A Procuradoria-Geral da República associou-se ontem às cerimónias em curso relacionadas com o fim do segundo mandato de Jorge Sampaio. Para o efeito, emitiu um comunicado em que informa o povo em geral de que, relativamente ao envelope mais afamado do universo, já foram ouvidas "dezenas de pessoas" e realizadas "inúmeras diligências", que se encontram evidenciadas em "três volumes e mais de 500 folhas".
No entanto continuam por explicar duas questões:
No entanto continuam por explicar duas questões:
1. Quando o Presidente da República fez uma breve declaração a exigir esclarecimentos a “um curtíssimo prazo”, a opinião pública ficou convencida de que toda a gente seria esclarecida a… “um curtíssimo prazo”. Afinal, Sampaio conta na entrevista ao DN que Souto Moura o tem mantido ao corrente da situação e o procurador-geral confirma-o no comunicado. Mas a investigação não era para nos esclarecer a nós?
2. Transformar à cabeça o inquérito num processo-crime é andar à procura de “criminosos” (na PT, nos jornais…), deixando deliberadamente de lado o apuramento das faltas disciplinares dentro da organização do Ministério Público. Não é estranho?
Não, não é estranho! A PGR (e Souto Moura) são, como qualquer outra, uma "casta" que não permite ser atacada. Podem cometer crimes, vilanias, prepotências que sempre se defenderão, não segundo as regras legais, mas segundo as regras "políticas" (contra a lei, mas tentando sempre convencer a opinião pública de conduta impoluta). Só há uma vertente em que perseguem os "seus": quando estes os criticam e cometem, assim, crime de lesa majestade. Neste caso, os "críticos" podem ter todas as razõeds legais do seu lado que a PGR "dá cabo deles" (ilegalmente, como não podia deixar de ser). Incluo-me, nesta última situação. Os crimes que os elementos da PGR cometeram contra mim são, pura e simplesmente abafados. A quem recorrer? Não há saída! Nenhuma "corporação" (chame-se ela órgão de soberania ou não) quer saber de nada, para não hostilizar quem detém a "acção penal". Vivemos num Estado de Direito?! Não! Rotundamente NÃO! Vivemos de estado de castas e corporações político-administrativas do "politicamente correcto" (viva o oportunismo e cuidado com a verdade e a legalidade!)Leia o meu blog! Verá que o que digo é verdadeiro! (basta clicar no meu nome).
ResponderEliminar500 p. e as que se seguirão. E tudo por causa de um filtro de um ficheiro Excel?! É rídiculo, no minímo...
ResponderEliminarconstipadinho bem os enganou a todos. vergonha.
ResponderEliminarSim senhor, eis um post verdadeiramente original. Cheio de novidades.
ResponderEliminarContinue.
Aquele amplexo.
O que o Vitor Freitas diz corresponde na integra á realidade existente.
ResponderEliminarHó Vitor tem cuidado com estes gatos constipados. De frente, escondem-se como todos os cobardes! Depois, põem aquele de gente séria fazem as maiores sacanices pela calada! É isto o dito Estado de Direito/corporativo
O Advogado do Diabo
Tambem me interrogo, quando se abre um inquerito, envolve-se todos e não só uma parte e por sinal a mais fraca.
ResponderEliminarIsto nem na tropa
Só gostava de saber com que competência consagrada constitucionalmente tem o PR direito a «exigir esclarecimentos a “um curtíssimo prazo”»
ResponderEliminarÀ semelhança da questão dos cúmulos jurídicos, que o "Miguel" nem sequer ousou se pronunciar, porque iria ferir um seu amigo de infância, este PR que nos deixou bem precisa de ir para casa ler a Constituição e as leis civis, penais e de processo.
Tem agora tempo para isso.
Que se divirta.
Pode ser que aprenda alguma coisa em vez de botar ridicularidades para fora.
O parágrafo antecedente também se aplica ao "Miguel". Vai estudar, depois bota zurrices.
É mesmo. Este post é mais uma grande burricada.
ResponderEliminarEsta mania de querer fazer figura a ridicularizar os outros sem perceber as asneiras que escreve...
Bom, assim sendo, complicado como é, então, deveria ter dito e não compremeter-se como o fez.
ResponderEliminarPenso eu de que.
Estou à espera de ler o comentário do asno constitucionalista andré folque.
ResponderEliminarÓ André, se precisares de palha, avisa, que no teu estábulo não quero que falte nada.
O PR só não demitiu o PGR porque este se comprometeu - de resto publicamente - a explicar o fenómeno do envelope 9. Depois é o que se sabe ......
ResponderEliminarSou quem escreveu às Qui Mar 09, 09:56:04 PM
ResponderEliminarCorrecção:
O PR só não demitiu o PGR porque este se comprometeu - de resto publicamente - a explicar COM URGÊNCIA o fenómeno do envelope 9. Depois é o que se sabe ......
Faltavam aqui alguns especialistas, mestres e doutorados,para nos lembrar que há prazoz legais.
ResponderEliminarA saber, está tudo bem no reino da Dinamarca.
Obrigatório portanto , cumprir os prazos, cumprir tudo, ser tudo legal, inclusive a nacional incompetência.
Por supuesto
O Tribunal de Setúbal anuncia hoje a sentença para os três jovens acusados de envolvimento numa corrida ilegal de automóveis modificados (tunning) que culminou com a morte de três pessoas, em 26 de Setembro de 2004.
ResponderEliminarO Ministério Público pediu 23 anos de prisão efectiva para o principal arguido, Neutel Mendes, e pena suspensa para os outros dois arguidos.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=218559
É um país de brincar.
ResponderEliminarÉ como a liberalização das farmacias... dia de S. nunca à tarde...
Ó samuel, a liberalização já há, o que não há e o que se exige, é que as farmacias sejam entregues a instituições publicas, nomeadamente ás Misericordias, aos Bombeiro, ás instituições de beneficiencia devidamente reconhecidas, ás mutuas, aos sindicatos..e que essas receitas (lucros) sejam aplicadas no bem social, como na pobreza evidente, na formação de cidadania, enfim, melhores ideias do que as minhas.
ResponderEliminarPor carga de agua, a doença, tem de ser a riqueza de alguns.
Isto fazia no tempo do Botas cardadas, é alguma novidade?
Somos assim tão ricos que desprezemos esta fonte de receita para atacar os males da pobreza.
Não se pode ser indiferente a isto
O MAbrantes já anda a informar "de que".
ResponderEliminarParece-me bem, esta terminologia algo caceteira e típica do blogue.
"de que". Muito bem, Miguel Abrantes!
Caro anónimo [de Sex Mar 10, 01:03:43 PM]
ResponderEliminarLamento desapontá-lo, mas informo-o de que o verbo “informar” costuma solicitar o “de”. Se quiser prescindir do “de”, opte, por exemplo, pelo verbo “comunicar”. Qualquer gramática o poderá ajudar.
Miguel
Penso eu de que tem razão linguística. Mas não era bem essa a razão do reparo...
ResponderEliminarEu tenho a certeza que a culpa foi do estafeta que levou a disquete. vão por mim.
ResponderEliminarTambém o posso informar (de) que poderá ter alguma razão, mas escrever "em que informa o povo em geral de que, relativamente" merece o destaque próprio dos que pensam "de que".
ResponderEliminarSafa!
ESTE GATO CONSTIPADO SERÁ QUE ESTARÁ CONTAMINADO COM A GRIPE DAS AVES? O VIRUS ESTÁ INSTALADO NO PODER JUDICIAL (mp).É URGENTE FAZER UMA LIMPEZA GERAL. RUA C/ESSA gente.
ResponderEliminarriver
Perante um gato constipado (e vem aí a gripe...) só um cão que "ouve" a voz do dono para nos fazer rir...
ResponderEliminarMiau...ão-ão!