domingo, abril 12, 2015

— Sinto-melhor assim... — respondeu-me, simplesmente...

    A propósito da recente declaração de António Guterres de que não é candidato a candidato a Presidente da República, lembrei-me de uma pequena história ocorrida, há poucos anos, à chegada ao aeroporto de Newark, no final de uma viagem de Lisboa.

    Quis o acaso que nos encontrássemos ambos, lado a lado, na longa fila que sempre se forma em direcção às cabines onde se faz o controlo dos passaportes.

    Ora, sendo Guterres já há muito alto comissário da ONU para os Refugiados, tinha, naturalmente, passaporte diplomático - o que lhe daria direito, como era norma, a um acesso mais privilegiado ao controlo de entrada por uma fila muito menor, quase nula...

    E, no entanto, ali estava no meio dos passageiros comuns, como eu e muitos mais...

    Perguntei-lhe, naturalmente, por que razão não aproveitava as benesses diplomáticas que o que cargo lhe oferecia.

    - Sinto-melhor assim... - respondeu-me, simplesmente...

    [É apenas uma pequena história, mais é capaz de dizer muito do homem que acaba de declarar que não quer candidatar-se a substituir Cavaco em Belém...]

16 comentários :

  1. São pequenos nadas, com a majestosa importância deste caso aqui trazido,que nos falam,com a relevância maior,das diferenças, de facto,existentes entre homenzinhos do jaez de Cavaco,Passos,Portas,Marcelo,Marques Mendes e quejandos e Homens com a dimensão humana e cívica de António Guterres.

    Que desconforto se sente, quando vivemos num país, ainda, tão pobre!(...)

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  2. Deste é que nunca se ouve dizer que entregou o governo à Direita, e demitiu-se sem sequer abrir porta a outras soluções internas.

    Devemos-lhe muito, ah, devemos devemos. E o PS também.

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  3. Talvez os portugueses não mereçam um presidente desse calibre.
    Vamos ter um presidente chico esperto tipo Marcelo.
    É desses que os portuguesinhos gostam.

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  4. Talvez os portugueses não mereçam um presidente desse calibre.
    Vamos ter um presidente chico esperto tipo Marcelo.
    É desses que os portuguesinhos gostam.

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  5. Voltou costas à pátria e à esquerda em Portugal num dos momentos mais dramáticos da vida pública portuguesa. Para quem está na política há mais de 40 anos é, simplesmente, inadmissível. Tinha o dever patriótico de responder à chamada.

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  6. Bem c sr miguel n publicou mu comentário entre este cobardolas e o encobridor d pedofilos é mau demais o ps deixar nos esta escolha

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  7. Virou costas à pátria?!
    Entregou o poder à direita?!
    Não, simplesmente fez o que o povo soberano lhe pediu, ao derrota-lo nas autárquicas de 2001, demitiu-se.
    Ou seja, devolveu o poder ao povo.
    Este depois escolheu mal?
    Paciência, são os riscos da democracia!

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  8. "dom abr 12, 11:10:00 da tarde",

    atão, mas isso não foi o que sucedeu tb com Socras?

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  9. É difícil encontrar pessoas com a dimensão de Guterres, em todos os partidos, em muitos países. Ao ponto de podermos pensar que a recusa não se deve apenas a razões pessoais. Talvez Guterres pense que está melhor fora da ONU que em Belém, talvez pense que não seria o melhor PR nesta altura, talvez pense que a unanimidade que se instalou rapidamente podia desaparecer, talvez acredite na sua missão atual e não queira ir a eleições, não por medo, mas para poder continuar a fazer o trabalho que gosta de fazer. Temos pena. Mas eu prefiro um António Guterres que tenha mais que fazer que ser PR.

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  10. Guterres fez aquilo que Passos já devia ter feito há muito tempo : devolveu a escolha ao povo quando percebeu que o povo já não o queria.
    Mas o Guterres é que é o cobarde...O Socrates é que é o cobarde...
    Ide levar na peida, direita da merda e esquerda cegueta.

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  11. "Tinha o dever patriótico de responder à chamada"? Ai tinha? pois eu digo que já deu muito, o seu melhor a este pais e digo que o pais o tratou mal, e desprezou, substimou e humilhou (políticos, pares, comunicação social, opinion makers, malandros e baralhadores de todos os calibres, despeitados e vingadores, e o próprio povo ignaro a quem ele tanto queria bem) não mostrando um mínimo de consideração,reconhecimento e gratidão pela sua dádiva à causa publica.. A politica em Portugal tornou-se uma actividade perigosíssima. Talvez cada pais tenha os políticos que merece.

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  12. Guterres é um bom homem, sem dúvida, mas já não é um bom político.


    Eu comprar-lhe-ia não um, mas muitos carros em segunda mão. Mas não o voltaria mais a pôr no "cockpit" do meu País com os meus filhos sentados na cabine.


    Nesse nível de responsabilidades, só as boas intenções não bastam.


    Guterres desistiu SEMPRE sem dar luta, em nome da lealdade e do "fair-play", mas sem nunca ver que não estava a jogar com árbitros ingleses - e isso é imperdoável!


    Desistiu na despenalização do aborto e na Regionalização (que são aliás as duas únicas e pífias vitórias eleitorais do jogral Marcelo em toda a sua vida política!), desistiu de lutar por uma maioria absoluta, desistiu de assumir que, com METADE DOS DEPUTADOS na A. R., nunca poderia ser derrubado por uma moção de censura e desistiu, enfim, face a uma derrota eleitoral não por aí além pesada e com contornos obscuros, que aliás DEVERIAM TER SIDO MAIS INVESTIGADOS, nomeadamente a CHAPELADA DESCOMUNAL que constituíu a "vitória" do bobo Santana Lopes em Lisboa!


    Mais derrotado do que isso foi o pasos coelho em 2013, e novamente chumbado em 2014, e inda aí anda a pavonear-se, na descontra...


    Guterres, pelo contrário, com toda a sua honestidade não teve estômago para nada e, em consequência, arrastou o PS e o País para o começo da desventura fatal em que hoje se encontram.


    Acho muito bem que continue a gozar da estima de todos nós, como boa pessoa, mas nada mais. Ele lá sabe.


    Quem tem ambições políticas de topo, não pode ter nervos de casquinha de ovo.

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  13. sente-se melhor deixando o país entregue a um presidente de direita

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  14. Este anterior comentador tem uma visão rasteira e condescendente do que é ser bom politico e do que é ser boa pessoa. Não se enxerga.

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  15. Um bom homem, mas um péssimo político.

    Sempre teve, e continua a ter, falta de tomates para fazer o que quer que seja na política portuguesa.


    Risquem esse nome já.

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  16. Faz muito calculo mas continua sem saber fazer contas de merceeiro. Vai deixar na presidência um zero à esquerda, entertainer de stand up comedy. Pode ser que volte quando formos todos refugiados em Espanha.

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