quinta-feira, setembro 22, 2005

Os grandes mistérios do Universo [2]

O que fazem os magistrados durante as férias judiciais (quando não estão de turno)?

21 comentários :

  1. Estão com os coronéis e generais no golfe ou na Quinta do Lago...

    Abraço da Zona Franca

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  2. Se a má-fé pagasse imposto...Com conhecimento de causa, posso dizer, com toda a propriedade, que os juízes apenas aproveitam aí uns 15 dias de férias e o resto dos "meses ditos de férias" trabalham. Ora, o amigo "freddy" acha que este “pessoal” é assim tão bem pago que pode ir para o golfe ou para a Quinta do Lago? Em Portugal agora é moda atacar sempre os mesmos - Magistrados Militares e toda a Função Pública em geral. Existe uma larga franja da sociedade que ainda não percebeu ou não quer perceber que os ricos, aqueles que o são verdadeiramente, são os empresários, aqueles que vivem dos "negócios"; não aqueles que trabalham com um simples vencimento, pré-determinado. Mas porque é que pessoas como o “freddy” não estudaram? Porque é que não foi para Magistrado, Médico, Engenheiro, ou se dedicou a ser um “empresário empreendedor” para assim poder ir “jogar golfe na Quinta do Lago?” Não quis queimar as pestanas? Preferiu antes beber umas "imperiais" ao fim do dia, em vez de estudar? Paciência! Agora aguente-se! O êxito profissional tem atrás de si anos e anos de aturado estudo (até ao fim da vida!).

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  3. Devem estar com os professores universitários (V. M. e outros) que conseguem ter a sorte ou o mérito de serem pagos principescamente por pareceres jurídicos ou técnicos de meia página que valem ordenados de muitos meses de colegas de outras áreas científicas e sobre os quais incide apenas uma taxa de 10% no IRS!

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  4. Amigo Delfim, tem alguma coisa contra os ricos? Eu não.
    Agora tenho muita coisa contra os que recebem muitas mordomias à custa dos privados, empresários ou não (como eu) que são os únicos que metem dinheirinho fresco nos cofres do estado. E não me venha com a cantiga q os fpublicos tb pagam impostos pq na prática é falso. Chulos.

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  5. Pelos vistos a trabalhar, pois afinal só gozam ubs 15 dias de férias...

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  6. E durante o ano judicial, o que é que fazem? Não será a generalidade dos casos, mas dou este exemplo. Há anos um colega meteu uma lista telefónica dentro dum processo de um juiz dum tribunal superior. Um ano depois voltou ao gabinete do colega e constatou que a lista telefónica se mantinha impávida e serena dentro do processo. O tempo haveria de solucionar o caso...

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  7. Ora bem. Fui vizinho de um desembargador da Relação do Porto que, garanto-o, não saía de casa durante a semana. À quinta-feira, um motorista ao volante de um Nissan Primera, ia lá deixar um monte de processos. Que, também vi sair, mas em menor quantidade e volume. Quanto às férias, servem para passear em Moledo do Minho (PGR) ou serem apanhados na A2, com motorista evidentemente, a 200 à hora...

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  8. D'asss, meu caro, não compreendeu a ironia. Eu "criticava" o freddy pela afirmação que fêz. (Que ele, tal como todos nós aqui, somos livres de expressar o nosso pensamento. Daí a grande virtude dos blogs). E dei como exemplo a Quinta do Lago que ele próprio tinha mencionado. Eu até sou conservador! Agora, não posso deixar passar em claro a sua última afirmação: não estou a defender este ou aquele sector, mas quando diz que apenas os "empresários são os únicos que metem dinheirinho fresco nos cofres do Estado e que os f. publicos não pagam impostos”, tal não é verdade a nível fiscal. Informe-se. Mas também se quiser que o Estado e todo o edifício que foi construído laboriosamente ao longo dos anos seja destruído, faça favor: quando tiver dele necessidade para algum “subsídiozinho” é natural que “ele” já lá não esteja com o respectivo “chapéu de chuva”.

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  9. Para quê tanto ruído, então? Se já trabalham nas férias, não lhes fará qualquer diferença!?
    Não, não se trata de invejas, tão pouco de estigmatizar grupos profissionais. Dados certos privilégios que, em sua época, tinham uma razão de ser, a luz da lógica reinante, nos dias de hoje já não farão sentido. Que sentido faz, numa sociedade que defende a igualdade, privilégios do tempo da outra senhora como, por exemplo, ter 2 meses de férias e o de serem seres intocáveis, um grupo profissional sem qualquer fiscalização por parte de orgão independente? Se a ideia de que em qualquer grupo profissional haverá bons e maus elementos é pacificamente aceite, então quem faz a avaliação do desempenho destes senhores? E, provando-se a sua incapacidade na gestão administrativa dos tribunais, porque não reformular isto e entregar a administração a profissionais dessa área? Deixemo-nos de tretas e do "no meu caso", "no meu grupo profissional" e pensemos sem olhar ao eu, Portugal agradece.

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  10. Por estes olhos que a terra há-de comer, nos tribunais vos garanto que não estão.

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  11. Tomara eu que os mistérios do universo fossem como este...
    Para quem não seja acéfalo (à atenção do CC), é muito fácil de resolver este mistério com outro mistério.
    Por que será que o mês de Setembro (ao qual se junta o último dia antes de férias judiciais, por razões técnicas que não importa aqui explicar) é um dos mais produtivos do ano - senão o mais produtivo -, apesar de só ter 15 dias e de poucos julgamentos serem agendados para o mesmo (por razões que se prendem com o movimento anual dos juízes)?
    Será porque os juízes fizeram as sentenças em férias, em casa, e depois “entregaram-nas” no tribunal após férias?

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  12. Ó anónimo das 12.16, não sabíamos que os juízes também tinham spin doctors, neste caso spibdoctor, significant progress in the blogs.
    Não há mistério, é mentiroso.

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  13. Pelo que tenho lido neste blog, os seus autores ou estão aqui a fazer um frete a terceiros, ou são daqueles típicos portugueses que invejam tudo e todos, gostando de lançar lama contra os que – no seu mesquinho modo de ver – gozam de maiores benefícios.
    O trabalho que desenvolvem é apenas destrutivo, ‘torcendo’ os argumentos a favor daquela distorcida visão.
    Certo é que têm conseguido o seu objectivo – muitos outros acabam por vir aqui comentar as matérias, apoiando os pontos de vista dos autores, demonstrando que neste País, para além do futebol, dizer mal é desporto nacional.
    Tais comentários acabam por levar respostas de pessoas que se sentem afectadas.
    E contra-respostas dos despeitados.
    Ora, é isso mesmo o que pretendem aqueles seres.
    A não ser dada resposta, o ‘blog’ acaba… deixa de dar ‘luta’… cai no limbo…

    Assim, proponho que as pessoas sérias deixem aqui de fazer comentários.
    Vamos apenas deixar que o veneno dos autores actue sobre eles próprios!

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  14. Os juízes continuam a escrever no blog em vez de fazerem sentenças...

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  15. Caríssimos visitantes :
    É só para informar que os autores deste blogge são todos ex-condenados a pena de prisão, um deles por abuso sexual sobre menores

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  16. Para manter o mesmo nível, aqui vai a resposta para o Miguel Abrantes (que fazem os magistrados em tempo de férias?):
    - enrabam curiosos.

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  17. os magistrados, em férias, fazem tudo aquilo que qualquer pessoa normal faz: dormem, passeiam, jogam, vão à praia; só mesmo nesta triste miséria de país, que, infelizmente, pouco se adiantou ao portugal ultramarino (as minúsculas são propositadas) é que se resolveu questionar tudo e todos e tentar retirar a credibilidade e a diginidade a todas as pessoas que exercem a causa pública;
    já agora, este tipo de comentários ranhosos e indecorosos não deixam de contribuir para a miséria do país; ainda que provenham de juízes, ou de pessoas que se intitulem como tal.

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  18. anonimo 11:31 PM, Setembro 24, 2005

    Então as férias dos magistrados coincidem com o período das férias judiciais?

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  19. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  20. Cinco pessoas morreram e cem ficaram feridas, esta madrugada, quando tentavam chegar a Ceuta, cidade autónoma espanhola no norte de África. As vítimas faziam parte de uma avalancha de imigrantes ilegais, que tomou de assalto a vedação, em arame farpado, que separa o enclave espanhol de Marrocos. A Comissão Europeia está preocupada com a situação.



    SIC





    O chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou, em resposta ao incidente, que será enviado, de imediato, um contingente de 480 soldados para apoiar a Guarda Civil nas fronteiras de Ceuta e Melilla com Marrocos. Os efectivos entrarão em acção ainda esta tarde e o seu papel será meramente “dissuasório”, asseguraram fontes militares.

    A última avalancha de imigrantes ilegais, que aconteceu esta madrugada em Ceuta, terminou em tragédia. Depois de horas de confusão, a primeira vice-presidente, María Teresa Férnandez de la Veja, confirmava a existência de dois mortos do lado espanhol e três do lado marroquino.

    Fontes do hospital de Tetúan, para onde dois dos feridos foram encaminhados, asseguram que estes apresentavam ferimentos provocados por balas de borracha. Os Médicos Sem Fronteiras denunciaram também a morte de um bebé do lado marroquino.

    Oitenta terão conseguido entrar em território espanhol

    O delegado do Governo, Jerónimo Neto, explicou que entre 500 a 600 imigrantes tomaram de assalto os três metros de vedação da vala fronteiriça, na zona do aglomerado populacional de Berrocal e que, até ao momento, os serviços sanitários atenderam cerca de 100 feridos.

    A Delegação do Governo que, entretanto, abriu um inquérito para apurar o sucedido, estima que cerca de uma centena de indivíduos terá conseguido penetrar em território espanhol. Muitos deles apanharam táxis numa estrada anexa à fronteira.

    Precedentes em Melilla

    Nos últimos dias produziram-se vários assaltos semelhantes em Melilla, a outra cidade autónoma de Espanha no norte de África.

    O último teve lugar esta terça-feira, quando cerca de 500 imigrantes de origem subsariana protagonizaram uma avalancha imigratória na cidade. Entre 120 e 200 indivíduos lograram entrar em solo espanhol.
    Estas vagas de imigrantes a Melilla fizeram transbordar o Centro de Estância temporária de Imigrantes (CETI), que já ultrapassa, em dobro, a sua máxima capacidade.

    O Ministério do Interior anunciou ontem novas medidas de segurança a aplicar na vala fronteiriça de Ceuta, entre elas, novos sensores e mais 40 agentes da Guarda Civil, uma medida considerada “insuficiente” pela Associação Maioritária do Instituo Armado.

    Comissão Europeia está preocupada

    A Comissão Europeia considera que os incidentes na fronteira entre Ceuta e Marrocos demonstraram a necessidade de uma "resposta comunitária".

    A porta-voz da Comissão, Françoise Le Bail, considera que o problema da imigração se mantém "extremamente delicado e extremamente político", sendo que é normalmente tratado pelas autoridades nacionais de cada país.

    Apesar disso, considerou, incidentes como o de hoje "exigem uma resposta comunitária".

    O assunto está a dominar a cimeira hispano-marroquina que decorre hoje em Sevilha, tendo já sido discutido num encontro entre os chefes da diplomacia dos dois países.

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