segunda-feira, agosto 27, 2007

Plano tecnológico




Depois de Obikwelu, Nelson Évora vence numa disciplina técnica. O fundo e meio-fundo são cada vez mais provas do Terceiro Mundo. A modernização passa também por aqui.

ADENDA [Terça-feira, 28 de Agosto] — Luís Lopes, especialista em atletismo, no Público de hoje:

    «Portugal era conhecido como um país de fundistas, e parecia adquirido “para sempre” que seriam (…) as Rosas Mota e os Carlos Lopes (…) que fariam tremular a bandeira verde e rubra em quaisquer mastros da honra atlética.

    Mas em Portugal veio a dar-se, com o atraso próprio de um país periférico, o mesmo fenómeno que nas outras nações europeias. A juventude passou a ter mais oportunidades de se expressar e o treino duro e árido do meio fundo e fundo passou a ajudar a que cada vez menos a prática da corrida de longa distância fosse encarada como uma alternativa de carreira desportiva.»

13 comentários :

Anónimo disse...

Em parte concordo consigo, mas já me parece de um enorme exagero intitular o post da forma como o faz!
***
Não obstante a blogosfera ser um espaço quase livre por natureza, por favor não me confundam com Pacheco Pereira ou João Miranda, o que acho mais deprimente na dita, são uma série de penetras que invadem o espaço, sem ideias dignas de registo ou mesmo sem ideias, mas que simultaneamente a enchem de spam, alardeando publiciatariamente as pequenas torres de marfim aonde se acantonaram.

Não há pachorra!

alanys disse...

Foi uma grande vitória.

Já lhe deu os parabéns comentando um video de Nelson Evora no youtube.

Como curiosidade deixo aqui uma biografia feita pelo proprio atleta.
Simplicidade e simpatia.

http://www.youtube.com/watch?v=NpHg6-dPohc

Anónimo disse...

Parabens aos dois pretos pelas fantásticas vitórias alcançadas!Agora,por favor,não venham insinuar que o Sócrates é a puta que os pariu! NOTA:como vivemos num mundo de hipócritas e complexados,esclareço que chamei propositadamente pretos aos dois atletas,com uma finalidade:que passemos a achar tão natural e digna de orgulho a sua pele como a daqueles.como eu,que são brancos.Frontalmente,acabemos com a miserável e cínica hipocrisia de quantos ,presumindo defender os pretos, cultivam o insulto racista de que preto é ofensa.

António P. disse...

Bom dia Miguel,
Convèm não exagerar.
No fundo e meio fundo, muito devido a Moniz Pereira, tinhamos escola.
Hoje temos individualidades que bem treinadas atingem estes resultados. Mas :
- quem os subsituirá ?
Ninguém. Pois sabe de algum outro velocista ou triplista ?
E por falar em modalidades técnicas : já José Carvalho atingiu uma final olímpica nos 400 barreiras, penso que em Los Angeles 1984. E depois dele tivemos mais alguèm ? Não
Com isto não quero dizer que não estão de parabéns os atletas e técnicos em causa. E até acredito que o exemplo possa contribuir para que apareçam outros.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Já que gosta de colocar aqui as menções que o CC recebe - a título de "gratidão", claro -, aqui fica mais um prémio: "O comentário mais parvo sobre a vitória do Nelson"

Anónimo disse...

As modalidade de atletismo em Portugal fizeram upgrade e o resultado está à vista.

Anónimo disse...

Óh dr. agente do Mº Pº!

Do terceiro mundo é o meu caro.Você o Cluny e tutti quanti tornaram a Justiça Portuguesa num arremedo.

Você ainda tem a cabeça na URSS e na Albânia, e agora na Coreia do Norte.

É de franco mau gosto falar em Terceiro Mundo.

Você que é do Mº Pº não deveria ter mais cuidado? Ou pensa que continuará impune a ofender tudo e todos que não sejam do PCP e do PS? A ajoelhar perante José Sócrates?

Vá trabalhar e deixe de se armar aos cágados.

DEixe o Mº Pº e vá para a advocacia.

Vá trabalhar.

Um x coração.

Anónimo disse...

De mau gosto.

Anónimo disse...

O Abrantes continua semi-ignorante. Ufana-se de que a vitória em causa e as do Obikuelu (acho que é assim que se escreve) são fruto dos labores do Sr. Pinto de Sousa. Esquece quen treinam fora de portas (o Obikuelu em Espanha) pela simples razão de que a ficarem aqui provavelmente não passariam da cepa torta.

Anónimo disse...

Ó Miguel, pá, dás cabo da pinha a estes gajos, desculpem, benfeitores e educados - O Evora, começou por jogar futebol nesse clube ranhoso que da pelo nome de Benfica e que tenho o orgulho, de ser associado há muitos e muitos anos - não se ouve falar do secretario de estado do desporto o inefavel Laurentino, tem mais cara de a "trolha acarruçado" com todo o respeito que estes me merecem.. que um desportista..como era aquela serie brasileira..Laurentino, Laurentino, nunca tiveste grande tino

Ze Bone

Anónimo disse...

A adenda nada acrescenta ao ridículo do título do post.

Neste campo V decai.

Anónimo disse...

Com o devido respeito permita-me, o Digníssimo comentador, discordar da sua proposta. Como sabe, a Ordem está farta de expulsar da advocacia gente de mau porte, mau carácter e outros malfeitores não descriminados. Como tal, é de todo improcedente despachar o MA para o exercício da advocacia, salvo se, o mesmo, se predispuser a estagiar sob a batuta do ilustre causídico JMM. As semelhanças são enormes, ambos têm um Blog, ambos militam na área da esquerda, se bem que, o JMM, escreve actualmente prosas próximas da ED mas, claro, o MA ao louvar indecentemente o Pinto de Sousa, milita, sem margem para dúvidas, na esquerda moderna, isto é como quem diz, direita capitalista/masoquista. Pois bem, se o MP quiser despachar o MA que o faça mas, não obrigue os outros a arcar com o fardo do "Precurador".
Anónimo (o verdadeiro).

Anónimo disse...

Miguel, não queira tapar o sol com a adenda...
E se quer enfrentar a questão de frente, olhe para a cor da pele.
Estamos a falar de portugueses, é certo - quer aqui tenham nascido, quer se tenham nacionalizado. Portugueses .(ponto) Não são "verdadeiros" portugueses ou "falsos" portugueses. São portugueses.
Mas não são os portugueses tipo de há 30 anos.
O que mudou foi o facto de estes portugueses terem um património genético diferente do que era habitual.
E ainda bem... Pois isso (a aceitação da diversidade) é, e sempre foi, Portugal, aquilo de que somos feitos.