sábado, novembro 26, 2005

Os números da greve

Manchete do Público de hoje:

Mais de 30 por cento dos juízes
não descontaram dia de greve

Sindicato anunciou adesão de 95 por cento
mas só 58 por cento comunicaram


Não vos tínhamos avisado?

32 comentários :

Anónimo disse...

os titulares dum orgão de soberania foram para a praia mas esqueceram-se de comunicar que estavam em greve.
Devem ter apanhado alguma insolação.

Anónimo disse...

Inacreditável. Como podem descer tão baixo.

E o sindicato o que vai agora dizer? E o presidente do CSM?

Anónimo disse...

Miguel
Só para aumentar o número de comentários porque deves andar triste :
Vai para a puta que te pariu

Anónimo disse...

epá estás para aí a espumar fechado em casa e o + provavel é o miguel abrantes estar divertido a beber uns copos com umas miudas. vai apanhar ar que isso passa.

Anónimo disse...

O sujeitinho das 11:48 deve ser um grande ressabiado... ainda por cima agora tem de ir às 6 da manhã para a fila do sns marcar consulta... coitado.

Anónimo disse...

Caro Miguel Abrantes,

em complemento a esta noticia, seria igualmente interessante conhecer quantos magistrados irão, nos dois próximos fins-de-semana prolongados, "trabalhar" em casa quatro dias consecutivos em substituição das sextas-feiras de 1 e 8 de Agosto. Ele há muita dedicação à causa da justiça!!!

António Romão

Anónimo disse...

os juizes nao se distinguem dos outros portugueses, quando podem fazem trapaca.

MFerrer disse...

o presidente do sindicato só faltou há bocado, engolir a jornalista! E se o ódio que transpirava em cada sílaba fosse lume, estávamos todos queimados.
Até disse que os juizes não tinham obrigação de assiduidade!
Olhem que vem aí o Cavaco disposto a usar de tudo para justificar uma interrupção "democrática". Um retorno aos anos 30.
É só experimentarem:
A escolha de um meio-mudo pela direita não é ao acaso nem é inocente.
Quem é que acredita nisso?
Cavaco é o produto de uma certa direita programada, organizada e determinada a virar a mesa.
A impedir este governo de governar 4 anos. A única finalidade é essa. Percebam senhores, de uma vez por todas, por favor!
Por isso digo e insisto que é preciso, é urgente e indispensável apoiar este governo e dar-lhe suporte para continuar a remover os escolhos que impedem o País de sair do marasmo e das fauces dos grandes grupos que têm impedido quaisquer reformas dignas desse nome.
E não vão na cantiga de que tudo já devia estar feito em meia dúzia de meses.
Está aí a prova. Até dizem concordar com as reformas. Depois, confrontados com elas, está tudo mal. Não era assim; não era agora, devia começar por outro sector, com mais discussão pública; com as corporações,os sindicatos;: a Igreja, etc.
Tudo treta para empatar e evitar reformas estruturais antes de terem lá o Cavaco que os vai vacinar contra estas medidas.
O Cavaco é uma excrecência deste espírito e instinto de classe. Ele, por si, nada é e nada representa!
Boa noite a todos!

Anónimo disse...

Não está bem !

Anónimo disse...

ó anónimo das 11:48:14 PM:

como é que vais fazer? vais à secretaria dizer que fizeste greve ou não?

Ou vais mamar os dois dias? Ou seja todos nós (contribuintes) vamos-te pagar os dois dias.

Anónimo disse...

Miguel Abrantes, tenho este blogue linkado ao meu, e assim vou me inteirando mais acerca da problemática da justiça cujos meandros desconheço. Parabéns pelo teu blogue mas verifico que também tens linkado o soslayo nos teus linkes e como já não corresponde ao novo URL que é o seguinte: http://mategoinmente.blogs.sapo.pt/. Um abraço.

Anónimo disse...

Ou há uma elevada percentagem de juízes desonestos, que vigarizaram o Estado por receberem dois dias de ordenado sem trabalhar, ou então o sindicato do Coelho é aldrabão pois só 58% dos juízes é que fizeram greve.
Para minha tranquilidade, pois apesar de tudo ainda não perdi o hábito de olhar para os juízes como o garante dos meus direitos de cidadão, prefiro acreditar que o Coelho aldrabou (mais uma vez).

Anónimo disse...

... fazem justiça em nome do povo ...

Anónimo disse...

E na próxima ponte estarão em Barcelona, a despachar, claro, em mais um "despacho" colectivo organizado pelo Sindicato. Perdão, é só para jubilados, esqueci-me. Vão descontar a 6ª feira dia 9? E o congresso realizado parcialmente durante a semana, como foi agora, também desconta? Ou compensam em casa, coitadinhos?

Anónimo disse...

Consta que na anterior greve, no tempo do Fernando Nogueira, a adesão também foi de 100%, mas nenhum declarou. Nenhum descontou. Somos todos iguais...

Anónimo disse...

Se ninguém consegue controlar a greve, como é que se controlarão as faltas? Existe Conselho Superior da Magistratura?

Anónimo disse...

Assim se explicam as viagens que terminam depois das férias judiciais. Assim se esfuma o argumento do sindicato dos juizes contra a redução das férias judiciais.

Anónimo disse...

E se não fosse Abrantes descobrir-lhes a careca aqui no Câmara Corporativa, eles preparavam-se para nada comunicar.

- O sindicato tinha dado instruções as instruções que este blog denunciou;
- O vogal do Conselho Superior da Magistratura tinha dito que afinal tinham ficado a trabalhar em casa.

Anónimo disse...

Quem mente? O sindicato deste órgão de soberania ou os soberanos que não declararam a greve?

Anónimo disse...

Aldrabões. Inacreditável. Esta o Cluny e o Coelho até ficaram verdes a espumar. Saiu-lhes o tiro pela culatra. Foram dois coelhos com uma só marrectada. Merecem todas. Parabéns Abrantes.

Anónimo disse...

Tudo gente séria. Eles só querem é regalias.

Anónimo disse...

Sou do tempo em um doutor juiz era uma referência de dignidade. Não me revejo nesta corja.

Anónimo disse...

O CLUNY fala agora do "elevado nível de adesão" às greves de 25 e 26 de Outubro. O que é que é elevado: os 95 % que o Cluny diz que fizeram greve, ou os 58 % que comunicaram a greve para o desconto dos 300/400 € ?

Anónimo disse...

O Homem está "MAGOADO" e "PREOCUPADO": deve ter sido apenas porque foi apanhado na MENTIRA dos números da greve e dos dinheiros.

Anónimo disse...

Para o CLUNY "cabe ao Governo, que criou este clima, encontrar soluções para apagar o fogo que ateou".

Eu, se fosse o Costa, começava era por descontar os vencimento dos dias de greve não comunicados deliberadamente. Era a 1.ª solução.

Anónimo disse...

E quanto ao subsídio da casa de função? Devia-se aplicar a estes senhores o mesmo regime que se aplica aos cargos políticos.Reduzia-se substancialmente a situação em que estão TODOS deslocados (quer estejam ou não)e passavam a pagar impostos sobre o subsídio.

Anónimo disse...

Há quem pense que a melhor forma de apagar este fogo é lançar-lhe água (dinheiro, mais regalis) para cima.
As técnicas mais modernas dizem que este fogo altamente combustível (como eles gostam de alardear)só se resolve por ABAFAMENTO.
Um carregamento de pedragulhos para cima destas labaredas e logo veriam se o fogo não se extinguia num ápice.

Anónimo disse...

Serviço mínimo obrigatório.
Responsabilidade pelas decisões e omissões.
Férias judiciais por um mês e controlo efectivo das faltas (suprível pela demonstração de trabalho efectivo).
Direito a habitação apenas quando colocados a dois concelhos de distância do concelho de residência.
Só receberiam o subsidio de habitação quando esgotadas a possibilidade de ocupação efectiva das casas exitentes.
Impostos sobre o subsídio de habitação.
Responsabilidade, responsabilidade, responsabilidade.

Anónimo disse...

Eles têm de justificar o que ganham. Magoados e preocupados devem os cidadãos ficar com o estado a que chegou a nossa justiça. E não é porque estes senhores ganhem mal - a avaliar pelos números que o Miguel Abrantes nos tem dado.

Anónimo disse...

Parvos é que eles não são...

Anónimo disse...

O PÚBLICO só percebeu metade da estória...

Anónimo disse...

É gente de bem, já percebemos todos. Ao menos a MÓNICA é directa.