sábado, dezembro 10, 2005

Sugestão de leitura – “Não é nas leis que estão os males do sistema judicial”

António Marinho escreve no Expresso sobre as “Reformas na Justiça”. Eis um extracto:

    “Todos os ministros da justiça alteraram as leis, nomeadamente os códigos de processo, para fazerem as suas reformas. Os códigos (civil, penal, custas judiciais, processo civil, processo penal, etc.), já foram alterados dezenas de vezes e o resultado é sempre o mesmo. A justiça está cada vez pior.

    Nunca os magistrados e os funcionários ganharam tanto; nunca os cidadãos pagaram tanto pela justiça; mas nunca a justiça esteve tão mal e nunca os cidadãos tiveram tantas dificuldades em aceder aos tribunais.

    Será que nenhum governante compreende que não é nas leis que estão os males do nosso sistema judicial?”

13 comentários :

  1. Nunca os magistrados e os funcionários ganharam tanto ?

    Então porque é que o vencimento dos juízes e magistrados não é actualizado há 14 ANOS , enquanto que a função pública já sofreu alterações de carreiras e actualizações por diversas vezes ?

    ResponderEliminar
  2. Sáb Dez 10, 02:58:07 PM

    Mentiroso!

    ResponderEliminar
  3. Querem melhorar drasticamente a Justiça?

    A solução é simples:

    1º - Corta-se em 50 % nos vencimentos dos magistrados e funcionários (com excepção dos que violam o segredo de justiça, que esses até merecem um aumentozinho, a ser pago, em partes iguais, pelos donos dos jornais, para não sacrificar o erário público e não levar os jornais à falência).

    2º - Elimina-se o Código das Custas. A Justiça passará a ser gratuita para todos (quando muito, paga-se uma pequenina taxa moderadora, como nos hospitais).

    3º - O António Marinho vai para Ministro da Justiça.

    4º - Criam-se 2 escalões no Código Penal: um para a classe A (arraia miúda), outro para a classe B (políticos e VIPs).

    5º - Os processos da classe B têm prioridade absoluta: são logo arquivados à nascença, por uma questão de celeridade e economia, e para garantir que no seu decurso não são cometidos erros nem se deixam manipular por misteriosas cabalas ou urdiduras.

    Acham o programa demasiado ambicioso?

    Então, não há problema: aplique-se apenas a medida do ponto 5º e garanto-vos que todos os problemas da Justiça cessarão no mesmo instante, sem necessidade de recorrer às 4 primeiras mdeidas!

    ResponderEliminar
  4. Funcionários nunca ganharam tanto?
    Nem em sonhos é verdade.

    Este António Marinho é mesmo advogado?
    Comprou-o por correspondência?
    Ou pura e simplesmente fugiu de um manicómio.
    Parece-me que esta última será a história da sua vida.

    Bem o actual bastonário da OA, quando ainda era candidato disse a respeito deste individuo (António Marinho) "parece o exterminador implacável".

    AM atire-se ao mar. A humanidade merece

    ResponderEliminar
  5. A mentalidade de juiz-sargento está expressa no comentário anterior. É a que prevalece em Portugal.

    ResponderEliminar
  6. E no outro anterior também.

    ResponderEliminar
  7. de que blogue juridico serão estes comentadores ?

    ResponderEliminar
  8. Gosto de ler o Marinho. Não tem medo de dizer as verdades.

    ResponderEliminar
  9. Post 04h01;

    O seu ponto 5 já está em vigor há muito tempo.

    ResponderEliminar
  10. Sr Magistrado,
    Vá trabalhar que é para isso que lhe pagam. E muito.

    ResponderEliminar
  11. O anonimo das 2h e 58m, a preocupação é os aumentos e as carreiras, para o que faz pode ate ganhar muito, não sei se não é, mas pode ser.

    O problema para o cidadão não é os ganhos e as carreiras, é a PRODUTIVIDADE vs EFICACIA PROCESSUAL.

    Mas se sentem assim tão mal pagos, que é aquilo que nos, povo, podemos pagar, então se há liberdade, tambem a há, para procurarem novo patrão, ou abrir um escritorio de advogados.

    será que é preciso dizer bem alto, que quem lhes paga as "carreiras" são os milhões de portugueses que trabalham por conta de outrem.

    Que morbidez.

    ResponderEliminar
  12. É verdade, ordenados e reformas de 5 000 € para cima. Trabalhem!

    ResponderEliminar