- «Já o que nós todos dispensaríamos era a triste figura que o ministro da Economia decidiu fazer, esta semana, na apreciação parlamentar do seu orçamento setorial. Pires de Lima tem todo o direito de criticar qualquer adversário político; e pode ser assertivo, implacável ou cru nessa crítica. Mas o tom chocarreiro que usou, no debate com os deputados da Oposição e na referência ao presidente da Câmara de Lisboa, ofende as regras básicas da conduta em funções públicas. Chalacear em casa, à mesa do almoço ou na quietude do gabinete, é lá com ele e com quem queira ou tenha de aturá-lo. Na Assembleia da República, não, em caso algum. E, se ocorrer um deslize (ninguém está livre disso), há que retirar consequências (por exemplo, apresentar desculpas).
Já temos, e bem, o lema: se conduzir, não beba. Precisaremos de ter o lema: se discursar, não pareça que bebeu?»
Mas qual é o problema com o registo de Pires de Lima? É parvo e ridículo, mas é opção dele fazer-se ou ser parvo e ridículo. Lamente-se o mau gosto e perguntemo-nos se é gente com esta noção de gosto que queremos a governar-nos.
ResponderEliminarreformas ao patrão.
O Álvaro dava-lhe para as natas...O sucessor dá-lhe mais para a pinga :)
ResponderEliminarA sério. Imaginem que se tinha passado com um ministro de Sócrates!... Que enorme "basqueiro" iria por esse país fora, com exigência de demissão a surgir de todo o lado. A brincar, a brincar, tolera-se tudo a esta gente, ao contrário do que sucedia com o governo anterior.
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ResponderEliminarTem toda a razão, Ernestina!
Penso o mesmo.