• Fernanda Câncio, Uma ministra para a história:
- «(…) E se assim o senti, suponho que os negros portugueses - essa categoria constitucionalmente interdita, já que a lei fundamental proíbe a anotação ou a contabilidade nessa matéria - o terão sentido também. Mas, li ontem várias vezes e vindo de várias vozes, falar na cor de Van Dunem é errado e reforça a discriminação: o que interessa é a qualificação para o cargo. O mesmo foi dito em relação aos secretários de Estado Ana Sofia Antunes e Carlos Miguel, ela cega e ele de ascendência cigana. Percebo a preocupação, mas não concordo. Sim, deveria ser natural e normal ver negros no governo, como deficientes e ciganos; deveria ser normal termos muitas mulheres nos executivos. Mas não tem sido; não é. Daí que faça sentido relevar quando sucede; daí que seja tristemente inevitável contar o número de mulheres. Sabendo distinguir entre a absoluta grosseria de um Correio da Manhã que titula "Costa chama cega e cigano para governo", reduzindo as pessoas a uma classificação puramente discriminatória e até chocarreira, e os jornais que fizeram jornalismo. E fazer jornalismo é dizer, proclamar, festejar isto: ontem fez-se história. E foi muito bom.»
Muito bem Fernanda Câncio. A humanidade já chegou a um ponto extremo de exploração/discriminação do homem pelo homem, em todos os sentidos, por isso, ao confrontar-me com o que aconteceu na formação deste governo, quase que nem acredito, mas, na realidade fico muito esperançado que algo vá mudar... e para sempre, para melhor!!!
ResponderEliminarViva Costa, viva Sócrates, viva o PS socialista, não social-democrata, viva a mudança para um país melhor e solidário - fora de vez com os criminosos que nos (des)governavam do PSD/CDS!!!
MCTorres
E X C E L E N T E! Faço também minhas as palavras desta grande jornalista. M.
ResponderEliminarEu adorei vêr a Drº Francisca a assinar o "kolamaso" - por natureza e por razões familiares eu gosto dos Africanos - espero que a drª Francisca faça um bom trabalho.
ResponderEliminarZé da Adega o da esperança
Nem comento os títulos como o do CM nem comento os comentários. Não comento. Sinto que seria dar mais força ao que não quero que exista ao que quero que já não exista.
ResponderEliminarÉ tão discriminatório diminuir com enaltecer o circunstancialismo.
ResponderEliminarO facto que subsiste é que são minorias e por esse facto menos provável que façam parte do que quer que seja.
Excelente Fernanda Cãncio!
ResponderEliminarMiguel, amigos e vizinhos do bairro do CC, eu que estive rodeado de papéis durante toda aquela tarde, deixo um pedido: alguém pode destacar, ou linkar se existir já, esses fragmentos do vídeo da tomada de posse descritos pela Fernanda Câncio sobre a ministra Francisca Van Dunen?
ResponderEliminarFrancisca Van Dunem, uma surpresa no Governo de Costa (isto é o que de melhor encontrei no Google Vídeos)
www.rtp.pt/noticias/politica/francisca-van-dunem-uma-surpresa-no-governo-de-costa_v876862
«Daí que ontem me tenha surpreendido a comoção com que vi Van Dunem, com quem nunca na vida falei, a avançar, de forma que me pareceu particularmente altiva (imperial, apetece dizer), para a declaração e a assinatura.»
ResponderEliminarpassos coelho chama um paneleiro para menistro dos estrangeiros e um sociopata para menistro das finanças do seu guverno
(manchete não feita do correio da manha, em Junho de 2011)
ResponderEliminarÚLTIMA HORA
passos coelho chama uma loira burra e alcoólica para menistra da justissa, uma nulidade para menistro da Economia (o álvarinho) e um intrujão, como ele (o relvas), para menistro dos assuntos parlamentares do seu guverno
(manchete não feita pelo correio da manha em Junho de 2 011)