quarta-feira, novembro 18, 2015

Terrorismo/Cavaco/Novo Banco


Fernando Medina na TVI 24:
    «A questão do Novo Banco é uma daquelas histórias que nós vamos conhecendo às fatias. Foi-nos vendido no início que esta [a resolução] era a melhor solução, porque era uma solução sem custos para o contribuinte; depois, foi tentado um sistema de venda rápida; depois, foi mudado o sistema (faz-se a negociação, não é com o primeiro, é com o segundo); depois, chega-se a uma situação em que se percebe que não há comprador; depois, decide-se o adiamento da venda, sempre com o argumento de que isto não terá custos para os contribuintes…

    Passam as eleições, et voilà, começou a chegar a primeira factura, isto é, o apontar de que o Novo Banco necessita, pelo menos, de uma capitalização de 1400 milhões de euros para satisfazer os rácios de capital mostra uma deterioração da situação e evolução do Novo Banco, mas mostra, acima de tudo, que alguém vai ter de pagar este valor. Porque este valor das duas, uma: ou é pago pelo Estado, que mantém a ambição da venda por 4900 milhões, ou, então, vai ser pago a desconto pelo cliente que comprar o Novo Banco. Isso significa que esse valor vai ter de ser pago por alguém e os alguéns são naturalmente os contribuintes portugueses, seja por via directa ou, fundamentalmente, também por via indirecta.

    Este é talvez dos principais e primeiros problemas que estará na mesa do próximo governo.»

5 comentários :

  1. Toca a nacionalizar ou a falir. Avante camaradas!

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  2. Por esta e por outras que devem estar escondidas debaixo do tapete, além do BPN, dos submarinos, da casa no algarve, da tecnoforma, etc...que eles não querem largar o poder! Estão borrados! Cagados...seus merdosos! Cheiram mal!

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  3. Tenho certas dúvidas de que surjam outros candidatos à direita.

    Neste momento esta confusão arranjada pelo Cavaco e Cª é de grande utilidade para o Marcelo.

    O Marcelo tem vindo a fazer uma pseudo campanha ao centro demarcando-se, fingidamente, das posições desta trupe.

    Caso ganhe as eleições,não tenho dúvidas,de que vai fazer o jogo dos seus apaniguados.
    Se é a curto ou médio prazo, aí é que reside a minha dúvida, embora pense que esta última permitirá que o PSD "pinte" a sua cara, mudando de líder, por forma a ser concretizada a santa aliança ao centro, vulgo PS/PSD.

    Só um presidente não comprometido com o "centrão" é que poderá evitar mais uma catástrofe para Portugal e assim sendo, à partida, só vejo um candidato, Sampaio da Nóvoa.

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  4. Sim. Sampaio da Nóvoa.

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