segunda-feira, novembro 30, 2015

A estrela cadente que Ricardo Costa avistou


Ricardo Costa procurava, na edição de sábado do Expresso, mostrar que todos nós deveremos estar muito agradecidos ao defunto governo pelo que fez pelo país. Para isso, enalteceu a «saída limpa», esquecendo o que foi escondido debaixo do tapete (v.g., o BES) ou os trabalhos forçados para cerzir as metas do memorando, rasgadas pela realidade. Mas antes de falar de raspão de «várias medidas decisivas do BCE», o director do Expresso fez a seguinte enigmática alusão a mais um feito do defunto governo: «uma trajectória continuada de descida».

Alguém sabe a que Ricardo Costa se estaria a referir?

Umas linhas abaixo, dá a entender, ao referir-se ao Novo Banco, que estaria a pensar na dívida pública. Mas a que título alguém pode atrever-se a ver na dívida pública «uma trajectória continuada de descida»?

A verdade é que o panegírico esbarrou contra a dura realidade: apesar de a imensa vontade de avistar «uma trajectória continuada de descida», Ricardo Costa não encontrou o objecto dessa «trajectória». Por isso, o omitiu. Talvez tivesse sido uma estrela cadente.

14 comentários :

  1. ricardo costa vive na permanente tentativa de fazer um número de equilibrismo e contorcionismo político ou financeiro, sendo os dois denominadores comuns António Costa, seu irmão, e o seu patrão, o mânfia dono da sic, tem que malhar num para tentar agradar ao outro, é o que se chama vender o amor pela família a troco de um ordenado chorudo e de ir sempre dizendo uma mão cheia de banalidades que agradem à falange direitista, neste caso bastou-lhe inventar, que triste espetáculo!!!

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  2. Com que então a despesa pública não desceu nos últimos quatro anos?
    Os credores devem estar feitos com o PaF para darem cobertura a tudo o que a maioria de esquerda não vê.
    Estranho!
    Ou os credores são estupidos ou a maioria de esquerda é uma cambada de idiotas!!!!

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  3. Ó José, diz lá então quanto desceu a dívida pública, que eu gostava de saber!?
    Mas não telefones ao panas..., ao Portas queria eu dizer. É que esse sabe tanto de finanças, como de direito, e olha de direito não sabe nada como pude constatar.
    Já o láparo, como andou 17 anos para tirar o curso numa universidade pirata,com a Maria Luís como "professora"(onde terá feito do doutoramento? Só se for na Universidade do PPD.) não deve ser muito melhor.
    Aguardo os números que certamente terás para me esclarecer.

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  4. Este mediocre Ricardo Costa é um dos muitos assalariados à sucapa pela direita na comunicação social. Nunca o jornalismo desceu tanto.

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  5. Os credores não querem saber de que forma a descida é conseguida. Se eu retirar as casas de banho da minha empresa também diminuo o numero de idas à casa de banho por trabalhador. Trajectoria de descida no tempo gasto a não trabalhar, ganhos para a minha empresa, pagamento da divida que tenha para com o banco . Que se f$%&/ a bexiga e a saúde dos meus trabalhadores.
    Folgo em saber que o José é adeptos de soluçõs similares. É sempre bom sabermos onde estão os FDP desta vida.

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  6. Desde a formação do XIX Governo Constitucional de Portugal em junho de 2011, chefiado por Pedro Passos Coelho, a dívida cresceu cerca de 21% do PIB, em termos nominais aproximadamente 29 mil milhões de euros.


    Aumento da dívida em clima de austeridade

    Houve alguns fatores, desde o início do programa de ajustamento financeiro que se deu início em 2011, que fizeram crescer a dívida pública, mesmo tendo havido corte da despesa. Eles são essencialmente três:

    Tendo havido recessão (à data de 2014, um decréscimo de cerca de 7% do PIB desde que começou a crise das dívidas soberanas) e sendo a dívida apresentada como um rácio onde no denominador consta o PIB, esse rácio aumenta exatamente porque o PIB diminui.
    Uma boa parcela da dívida até 2011 estava "oculta", pois apesar de tecnicamente ser pública, pois era devida por empresas públicas (Metro, CP, Carris, REFER, etc.) ou de empresas no perímetro do Estado, a mesma não era apresentada na contabilidade oficial da dívida. Desde 2011 que essa dívida tem passado gradualmente para o domínio do Tesouro, ficando as empresa públicas obrigadas a financiarem-se junto do Orçamento de Estado e não da banca comercial. A título de exemplo, à data da assinatura do memorando, só a dívida das empresas de transportes públicos rondava 17 mil milhões de euros, cerca de 10% do PIB.
    Tendo o BCE, a Comissão Europeia e o FMI emprestado a Portugal cerca de 78 mil milhões de euros (47% do PIB), aquando do memorando de entendimento, esse mesmo valor foi sendo gradualmente adicionado à dívida pública.

    Tende-se a concluir que a subida da dívida pública relativamente ao PIB desde o início do programa de ajustamento, deve-se principalmente ao efeito acumulado da recessão, iniciada em 2009 e terminada em 2014, combinada com vários factores, tais como a reforma do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais introduzida em 2013, que levou à contabilização de dívidas ocultas de parcerias publico-privadas e de dívidas de empresas públicas,[5] e o início de pagamentos de parcerias publico-privadas contratadas governos anteriores mas cujo início dos pagamentos tinha sido remetido para os anos seguintes.[6]

    Em 2014, aquando do fim do programa de assistência financeira, o XIX Governo Constitucional de Portugal também contribuiu para um aumento da dívida pública ao tomar a decisão de reter uma parcela do dinheiro concedido ao abrigo do programa para constituir uma almofada de liquidez para fazer face a despesas futuras, de maneira a permitir evitar recorrer ao mercado em condições desfavoráveis para o estado português.[7] Em Março de 2015, a almofada financeira acumulava 24 mil milhões de euros.[8]

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  7. Para calar o patrãozinho do costinha e outros fanfarrões mediocres que invadiram as televisões, jornais e rádios, bastava o rumor mais ou menos consistente de que o governo se prepara para colocar a RTP3 em sinal aberto. O grande empresãrio liberal, mas que gosta muito de jogar sozinho no mercado, borra-se todo e manda logo virar a agulha a esses corajosos de merda!

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  8. A dívida pública? Claro que aumentou!! E muito. Terá a despesa pública diminuído? Até pode.Vejamos: Em 2012? Muitos, muitos mesmo, funcionários públicos sentiram na pele os cortes dos subsídios de férias e de Natal.Em 2014,até maio, os cortes nos ordenados dos funcionários públicos, aumentaram, começando logo nos 600 e tal euros!! Entretanto, as taxas de desconto para a ADSE, CGA, aumentaram.Os impostos é o que se sabe. Bem, a despesa até terá baixado, o dramático, é que com tanto sacrifício, a dívida SOBE.

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  9. Estamos em plena recidiva do mundo da fantasia que alimenta esquerdalhos de todos os quadrantes!
    Mas algo foi ganho nestes quatro anos de realismo.
    Certos de que vão fazer merda, não se ocupam os esquerdalhos em defender as virtudes dos seus projectos, antes se empenham em fazer recuar todos os ganhos obtidos pelos seus antecessores para que lhes possam imputar os resultados das suas cretinices.
    A economia pára, a confiança desce? É o resultado das políticas anteriores, não do lançamento da geringonça maioritária de esquerda...e por aí adiante, como se verá.

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  10. Duas notas para os pretensos ignorantes:
    - A despesa pública que conta é aquela que não depende dos ciclos económicos nem das crises, é o FARDO das políticas permanentes.
    - para os credores externos o que conta é o saldo da balança de pagamentos, aquele saldo que as políticas de 'consumo desevolvimentista' vai comer.

    Avante, cretinagem!

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  11. Mais uma prova do "jornalismo mui profissional e idóneo" da nossa praça, Made In USA by the CIA.

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  12. acho q o sr. miguel devia primar pela higiene do seu blog e não deixar que escumalha como o ze venha debitar as suas alarvidades, pode sempre destilar acidez no 31 da armerda...

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  13. Nossa Senhora de Fátimaterça dez. 01, 12:10:00 da tarde

    Ó joselito, analfabrito

    vai mas é dar "duas notas" aos caralhos que te comem o cu!


    Obrigado pelo "pretensos ignorantea", burroso estupidalho, mas não precisamos de mais provas de que não passas é tu de um pretenso sabão


    IGNORALHO DE MERDA

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  14. José, vai estudar. Já percebemos que sabes ler cabeçalhos do correio da manha e pouco mais...

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