O êxito de Passos: numa economia de baixos salários
a educação não é uma prioridade
Sem um mínimo de pudor, Passos Coelho disse hoje: «
É preciso continuar essa aposta que tem sido feita na Educação». Para começo de conversa, eis três gráficos — o primeiro sobre o abandono da qualificação de adultos, o segundo sobre o intolerável agravamento do insucesso escolar e o terceiro sobre a redução em 15% dos alunos no ensino superior — que mostram não apenas os resultados da política de Educação do Governo como a desfaçatez do alegado primeiro-ministro:
Ninguém quer ignorante e inculto, sózinho. É o caso de Passos Coelho, que fez estudos aldrabados, e de vários outros no governo. A razoira deles é pelo mais baixo para se sentirem, enfim, superiores.
ResponderEliminarA ausência de culpa é uma característica da psicopatia!E não duvido de que o alegado primeiro-ministro é um psicopata .
ResponderEliminarTem a comunicação social na mão (todinha) e pode aldrabar de cara séria. E basta que algum justiceiro, na altura própria, chame alguém do PS para averiguações, com verdade ou não ( o C da manha fará de imediato o julgamento), que isto vai mesmo ao fundo. Isto está perigoso.
ResponderEliminarPorque é que quem quer estudar não pode pagar essa educação sozinho?!
ResponderEliminarEu, para tirar um curso superior, pedi um empréstimo que agora estou a pagar enquanto pago os meus impostos.
Impostos esses que são para pagar os estudos de outras pessoas, sendo que entre elas existem muitas que lá se encontram por obrigação ou que apenas recorrem ao ensino para obter os financiamentos que esses cursos pagam.
Eu, enquanto cidadão que estuda para desenvolver as minhas capacidades e criar uma situação melhor para mim e para a minha família dou por mim a ter que pagar pelos meus estudos assim como a ter que pagar estudos de outras pessoas que poderiam recorrer à mesma via que eu para estudarem.
Assim, não se entende que se force os estudos às pessoas se as mesmas não as querem ter...
O seu raciocinio, anónimo das 09:51 é válido...se a sua filosofia for o seu umbigo e o egoismo.
ResponderEliminarEstá no seu direito. Mas tem de saber que esse tipo de raciocinio faz de si um...bem digamos alguém pouco solidário.
A educação é um pilar de desenvolvimento de uma sociedade. Como tal, o esforço para ter uma sociedade educada deve ser de todos, não apenas de quem pode. A educação hoje em dia não é uma escolha, é uma necessidade.
O leitor pagou os seus estudos com um empréstimo, optimo, teve condições para tal. E os que querem estudar mas não tem condições para obter empréstimos?
Penso que a vida de um país tem prioridades, e os seus cidadãos são os primeiros a ter de se envolver na escolha dessas prioridades. Milhões são gastos em fundações, em estudos, em banqueiros, em gente menos digna e não se levanta uma mosca para denunciar a situação. Mas para a educação?! Alto lá que me estão a ir ao bolso!
Prioridades...
Se a educação é solidária, num exercício utópico, se todos os formandos saírem do país o conhecimento vai com essa pessoa... logo a conclusão que se chega é que o ensino não é solidário, é mesmo individual porque é a pessoa que o obtém que adquire as suas vantagens (embora esse conhecimento possa ser extravasado para a sociedade indirectamente).
ResponderEliminarNão se trata de ser solidário ou não, mas que me provocam esforços desnecessários aqueles que realmente querem estudar desvirtuando o sistema de ensino.
Nota: O financiamento obtido foi através das linhas de financiamento com garantia do estado, o que, para todos os efeitos elimina a questão daqueles que não conseguem obter financiamento, excepto se se quiser formar num curso com menos empregabilidade.
Ó anónimo das 9h 51m,francamente!Os cidadãos pagam impostos para que os mesmos sejam utilizados em prol de todos. Porque são objetivos da República - logo da sociedade - o BEM COMUM e a COESÃO SOCIAL.As políticas públicas têm, isso sim, de ser bem planeadas e digamos, melhor executadas.E para "ajudar" a cumprir com "tudo isto" a educação - para todos - não pode ser, nem um pouco, descurada.Por outro lado ainda - a CRP prevê - a liberdade de escolha entre estabelecimentos públicos e privados. Claro, só há liberdade de escolha, se as opções forem, no mínimo, similares, em qualidade.Depois, e o pagamento?No ensino súperior público, por ex., paga só uma parte da despesa, porque a outra, é paga em grande parte, pelos impostos de todos.Se optar pelo privado, poderá pagar a sua formação superior pela totalidade.De qualquer modo,uma sociedade global mais instruída, educada e participativa é sempre uma + valia para TODOS. É que ainda há a saúde, a segurança, a justiça,a segurança social,...
ResponderEliminarNão pude deixar de constatar: Imposto, por definição é uma prestação coactiva, definitiva, unilateral, estabelecida pela lei, a favor de uma entidade incumbida da prossecução de uma função pública, para a realização de fins públicos, sem carácter sancionatório.
ResponderEliminarAssim, se esta prossecução de funções públicas for incumbida em prol de uma determinada classe da sociedade não é em prol de todos, isto é, está a dar autorização para defender os banqueiros!!