quarta-feira, fevereiro 05, 2014

E mente e mente e mente...

Quando Passos Coelho se sente atrapalhado para justificar as decisões do Governo, ele não hesita em flagelar a realidade. Ontem, o alegado primeiro-ministro, a fim de legitimar a contra-revolução em curso no âmbito das políticas públicas de ciência, que se traduzem na repartição do bolo entre as empresas e o mandarinato universitário, asseverou: “Quando medimos o número de patentes registadas e o número de artigos publicados, o resultado e a qualidade desse resultado passávamos de indicadores que pareciam comparar muito bem com os países que nos gostamos de comparar para comparar muito mal sempre que olhávamos para a substância”.

João Jesus Caetano foi verificar os dados da Direcção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência sobre Ciência, Tecnologia e Inovação e mostra, relativamente aos artigos publicados, que Passos Coelho se equivocou, para não dizer que mente despudoradamente:

6 comentários :

  1. Mas não sei se isso contraria o pm. O que diz é que artigos e patentes (aquilo que ele acha resultados) não andam acoplados.

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  2. Cá está outro calhordas igual ao P. Chavelho.
    Mas ainda haverá alguém neste país que acredite nalguma coisa que aquele animal debita?
    Há sim senhor: são os BURROS!!!

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  3. Eu sei que é difícil entender a língua parecida com o Português que o alegado 1.º Ministro utiliza. Mas parece que ela quer comparar o número de patentes registadas com o volume de produção cientifica. Ele é pouco inteligente, tem dificuldades com a percepção das questões e ainda maior dificuldade com a língua portuguesa, mas não é burro. É sim, um grandessíssimo ...................

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  4. Só mesmo os idiotas que não percebem nada de ciência e PI é que acham que tem que existir forçosamente uma relação directa entre publicações e patentes. As relações são bem mais complexas do que conversa política terceiro-mundista.
    Muitas publicações são relevantes internacionalemnte e não passíveis de serem patenteadas(por várias razões, algumas no contexto do próprio processo de patente, outras porque não são passíveis de ser patenteadas)e há muitas patentes que são "lixo" porque a sua aplicabilidade comercial actual é nula tendo em conta o texto das suas reinvidicações.
    Se quiserem ver onde está o impacto real das políticas de ciência é ver o EU research & innovation scoreboard 2012 aqui:
    http://ec.europa.eu/enterprise/policies/innovation/files/ris-2012_en.pdf

    Não nos envergonha nada(muito pelo contrário) e mostra bem a evolução positiva dos últimos 10 anos.

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  5. Que língua fala o pm? Onde foi mesmo que ele se licenciou?

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  6. O nosso Primeiro Ministro gosta de inovar, e, por vezes, mente sem querer, coitado. Mas quando avalia as coisas com "calibragem", ainda se queda pior.

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