do povo portugues, quem sabe até do resto do mundo.