quinta-feira, março 27, 2014

Uma dívida, dois países

      Apesar de toda a austeridade que em 2015 já verá ascender a 17% do PIB, ou por causa dela, o défice continua elevado e a dívida pública portuguesa está hoje 15 pontos percentuais acima do previsto pela Troika há três anos

• Fernando Medina, Uma dívida, dois países:
    «(…) uma coisa é certa: a atual trajetória não é sustentável. Não há sociedade democrática nem perspetiva económica que sobrevivam durante muito mais anos a um horizonte sem qualquer esperança.

    Contra a mais elementar aritmética e contra o mais básico bom senso político, a maioria propõe-nos uma espécie de pensamento mágico: "Não falemos do problema que ele se resolverá por si". Esta posição, em completa contradição com o apoio alargado que gerou o manifesto "Preparar a Restruturação da Dívida, para Crescer Sustentadamente", significa que atingimos o grau zero das possibilidades de entendimento político no atual quadro parlamentar. De um lado, temos aqueles que olham para o problema da dívida; do outro aqueles que preferem iludi-lo, iludir-se ou iludir-nos.

    Os próximos confrontos eleitorais deverão ser esclarecedores acerca do lado para o qual pende a vontade dos portugueses. Porque há muito precisamos de uma frente política interna coesa, capaz de desenvolver, em Portugal e na Europa, a agenda de políticas com a ambição de inverter o declínio do país.»

2 comentários :

  1. Que "frente interna coesa" é essa? Convinha esclarecer, por favor.

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  2. O PS que se liberte do Seguro... Com esse personagem (e seus conselheiros, diga-se) vai ser mais do mesmo....É preciso gente séria.
    Porra, não posso ter nem um bocadinho de esperança , não digo para mim, mas para o meu neto ?

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