2. Se Passos Coelho não pode pôr em causa a “normalidade” com que decorreu a abertura do ano escolar, que pode então ele dizer para se demarcar? Isto: “É preciso olhar menos para as estatísticas, que às vezes são mentirosas”. Para um gestor — o líder do PSD é alegadamente gestor, a crer em Miguel Relvas, que nos confidenciou que Passos está habituado ao Deve & Haver das empresas, ‘a trabalhar com Excel’ —, se as estatísticas não valem, então vale o quê: o faro?
3. Na tal estratégia de gestão de danos relativamente à revisão constitucional, Passos Coelho disse hoje também que deve haver escolas públicas e privadas. Só que, diz ele, ambas pagas pelo Estado! Para quem diz que quer reduzir a despesa pública, é, no mínimo, estranho que ponha o Estado a pagar os colégios privados. Isto já para não falar das questões de (des)igualdade...
4. Depois do que se sabe do projecto (que, entretanto, passou a anteprojecto) de revisão constitucional do PSD, Passos Coelho quer colocar fim à “intoxicação” lançada pelo PS. Pois bem, estamos na tal semana do tudo ou nada:
- • Vai arranjar uma outra designação para “razão atendível”?
• Ou agarra-se aos ensinamentos de Groucho [“Estes são os meus princípios. Se você não gosta deles, eu tenho outros.”]?
vale a pena relembrar a confusão enorme que foi a abertura do ano lectivo no último ano em que o ppd foi governo. recordam-se? maria do carmo seabra, compta e outros metidos na barafunda (entre eles david justino).
ResponderEliminarA política de requalificação do parque escolar tem sido um êxito e a abertura do ano escolar confirma-o. Os descontentamentos contam-se pelos dedos da mão, mas foi a eles que o telejornal deu visibilidade. Não há paciência...
ResponderEliminarO PPC a aproveitar-se do que o Governo tem feito de bom pelo País e pelos portugueses.
ResponderEliminarTenha lata PPC e diga aos portugueses o que de bom encontrou no parque escolar, fazendo até a comparação com avergonha nacional que foi no vosso tempo.