sexta-feira, abril 09, 2010

Palavras proféticas: “Tu, um dia, vais ser líder do PSD”

Para ser um gestor de topo


Não sei se são mais encorajadoras as palavras do terrível Ângelo ou se as do n.º 2, Miguel Relvas. A verdade é que todos ficamos a conhecer melhor o futuro primeiro-ministro de Portugal.

Com 7 anos, gostava mais de ouvir as conversas sérias do que de brincar.” Não surpreende, por isso, que Pedro Passos Coelho tenha procurado, nos anos 80, recuperar o tempo perdido, adquirindo o hábito de “ir para a farra com os amigos” quando era líder da JSD: “para a Adega do Ribatejo, no Bairro Alto, comer e beber até às tantas”, onde travou conhecimento “com outros cantores da fauna local, como era o caso de Quinzinho de Portugal”, talvez um potencial ministro-sombra para a Cultura.

Passos chegou a namoriscar com a UEC, mas acabou por dar o sim à JSD. A bisca lambida fez a diferença, como lembra Pedro Mexia [via João Lisboa].

Mas é a voz e a beleza que marcam o destino de Passos Coelho. Filipe La Féria seleccionou-o num casting, num dos raros momentos em que o novo líder terá estado do mesmo lado da barricada de Cavaco.

Ouçamos quem o conhece de perto. “Ele educa e cultiva a sua bela voz”, diz Ângelo Correia. É um dos instrumentos da sua liderança natural. A beleza física é outro. Miguel Relvas diz que, desde jovens, ele era o líder porque era quem atraía as miúdas. “Eu sempre lhe disse: ‘Tu, um dia, vais ser líder do PSD’”. Vasco Rato não faz a coisa por menos: “Faz-me lembrar aquele filme, The Natural, com o Robert Redford [sobre um jogador de basebol com um talento natural para o jogo]. O Pedro era assim. O natural”.

E tão natural era que soube “aproveitar, rentabilizar, transformar os defeitos em qualidades. Extraiu benefícios de ter feito tudo na altura errada. Andou pelas frestas da existência e espreitou quanto pôde. E de tudo fez capital. É um gestor. Com ele, nada se perde.” Se a isto se acrescentar que Pedro Passos Coelho tem uma competência que só hoje é revelada — “trabalhar com Excel” —, percebe-se melhor por que o n.º 2 diz estar em presença de um “bom melão”:
    ‘Passos é um gestor’, diz Relvas. Está habituado ao Deve & Haver das empresas, ‘a trabalhar com Excel’.”

6 comentários :

Anónimo disse...

mais um post anti-psd... este blog é monotemático? então e as cunhas do vital moreira no mne, nada? não apetece?

Anónimo disse...

Da outra Senhora ao Ken de plástico.

Esta gente não tem noção do ridículo. E o jornalista também não. Nada no texto mostra que ele se ausenta da narrativa.
É verdadeiramente hilariante a construção desta personagem. Um case study. Estamos tramados se alguma vez tivermos que ser governados por este Ken da política. Nem sequer é um action-man. É um insípido Ken das barbies desconhecidas do kitch PSD.
Nisto temos que estar de acordo com o JPP.
E aquela coisa de o jornalista dizer que ele é conservador "como bom transmontano"... não sei se um bom transmontano estará de acordo com esta idiotice chapada.

Anónimo disse...

"kitch"? ou kitsch?

Anónimo disse...

"kitch"? ou kitsch?

por mim tanto faz. O alma barbie das basbies que se imaginam barbies no PSD kitsch projecta-se no Ken de plástico.

Kitsch.

Anónimo disse...

e o sócrates é de quê, plástico ou fio de nylon?

Anónimo disse...

ah ah ah... o socrates é de carne e osso como toda a gente. até faz erros e tudo.
a maltosa do PSD está toda contentinha porque acha que arranjaram um Socrates do PSD, mas saíu-lhes um boneco de plástico armado em alguma coisa...
eh eh eh e ninguém lhes disse é que o PSD é que não existe...