O que impressiona em Marcelo é a sua disponibilidade para dar a mão ao Governo sempre que Passos & Companhia dão sinais de se estar a afogar. E isso tem acontecido cada vez mais.
Perante uma Judite confusa com as suas deambulações, o conselheiro-jurisconsulto-professor- comentador disse ontem que o Governo tem um plano B “na cabeça” para o caso de virem a ser consideradas inconstitucionais normas do Orçamento de 2014. E que plano é esse? Diferir os prazos de pagamento das PPP e taxar “as rendas ou os proveitos ou os lucros” [sic] das empresas de telecomunicações. E lá saltou ele, com aquele ar ligeiro, para um outro qualquer assunto sem mais considerações.
Para Marcelo, a circunstância de o Governo optar por fazer cortes nas pensões mínimas em lugar de taxar as rendas não justifica um reparo ou, pelo menos, um apontamento. Esta postura de adocicar as barbaridades do Governo, falando delas de um modo asséptico, independentemente do rasto de desgraças que isso provoque, torna os comentários de Marcelo, na hora actual, numa coisa indigna.
"torna os comentários de Marcelo, na hora actual, numa coisa indigna."
ResponderEliminarNatural, se o comentador em si é ele próprio uma indignidade. Esperar o quê?