Não sei se são mais encorajadoras as palavras do terrível Ângelo ou se as do n.º 2, Miguel Relvas. A verdade é que todos ficamos a conhecer melhor o futuro primeiro-ministro de Portugal.
“Com 7 anos, gostava mais de ouvir as conversas sérias do que de brincar.” Não surpreende, por isso, que Pedro Passos Coelho tenha procurado, nos anos 80, recuperar o tempo perdido, adquirindo o hábito de “ir para a farra com os amigos” quando era líder da JSD: “para a Adega do Ribatejo, no Bairro Alto, comer e beber até às tantas”, onde travou conhecimento “com outros cantores da fauna local, como era o caso de Quinzinho de Portugal”, talvez um potencial ministro-sombra para a Cultura.
Passos chegou a namoriscar com a UEC, mas acabou por dar o sim à JSD. A bisca lambida fez a diferença, como lembra Pedro Mexia [via João Lisboa].
Mas é a voz e a beleza que marcam o destino de Passos Coelho. Filipe La Féria seleccionou-o num casting, num dos raros momentos em que o novo líder terá estado do mesmo lado da barricada de Cavaco.
Ouçamos quem o conhece de perto. “Ele educa e cultiva a sua bela voz”, diz Ângelo Correia. É um dos instrumentos da sua liderança natural. A beleza física é outro. Miguel Relvas diz que, desde jovens, ele era o líder porque era quem atraía as miúdas. “Eu sempre lhe disse: ‘Tu, um dia, vais ser líder do PSD’”. Vasco Rato não faz a coisa por menos: “Faz-me lembrar aquele filme, The Natural, com o Robert Redford [sobre um jogador de basebol com um talento natural para o jogo]. O Pedro era assim. O natural”.
E tão natural era que soube “aproveitar, rentabilizar, transformar os defeitos em qualidades. Extraiu benefícios de ter feito tudo na altura errada. Andou pelas frestas da existência e espreitou quanto pôde. E de tudo fez capital. É um gestor. Com ele, nada se perde.” Se a isto se acrescentar que Pedro Passos Coelho tem uma competência que só hoje é revelada — “trabalhar com Excel” —, percebe-se melhor por que o n.º 2 diz estar em presença de um “bom melão”:
- “‘Passos é um gestor’, diz Relvas. Está habituado ao Deve & Haver das empresas, ‘a trabalhar com Excel’.”
6 comentários :
mais um post anti-psd... este blog é monotemático? então e as cunhas do vital moreira no mne, nada? não apetece?
Da outra Senhora ao Ken de plástico.
Esta gente não tem noção do ridículo. E o jornalista também não. Nada no texto mostra que ele se ausenta da narrativa.
É verdadeiramente hilariante a construção desta personagem. Um case study. Estamos tramados se alguma vez tivermos que ser governados por este Ken da política. Nem sequer é um action-man. É um insípido Ken das barbies desconhecidas do kitch PSD.
Nisto temos que estar de acordo com o JPP.
E aquela coisa de o jornalista dizer que ele é conservador "como bom transmontano"... não sei se um bom transmontano estará de acordo com esta idiotice chapada.
"kitch"? ou kitsch?
"kitch"? ou kitsch?
por mim tanto faz. O alma barbie das basbies que se imaginam barbies no PSD kitsch projecta-se no Ken de plástico.
Kitsch.
e o sócrates é de quê, plástico ou fio de nylon?
ah ah ah... o socrates é de carne e osso como toda a gente. até faz erros e tudo.
a maltosa do PSD está toda contentinha porque acha que arranjaram um Socrates do PSD, mas saíu-lhes um boneco de plástico armado em alguma coisa...
eh eh eh e ninguém lhes disse é que o PSD é que não existe...
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