• José Pacheco Pereira, A culpa é sempre dos mais fracos [hoje na Sábado]:
- «Não sei o que é pior: se é o empobrecimento programado por razões ideológicas que constitui hoje o único caminho do Governo, se é o modo utilitário como a oposição do "arco governativo" usa a pobreza, para logo a seguir dizer que no fundamental não vai mudar nada e seguir a mesma política. Mas sei que político que tem sensibilidade social não anda a fazer campanha eleitoral nem em hospitais nem em lares de reformados, dois locais onde quem está está quase sempre mal, e não escolhe se pode ou não ser visitado. E político que tem sensibilidade social não considera que os dados sobre o crescimento da pobreza e da exclusão social são um dano "colateral", nem anda sempre a formular discursos destinados a justificar que são sempre os mesmos - e são quase sempre os mesmos - a serem penalizados "por viverem acima das suas possibilidades", o leitmotiv "moral" que abre caminho à punição. (…)»
ResponderEliminarNulo. Este discurso é completamente nulo e, mais do que isso, ESTÉRIL. E ligado à prática do seu autor, então, é assim como usar uma gabardine numa tarde de ceifa, ou um bikini numa prova de esqui alpino. Incompreensível, anacrónico e risível.