sábado, fevereiro 15, 2014

Afinal, nós é que somos a Grécia?

Com a segunda emissão de dívida pública deste ano efectuada no dia 11, o Governo passou a ter um excedente próximo de 20.000 milhões de euros. De acordo com uma estimativa de Paulo Trigo Pereira, esta almofada — de dinheiro “parado” — está a sair cara: representa uma despesa adicional em juros que pode chegar aos 50 milhões de euros ao mês.

Os juros destas emissões a dez anos continuam acima de 5% (quando a inflação é quase nula), superiores à fasquia denunciada por Rui Machete (4,5%) e à taxa de juro imposta pela troika (3,5%). A situação não parece brilhante.

Estando garantido provavelmente o financiamento do Estado até meados de 2015, a estratégia do Governo pode estar a ser a de chegar às eleições legislativas sem turbulência. Quem vier depois que feche a porta. Neste sentido, um trabalho de Roubini — Eurozone Debt Project: The Dark Side of ‘Whatever it Takes’ — parece deitar por terra o “ajustamento” e a propaganda governamental em torno dele:

10 comentários :

  1. Mais uma vez Seguro falou bem: está em curso o maior número de propaganda de sempre efectuado por este governo

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  2. O Seguro vá tomar banho para praia da Cruz Quebrada.

    No Seguro... não voto e ponto final.

    Quer para as europeias quer para o governo...sou livre, sou livre para denunciar a fraqueza para 1º Ministro.

    Já fui militante é muitas cambalhotas seguidas...

    O Seguro e o Passos é uma fotocopia...mentirosos

    O Seguro não denunciou a garotada que nos governam sem experiencia de trabalho e de vida que nos governam.

    Para desmamar crianças - não estou para isso, tenho no desemprego 2 filhos jovens e isso já me basta

    Espero bem que o grande PS arranje um líder para 1º Ministro.

    O País necessita de um PS sério e honesto, como sempre o foi, disso não tenho dúvidas.

    Acabem com o "tinhoso" de vez..nem para presidente da câmara.

    Zé da Adega

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  3. O Roubini destapa a careca desta gentalha que nos governa. Estamos no pico do incumprimento. Atrás de nós estão a Espanha e Itália, em lugar mais cómodo. E a Grécia está a par da Irlanda. Ganda Nóia! E não queriam eles que Portugal fosse a Grécia!...
    A ser verdade que o país poderá ter que pagar 50 milhões por mês de juros (600 milhões por ano) pelo dinheiro que andaram a pedir, sem ser necessário, esta gentinha devia ser julgada por crime de gestão danosa.

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  4. Evaristo Ferreira,

    "A ser verdade que o país poderá ter que pagar 50 milhões por mês de juros (600 milhões por ano)".


    O país poderá ou JÁ ESTÁ A PAGAR 50 milhões por mês de juros?

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  5. Zé da Adega:

    O Zé da Adega tá com os copos, coitado. Vai votar no Marinho e no Nicolau para ter um filho estafeta ( aspirante a escrivão) e uma filha actriz.

    Ao que o desemprego obriga: até ajuda um homem a quebrar a sua coluna vertebral...

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  6. Declaração de interesses: não tenho qualquer simpatia pela liderança de Seguro.

    Isso não invalida que como socialista que sou, que não vote nas listas do PS para as europeias. Não é isso que fortalece este SG.

    Noto, contudo, que existe uma cambada de socialistas de meia-tigela que andam por aí e que se preparam para cometer o mesmo crime que o PCP e o BE cometeram quando chumbaram o PECIV. Ficamos conversados...

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  7. Arrepia aí caminho, ó james: votar no Seguro não é votar no PS, pá! E qualquer dia, até o "votar no PS" pode deixar de ter significado. Abre os olhos e não tentes baralhar malta madura: não equipares o chumbo do PEC4 à recusa em abençoar o tó-zero!

    Olha que daqui a pouco estamos a dizer-te que "de meia-tijela era a tua Tia", pá!

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  8. Anónimo Apenas mais um disse...


    Leia melhor o meu comentário s. f. f. e deixe de ser redundante.

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  9. Ao Apenas mais um disse...:


    Adenda: e tome nota sobre as contradições do seu comentário.

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  10. Anónimo "james":

    no há contradições algumas no meu comentário. Leu-o muito mal.

    E não há nada a ler melhor no seu, lamento...

    Deixe-se de egocentrismos pueris e aprenda a viver aceitando discordâncias.

    De estratégia, neste caso, que nem sequer são de fundo...

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