Basta dar uma vista de olhos pelas caixas de comentários para verificar que o CC é devorado com um inusitado entusiasmo. Alguns leitores, arriscamos a hipótese, estão permanentemente de plantão. Ocupam o tempo a reunir letras, enviando-as para a caixa de comentários mal um novo post é editado, mesmo antes de ler o seu teor. São especialistas em ruído. Eis um extracto de um comentário que, por acaso, não é um comentário-tipo:
Da leitura deste comentário fica a ideia de que retirámos do contexto uma frase para zurzir indevidamente na corporação dos magistrados judiciais. Não corresponde à verdade.
No “Relatório Anual - 2004”, intitulado “O Estado dos Serviços nos Tribunais” (cf. Boletim Informativo do Conselho Superior da Magistratura, Julho de 2005, pp. 12-16), que faz a súmula das inspecções judiciais promovidas, considera-se que existe um conjunto alargado de tribunais (94 para ser mais preciso) que, sob uma óptica de “produtividade” e de “apreciação global”, “apresentam níveis de funcionamento notoriamente deficientes” [sublinhados do relatório]. Veja-se aqui, por exemplo.
E se dúvidas houvesse, até um proeminente membro do Conselho Superior da Magistratura, a acreditar nos media, se viu forçado a dar uma no cravo e outra na ferradura: ‘Edgar Lopes frisou, ainda, que em alguns dos Tribunais mal classificados, a culpa não deve ser atribuída exclusivamente à pouca produtividade dos juízes, mas, “em grande parte”, ao “excesso de processos”.’ [sublinhados nossos]
As classificações já nós as conhecemos: mais de 96 por cento dos juízes “avaliados” obtiveram classificações de “bom” ou “muito bom”.
No “Relatório Anual - 2004”, intitulado “O Estado dos Serviços nos Tribunais” (cf. Boletim Informativo do Conselho Superior da Magistratura, Julho de 2005, pp. 12-16), que faz a súmula das inspecções judiciais promovidas, considera-se que existe um conjunto alargado de tribunais (94 para ser mais preciso) que, sob uma óptica de “produtividade” e de “apreciação global”, “apresentam níveis de funcionamento notoriamente deficientes” [sublinhados do relatório]. Veja-se aqui, por exemplo.
E se dúvidas houvesse, até um proeminente membro do Conselho Superior da Magistratura, a acreditar nos media, se viu forçado a dar uma no cravo e outra na ferradura: ‘Edgar Lopes frisou, ainda, que em alguns dos Tribunais mal classificados, a culpa não deve ser atribuída exclusivamente à pouca produtividade dos juízes, mas, “em grande parte”, ao “excesso de processos”.’ [sublinhados nossos]
As classificações já nós as conhecemos: mais de 96 por cento dos juízes “avaliados” obtiveram classificações de “bom” ou “muito bom”.
Ó Abrantes, então dás uma no cravo outra na ferradura...
ResponderEliminar«a culpa NÃO DEVE ser atribuída exclusivamente à pouca produtividade dos juízes, mas, “EM GRANDE PARTE”, ao “EXCESSO DE PROCESSOS”.’
Ainda queres mais claro ou queres que te faça um desenho ?
Fantástico CC!, quanto mais toca nas "feridas" da justiça e nos "justiceiros", mais a rapaziada infantilmente zurze no mensageiro.......
ResponderEliminar.
É de um ridículo absoluto, a preocupação do "corpo justiceiro" em comentar o que na realidade é o podre sistema corporativo da justiça!!!!!!!
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Será importante salientar que, o que aqui se escreve não poderá ser extrapolado para todos os agentes da justiça.......mas "apenas" para a maior parte!!!!!!, quanto aos outros, à "boa" minoria, parabéns para o seu trabalho.
Sou professor e gostaria que o "Miguel" comparasse as "avaliações" dos professores (ou de outros grupos...) e as avaliações dos Juizes...
ResponderEliminarÓ "Miguel", se não fosses o bobo da corte do PS o que querias ser...?
ResponderEliminarSeg Fev 27, 10:53:56 AM
ResponderEliminarFaça um requerimento ao Miguel, nos termos do CPA, e fundamente o pedido.
O problema da avaliação dos juizes por entidades externas, é colocado aqui neste blogue por quem sabe do que fala:
ResponderEliminarA vontade do Miguel Abrantes era evidentemente, poder um dia inspeccionar o trabalho dos juizes...no seio da administração pública.
Atenha-se ao que faz- e deixe o resto em paz, caro Miguel Abrantes!
Você nunca teria capacidade para inspeccionar isenta e imparcialmente!
Logo, este seu post é um equívoco.
Seg Fev 27, 11:39:56 AM
ResponderEliminarSe calhar o Miguel poderia então querer ser magistrado.
Cá por mim,pelo que leio, o que o autor do blogue realmente gosta é de fazer de savonarola, em pacote instantâneo.
ResponderEliminarE não o digo por graça. O que de facto resulta destes posts todos que se podem ler por cá, é uma tendência, com laivos de alguma perturbação, para atacar certas classes profissionais.
Fá-lo com algumas razões de fundo, porque as há- quem é que está isento de críticas sérias seja em que profissão for? Mas fá-lo tendenciosamente, escolhendo tudo o que lhe pode servir para atacar de modo contundente e usando uma linguagem de ironia falhada porque demasiado achincalhante.
E é aí que denuncia o intuito persecutório a uma classe profissional, neste caso a dos juizes e magistrados.
Porque o faz, se calhar nem ele o sabe...mas conviria consultar alguém que o pudesse ajudar psicologicamente- e isto sem ofensa pessoa, porque em matéria de obsessões ninguém está livre de apanhar o vírus.
O Miguel é o "supra-sumo" do conhecimento, da isenção, da independência, da sabedoria. É o impoluto em pessoa, devia ser nomeado secretário-geral das Nações Unidas com poderes totais sobre todas as nações do mundo.
ResponderEliminarSou uma simples empregada de escritório e tenho revolta pela atitude de perseguição do autor deste blogue a certas classes e pessoas. É indecente e só revela falta de bom senso, se não mesmo, uma perturbação do foro psíquico.
ResponderEliminarConcordo por isso com aquilo que disse o comentador das 12:29:33 PM e fiquei também esclarecida com o que disse o comentador das 09:40:52 AM.
Só gostava de saber se, à semelhança do que fez com outros comentários, o autor deste blogue tem a coragem e a honestidade para colocar o comentário das 09:40:52 AM como "post".
Mas acredito que não tenha essa coragem. Por isso, passe muito bem, esta foi a última vez que aqui vim. Se tem problemas do foro psiquiátrico, trate-se.
Há pessoas que não passam da cêpa torta. São os que têm instrução primária, mas julgam-se doutores e conhecedores de todas as coisas. São os chico-espertos do nosso país.
ResponderEliminarEstou a ver que o "Miguel Abrantes", que se acobarda no anonimato e anda aqui a atacar pessoas, dizendo saber o que não sabe, faz parte do tal grupo dos chico-espertos.
Enfim, é por estes e por outros que tais que o país não avança.
É como diz o outro, «vai tratar-te, pá».
Viva o Miguel!
ResponderEliminarO Inspector-Mor da Ditadura de Sócrates!
Ó Miguel, lê o 24Horas de hoje, que fala de Juizes...
ResponderEliminarPois eu fico muito mais descansada em saber que 96% dos juízes são "bons" ou "muito bons", sendo avaliados com tantos critérios que duvido que outra profissão seja assim avaliada, do que se os juízes fossem avaliados como "medíocres" ou "suficientes".
ResponderEliminarIsso, sim, preocupava-me.
Ao menos, isso, que sejam competentes, já que eu duvido que conseguisse sobreviver com tantos processos que existem nos tribunais.
O grande problema é que o governo não dá nenhumas condições aos juízes e funcionários e depois como queremos produtividade ? Fui uma vez a um julgamento, fui chamada para um cubículo de poucos metros quadrados, sem ventilação nem ar condicionado (estava calor), respondi ao juiz que estava numa secretária cheia de processos e tinha os dois advogados quase em cima de mim, pois não havia espaço para as cadeiras. Como é possível fazer o que quer que seja nestas condições ?
Muito bem Miguel Abrantes, v. acertou mais uma vez em cheio.
ResponderEliminarVeja como eles espumam!
Agora até arranjaram uma "empregada de escritório" para os defender ... eheheheh.
Ó Abrantino, tu é que espumas por tudo quanto é sítio e até precisas de te colocares como anónimo, além do nome falso que usas, para te defenderes a ti próprio.
ResponderEliminarSe já nem acreditas no que as pessoas escrevem, então é melhor ires para o Tibete ou para Cuba. Lá é o teu sítio.
Vai ao psi o mais depressa possível.
Olha que as consultas pela ADSE parece que vão aumentar. Aproveita enquanto é tempo. Pede ao teu amigo Sócrates como ser consultado com prioridade que ele é especialista nessas matérias.
Então "Miguel", já leste o 24Horas de hoje...?
ResponderEliminarMas que rica empregada de escritório ! É uma pena consumir-se o dia inteiro com papeis.
ResponderEliminar"As classificações já nós as conhecemos: mais de 96 por cento dos juízes “avaliados” obtiveram classificações de “bom” ou “muito bom”."
ResponderEliminarE já te explicaram aqui o porquê desses resultados (não, não sou formado em direito mas sei alguma matemática...). Se lesses o 24Horas (às vezes até um pasquim percebe melhor as coisas que o "Miguel", um sábio ilustrado...) podias perceber o outro aspecto dessas classificações...
Mas o teu patrão, se calhar, não gostas que penses ou que tenhas opiniões heréticas...
O patrão do Abrantes está no Funchal em mais umas férias.
ResponderEliminarAnda a avaliar a namorada.
Oh meu de Ter Fev 28, 12:23:40 AM
ResponderEliminarSe o Miguel não percebe explica lá tu como é para nós não morrermos estúpidos ....
Obrigado, "Miguel" anterior, pela resposta no post http://corporacoes.blogspot.com/2006/02/avaliao-do-desempenho-dos-juzes-uma.html
ResponderEliminarMas cá estarei para ler e comentar, quando o patrão do "Miguel" o deixar...
E, já agora sempre leste o 24Horas de 27.02.2006, que falava das condições de trabalho dos Tribunais em Évora...?
ResponderEliminarÉ que era escusado repetires o mesmo argumento milhentas vezes sem perceberes onde falhas sempre...
"E, já agora sempre leste o 24Horas de 27.02.2006, que falava das condições de trabalho dos Tribunais em Évora...?
ResponderEliminarÉ que era escusado repetires o mesmo argumento milhentas vezes sem perceberes onde falhas sempre..."
Ó "Miguel", faz o TPC (depois não te queixes se chumbares no exame para "laborinho"...)