Lapidar... E tudo lhes serve para reduzir despesas, inclusive as mais cretinas regras. Sem querer fazer publicidade e se interessar: http://polisetc.blogspot.com/2005/12/as-regras-da-cgd.html
O problema não está na banca - a banca limita-se a saber aproveitar, da melhor forma, a desregulamentação de todas as normas porque se deve gerir uma sociedade democrática. E a desregulamentação surge porque as instituições não funcionam. A justiça está claramente ao serviço dos ricos e poderosos, razão pela qual os cidadãos têm, por exemplo, de esperar anos e anos por uma indemnização de uma toda poderosa companhia de seguros. O Banco de Portugal, que devia exigir da banca o cumprimento mais básico das suas responsabilidades sociais, vai inventando normas, à medida dos banqueiros, a fim de lhes "facilitar" a vida na constituição dos fundos de pensões dos seus trabalhadores. Tantas facilidades dá o V. Constâncio que hoje os fundos de pensões dos bancos não têm provisões para sustentar mais de 70% dos reformados (e estou a ser optimista). Os sindicatos, ligados aos partidos do poder na UGT, vão fazendo o frete aos banqueiros e desde 1990 que os trabalhadores bancários administrativos não vêm o seu poder de compra melhorar. Entretanto os administradores do BCP, por exemplo, ganham em média 50.000 contos antigos mensais. O curioso é que a banca portuguesa, dita pelos próprios banqueiros, é das mais capazes e produtiva da Europa e do mundo - então quando é que os trabalhadores bancários portugueses passam a ganhar o dobro para chegarem ao nível salarial dos trabalhadores bancários espanhois, (este ano aumentados em 3,5%)- e recebem 18, 25 mensalidades por ano? A degradação das associações de consumidores, compradas pelos poderosos, não faz frente aos abusos da banca e das outras grandes empresas monopolistas. Veja-se o absurdo preço de um cheque, 70 cêntimos, na melhor das hipóteses. Veja-se o triste papel da DECO no caso da pré - activação das chamadas em que aceitou um absurdo acordo com a PT em que o consumidor prejudicado tinha de preencher meia dúzia de papéis e perder tempo nos balcões da PT para receber em prestações e em serviços aquilo que a empresa lhe roubou. Quanto à defesa do consumidor que a UGT diz ter ao seu serviço só existe no papel. E vou parar por aqui, apesar de ter conversa para mais !!!!
Lapidar... E tudo lhes serve para reduzir despesas, inclusive as mais cretinas regras. Sem querer fazer publicidade e se interessar: http://polisetc.blogspot.com/2005/12/as-regras-da-cgd.html
ResponderEliminarE que tal uma revolta contra as taxas multibanco que aí vêm ?
ResponderEliminarEstas exigencias por parte da banca, leva muita gente a interrogar-se sobre 2 coisas.
ResponderEliminarSera que a banca quer um povo na miseria?
Muitos se interrogam se a banca não devia de ser nacionalizada ou substancialmente reduzida.
Nada pior para uma democracia, é quando o poder economico subjuga o poder politico.
É mau, muito mau, a indignação pode ser de extremos, como foi o 25 de Abril
O problema não está na banca - a banca limita-se a saber aproveitar, da melhor forma, a desregulamentação de todas as normas porque se deve gerir uma sociedade democrática.
ResponderEliminarE a desregulamentação surge porque as instituições não funcionam.
A justiça está claramente ao serviço dos ricos e poderosos, razão pela qual os cidadãos têm, por exemplo, de esperar anos e anos por uma indemnização de uma toda poderosa companhia de seguros.
O Banco de Portugal, que devia exigir da banca o cumprimento mais básico das suas responsabilidades sociais, vai inventando normas, à medida dos banqueiros, a fim de lhes "facilitar" a vida na constituição dos fundos de pensões dos seus trabalhadores. Tantas facilidades dá o V. Constâncio que hoje os fundos de pensões dos bancos não têm provisões para sustentar mais de 70% dos reformados (e estou a ser optimista).
Os sindicatos, ligados aos partidos do poder na UGT, vão fazendo o frete aos banqueiros e desde 1990 que os trabalhadores bancários administrativos não vêm o seu poder de compra melhorar. Entretanto os administradores do BCP, por exemplo, ganham em média 50.000 contos antigos mensais.
O curioso é que a banca portuguesa, dita pelos próprios banqueiros, é das mais capazes e produtiva da Europa e do mundo - então quando é que os trabalhadores bancários portugueses passam a ganhar o dobro para chegarem ao nível salarial dos trabalhadores bancários espanhois, (este ano aumentados em 3,5%)- e recebem 18, 25 mensalidades por ano?
A degradação das associações de consumidores, compradas pelos poderosos, não faz frente aos abusos da banca e das outras grandes empresas monopolistas. Veja-se o absurdo preço de um cheque, 70 cêntimos, na melhor das hipóteses.
Veja-se o triste papel da DECO no caso da pré - activação das chamadas em que aceitou um absurdo acordo com a PT em que o consumidor prejudicado tinha de preencher meia dúzia de papéis e perder tempo nos balcões da PT para receber em prestações e em serviços aquilo que a empresa lhe roubou. Quanto à defesa do consumidor que a UGT diz ter ao seu serviço só existe no papel.
E vou parar por aqui, apesar de ter conversa para mais !!!!