O Presidente da República deu hoje posse ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. No discurso da praxe, o comandante supremo das Forças Armadas deixou, entre vários lugares comuns, alguns recados.
Antes do mais, Cavaco Silva procurou justificar a sua rendição perante um governo que está a desmantelar os alicerces em que assenta o regime democrático saído do 25 de Abril. Disse ele: vivemos “um tempo que exige grande responsabilidade e consenso alargado entre os órgãos de soberania”.
Depois, Cavaco Silva acenou às Forças Armadas com um rebuçado se estas continuarem a não fazer ondas: “Esta atitude e esta cultura institucional, em que releva a preocupação permanente das Forças Armadas de pôr em primeiro lugar os interesses do País, tornam legítimas as expectativas dos militares de que as reformas necessárias assentem, de modo positivo e construtivo, numa ideia de futuro, para que não sejam percebidas apenas como um exercício de rigor orçamental.”
Ora, sendo as Forças Armadas um “pilar da soberania e da identidade nacional”, o Presidente da República quer “um compromisso sério e responsável no processo de reformas em curso”. E de imediato identifica as “duas áreas de atuação que devem merecer a especial atenção do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas”:
Dirigindo-se ao responsável de topo do Exército, da Marinha e da Força Aérea, que orientação estratégica transmitiu o comandante supremo das Forças Armadas? Aparentemente, uma ideia não explicitada: reduza o contingente ao número de efectivos necessários a fim preservar a capacidade operacional para cumprir missões. E outras duas bem explicitadas: no regresso ao quartel, sossegue a malta com o anúncio da entrada em funcionamento do Hospital das Forças Armadas e com a garantia de que haverá missões para estimular a “motivação de quadros e tropas” (cujo pré é tão diminuto).
Já houve certamente comandantes supremos com uma visão mais nobre das Forças Armadas.
Antes do mais, Cavaco Silva procurou justificar a sua rendição perante um governo que está a desmantelar os alicerces em que assenta o regime democrático saído do 25 de Abril. Disse ele: vivemos “um tempo que exige grande responsabilidade e consenso alargado entre os órgãos de soberania”.
Depois, Cavaco Silva acenou às Forças Armadas com um rebuçado se estas continuarem a não fazer ondas: “Esta atitude e esta cultura institucional, em que releva a preocupação permanente das Forças Armadas de pôr em primeiro lugar os interesses do País, tornam legítimas as expectativas dos militares de que as reformas necessárias assentem, de modo positivo e construtivo, numa ideia de futuro, para que não sejam percebidas apenas como um exercício de rigor orçamental.”
Ora, sendo as Forças Armadas um “pilar da soberania e da identidade nacional”, o Presidente da República quer “um compromisso sério e responsável no processo de reformas em curso”. E de imediato identifica as “duas áreas de atuação que devem merecer a especial atenção do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas”:
- • “Uma, a preservação da capacidade operacional, para assegurar o cumprimento das missões dentro e fora do Território Nacional, importante fator de motivação de quadros e tropas”;
• A outra, “o processo de instalação e funcionamento do Hospital das Forças Armadas seja concluído com sucesso”, uma vez que “a Saúde Militar assume-se aqui como um instrumento indispensável do Sistema de Forças Nacional, para assegurar a sua operacionalidade, aumentar a confiança, o moral, o rendimento, a autoestima e o bem-estar das tropas”.
Dirigindo-se ao responsável de topo do Exército, da Marinha e da Força Aérea, que orientação estratégica transmitiu o comandante supremo das Forças Armadas? Aparentemente, uma ideia não explicitada: reduza o contingente ao número de efectivos necessários a fim preservar a capacidade operacional para cumprir missões. E outras duas bem explicitadas: no regresso ao quartel, sossegue a malta com o anúncio da entrada em funcionamento do Hospital das Forças Armadas e com a garantia de que haverá missões para estimular a “motivação de quadros e tropas” (cujo pré é tão diminuto).
Já houve certamente comandantes supremos com uma visão mais nobre das Forças Armadas.
o homem que transformou o país no circo da troika... está a representar o seu papel...
ResponderEliminar“Uma, a preservação da capacidade operacional, para assegurar o cumprimento das missões DENTRO e fora do Território Nacional, importante fator de motivação de quadros e tropas”;
ResponderEliminar-Isto foi tirado de um discurso de Oliveira Salazar ????
Zé da Adega
As FA, quanto a mim, já não estão a cumprir o seu objectivo principal, e que justifica a sua existência, de defesa da Nação e do seu Povo, pois ainda não depuseram o PR que apoia um governo ILEGÍTIMO, ou seja, eleito, mas com base numa campanha eleitoral de mentiras despudoradas, em relação às medidas que estão a ser executadas.
ResponderEliminarTenho dito e direi até que este governo e o PR sejam depostos!
ass) Manuel Torres
"Já houve certamente comandantes supremos com uma visão mais nobre das Forças Armadas."
ResponderEliminarPois sim!!!! Mas este calhordas alguma vez teve alguma "visão nobre"
fosse sobre o que fosse?
Este é um discurso manhoso do ex-tenente que fez comissão em Moçambique. Não acredito que os oficiais do Estado Maior das FAP tomem esta lengalenga por uma ordem de comando. Cavaco fala das FA, mas esquece as Forças de Segurança, designadamente a PSP e a GNR. Para estes não há Hospital Militar. Cavaco está a apelar ao silêncio, prometendo um Hospital e exigindo o "regresso aos quarteis". Falta de bom senso.
ResponderEliminarO "calhordas"como aqui foi chamado e bem,sabe que está a orar para gente que não andou pelas bolanhas da Guiné ou em picadas de más lembranças e que só nos livros soube sobre emboscadas e minas de toda a espécie.Tudo que andou por essas e outras bandas e fez o 25 de Abril foi sendo "saneado"ou secado em prateleiras,ao mesmo tempo que foram sendo seleccionados "élites"que garantiam a "bolinha baixa"das tropas com a mais valia da extinção do SMO.Serviço Militar Obrigatório.Em resumo o tal "calhordas"botou faladura para uma versão renovada da ridícula "brigada do reumático",só que mais bem fardada mas melhor "nutrida".
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ResponderEliminarE que, um dia, vai ter o mesmo triste fim da outra...