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sexta-feira, agosto 09, 2013

Pequeno grande arquitecto no divã

Na espantosa Tabu, o pequeno grande arquitecto escreve um texto com o sugestivo título Podemos acreditar nos jornalistas? [pp. 72-73], do qual se reproduz uma breve passagem:
    ‘Este fenómeno agravou-se nestes tempos de crise, em que os ânimos estão muito exaltados. Os jornalistas são seres humanos, envolvem-se emotivamente nas questões, e querem influenciar os leitores. Não há a preocupação de relatar a verdade - mas sim a de vender a versão que convém ao pensamento do jornalista.

    Este tipo de jornalismo militante manifesta-se de várias maneiras.

    Tende a espalhar-se uma prática jornalística de tipo pidesco ou inquisitorial, que vê em cada político um criminoso e está sempre pronto a apontar-lhe o dedo acusador.

    Por exemplo, na recente posse de Rui Machete como MNE, a grande notícia é que tinha pertencido à SLN.

    Ora, uma coisa é denunciar casos graves, corrupções, atropelos à lei - outra é andar de lupa na mão a espiolhar os currículos de toda a gente e a denunciar que estiveram aqui, estiveram ali, são filhos deste, foram vistos com aquele...

    É um jornalismo de devassa que só faz perder tempo, não interessa nada ao país e nada diz sobre a qualidade das pessoas. Rui Machete é pior ou melhor, mais ou menos sério, mais ou menos competente, por ter pertencido a um Conselho qualquer da SLN?

    Outra forma que assume o jornalismo militante é a distorção deliberada dos factos. Pega em frases soltas, enquadra-as num contexto diferente e dá-lhes uma interpretação determinada à partida.’

domingo, janeiro 06, 2013

Diário. Da República?


A manchete do Diário de Notícias de hoje parece um daqueles anúncios nos maços de tabaco: "O Governo adverte...".
Quanto custará um anúncio numa manchete de jornal (mesmo daqueles que vendem poucochinho)?