- "A Madeira tem muito património, graças a Deus, o património que a Madeira tem é mais do que suficiente para cobrir muitas vezes a sua dívida, o problema é liquidez e nós precisamos, urgentemente, dessa liquidez para poder pagar os fornecedores em atraso, para poder terminar as obras que estão em curso".
O que eles dizem e pensam cá e o que eles fingem não ouvir de lá, que também é cá! O PSD andou meses a dizer que o país estava numa situação insustentável e que quem criou o problema não poderia fazer parte da solução. Tal como Pedro e o Lobo, muito antes do FMI bater à porta, já Passos Coelho e outros diziam aos quatro ventos que o FMI era necessário.
Entretanto, com o avolumar da especulação (que depois atacou a Espanha, a Itália...), foi necessário recorrer à ajuda externa. Não sem que antes quem tinha responsabilidades governativas apresentasse um plano de consolidação, o PEC 4 que o PSD rejeitou por considerar insuficiente... do lado da despesa! Pois bem, agora no Portugal que é a Madeira, a Região está verdadeiramente falida, o que o sempre inenarrável Alberto João apelida eufemisticamente de crise de liquidez, e não há o mínimo sinal de se ter aprendido com os erros.
Uma coisa é certa: se houvesse um pingo de vergonha, o PSD retiraria a confiança política a Alberto João Jardim ou exigiria, no mínimo, que se comportasse à altura das responsabilidades próprias e actuais. Acho que é pedir de mais. Como o ministro das Finanças afirmou na TVI, está à espera que Alberto João decida se quer esbanjar mais ou se fica por aqui.
Privatiza-se a Madeira e resolve-se o problema.
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