Mark Blyth, autor de Austeridade – A História de Uma Ideia Perigosa, dá uma entrevista ao Público, que merece ser lida. Eis um excerto:
- A troika está a chegar. Se o Governo português decidisse dizer que não a mais austeridade e a troika insistisse, o que é que se fazia — sair do euro?
Não é preciso fazer nada assim tão drástico, porque, provavelmente, acabariam com uma inflação alta e uma moeda muito desvalorizada. E Portugal ainda não exporta o suficiente. Uma coisa muito mais simples pode ser feita, que é não aplicar mais austeridade. Vejam o que aconteceu no segundo trimestre deste ano — a economia cresceu 0,7%. A Comissão Europeia ficou radiante com o resultado, mas por que é que isto aconteceu? Porque não aplicaram a austeridade. E não há problema com os mercados. A dívida tem estado a subir desde 2010 e as taxas de juro têm estado a descer desde 2011, porque o problema era o de saber se o banco central dava uma garantia e ela foi dada. A austeridade agora é não só inútil como contraproducente. Por isso, parem de a aplicar. Não estou a sugerir uma grande injecção de capital, que não vai acontecer, nem grandes investimentos em infra-estruturas, que já têm muito razoáveis. O que estou a dizer é: parem de se magoar a vós próprios, só isso.
Afinal, o Sócrates tem razão !
ResponderEliminarAs dividas não são para pagar... são para ir pagando !
ResponderEliminarClaro, é o que qualquer gestor faz ou tenta fazer...até a nossa "gestorazinha de serviço"está a tentar dilatar os prazos de pagamento de algumas prestações da dívida pública...
ResponderEliminarO que Sócrates disse sobre a dívida da república, é que esta não é para pagar, mas sim para ser gerida.
Qualquer medícre bancário sabe isto, no entanto, os " cientistas da Economia" do regime, logo disseram que ele defendia o não pagamento da dívida.
Aguardem porque a continuarmos nesta dinámica de subida, um dia acordam e são eles que vão afirmar que a divida não pode ser paga!!!!
Têm toda a razão Mark Blyth.
ResponderEliminarMas o problema é que a europa quer mesmo magoar-nos, dar-nos uma espécie de lição.
É algo de profundamente ideológico que foi posto em marcha com a austeridade.
E não vale a pena apresentar-lhes numeros, eles não querem saber.
A única ameaça que os pode fazer pensar duas vezes é mesmo a saida do euro, concertada com a grécia e possivelmente a espanha...
Quando o dedo encontra uma zona mole, a tendência é para carregar...
ResponderEliminarpACTO SUICIDA SENHOR bLYNT É TODA A PORCARIA QUE GOVERNOS ANTERIORES ANDARAM A FAZER ENDIVIDADNDO GERAÇÕES E GERAÇÕES DE PORTUGUESES QUE PELA AMOSTRA DEMOGRÁFICA NEM SABEMOS COMO VÃO PAGAR ESTA ESPIRAL DE LOUCURA SOCIALISTA QUE INVADIU PORTUGAL DESDE A ENTRADA NO EURO. AGORA QUE O EURO IMPÔE RERGRAS TODOS RECLAMAM DA AUSTERIDADE. SERÁ QUE ESTE TAMBÉM É COMO O BATISTA DA SILVA?
ResponderEliminarArrasta, arrasta...
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