quinta-feira, janeiro 23, 2014

"O programa ideológico radical de destruição
de tudo o que é público"

• Maria de Lurdes Rodrigues, A política científica e a tesoura de podar:
    ‘(…) ouvimos falar num novo paradigma e numa “tesoura de podar”. Ficámos a saber que o sistema científico é uma árvore e que os investigadores, sobretudo os mais jovens, são ramos excedentários, secos e improdutivos, a precisar de ser cortados e deitados ao lixo.

    Penso que é nesta metáfora que o Governo revela todo o seu programa. Este não é, infelizmente, orientado para o fomento e desenvolvimento da ciência. O corte nas bolsas de investigação é mais uma consequência do programa ideológico radical de destruição de tudo o que é público, simplesmente porque é público, e de concentração do financiamento num reduzido número de áreas e instituições. Para essas são transferidos os recursos que se negam à generalidade da comunidade científica. Com o argumento de que são os melhores. Serão?’

7 comentários :

  1. Então e agora, o que vão dizer?
    Agora, que os vossos patéticos "argumentos" foram esmagados pela realidade?
    Os indicadores estão aí, à prova de demagogia. São números objectivos, tudo está a melhorar, a economia a crescer, o desemprego a caír, bem como o défice e a dívida pública.
    Resultados positivos, à prova de esquerda!
    Afinal, o sacrifício resulta!!!~
    Passos Coelho salvou o País, retirou-o do atoleiro em que o PS o colocou.
    Os outros gastaram, geriram mal, não pensaram no futuro, tiveram de se humilhar e pedir ajuda.
    Passos Coelho recebeu um país falido, mas, patrióticamente e com muito sacrifício, assumiu as rédeas, honrou os compromissos assumidos pelo anterior governo, e salvou o país.
    Aí estão os resultados: com o fim do regabofe, o país entrou nos eixos. Cortar, cortar, cortar, naquilo que é supérfluo. Investir no que vale a pena. Reajustar a nossa economia àquilo que podemos cumprir, dentro das nossas possibilidades. A isso chama-se honra, competência e amor à pátria!
    Acabou o regabofe, Portugal entrou nos eixos.
    Em 2019, Passos Coelho vai entregar o poder a quem se seguir, mas vai deixar um país económicamente sustentável, honrado e organizado.
    Esta salvação histórica ainda não está, no entanto, completa.
    Aqui está aprova indesmentível de que a esquerda esbanja e não sabe gerir, tendo de vir a direita pôr as contas em ordem.
    Sempre foi assim...
    Mas faz falta mais sacrifício, para que o saneamento se torne estrutural.
    PASSOS COELHO: puxa por nós. Mais ainda! VAMOS, TODOS, SALVAR PORTUGAL!!!!!!!!

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  2. Outro esquizofrénico a engrossar as hostes...Que repercussão terá isto(seja o que for...)na vida REAL das pessoas?? Há, aqui, alguma coisa que não bate certo...a própria Manuela Ferreira Leite o disse recentemente...e ela não uma pessoa de esquerda...

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  3. O ABORTO das 2:20:00 da tarde está internado no Pavilhão 6 (dos mansos), ali à Rua das Murtas, e o seu "cérebro" irá ser doado ao Hospital Psiquiátrico, para ser estudado e investigado...

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  4. O anónimo das 02:00 anda a passear o comentário por vários locais. É fácil de seguir por algumas frases repetidas. Não deve ser gente séria; se calhar algum adepto do Moreira...

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  5. O "aborto das 2.20:oo"para lá de ter que justificar a avença vinda do pote,com este arrazoado da propaganda mais reles,deve ter abichado espórtula de encher o olho e que vai convidar outros na mesma esteira.Ele que venha até cá fora bastando apregoar menos de metade das alegadas benfeitorias laparotais,por exemplo que tome lugar num autocarro dos STCP,e será como um certo político do antigamente,"que entrou pela porta,saíu pela janela caiu à linha e partiu a pinha!"Tratou-se então de um "americano"puchado a muares,só que agora a coisa pediria cuidados mais aturados...

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  6. Anónimo das 02:20 : oh please...

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  7. Maria de Lurdes Rodrigues (MLR), esclarece no Público, de uma forma serena, uma dúvida que me assaltava: se, como o governo afirma, as verbas públicas para a investigação não vão ser reduzidas – até porque, como MLR refere, grande parte delas são financiadas pela União Europeia –, então qual a razão para mudar algo que, manifestamente, estava a funcionar bem (sendo que, apenas agora, após as anunciadas reduções das bolsas, é que alguns papagaios de serviço vêm descortinar a inutilidade de tanta investigação científica)?

    Mais uma vez, a resposta está nas opções ideológicas do governo. Só que desta vez nem sequer se perde muito tempo com os habituais chavões liberais de “menos Estado melhor Estado”, “libertação da sociedade civil” etc., até porque os dinheiros públicos, nacionais e da EU, continuarão, diz o governo, a financiar a investigação. Desta vez, vai-se directo ao assunto, que mais não é do que assegurar que o dinheiro vai parar aos bolsos (para o governo) certos.

    Trocando por miúdos, a questão que, verdadeiramente, se coloca ao governo e à direita que o mantém é saber porque raio é que o dinheiro dos financiamentos à investigação há-de ser distribuído por bolseiros, das mais vaiadas índoles e ideologias.

    A questão é mudar a agulha e pôr dinheiros públicos a financiar a investigação e desenvolvimento (I&D) das empresas, naturalmente as maiores, aliviando-as das quantias que, em princípio, deveriam desembolsar para esse efeito.

    A questão é garantir, através de mais um esquema de apropriação privada de dinheiros públicos (matéria onde a direita costuma mandar o liberalismo às malvas) a continuação de um trajecto de transferência e concentração de riqueza.

    Lamentavelmente, o PS, com honrosas, mas raras, excepções (nas quais não se inclui Seguro e sua corte), parece alhear-se desta discussão sobre esta transferência e concentração de riqueza, talvez por entender que se trata de conversa de estrema esquerda. Trata-se, na minha humilde opinião de um erro.

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