sábado, setembro 29, 2007

A debandada das elites do partido




Paula Teixeira da Cruz não está, afinal, a fazer conta de rasgar o cartão e de se juntar às elites na fuga desordenada que se adivinhava: “tenho de aceitar os resultados com naturalidade” [o futebol tem muita força]. Fica a certeza de que a guerrilha continua: “Vamos todos ter muito tempo até 2009.” Entretanto, até pode ser que alguém se lembre de marcar as eleições para a Distrital de Lisboa.

2 comentários :

Anónimo disse...

Quando vejo entre os apoiantes do novo líder do PSD figuras como Ângelo Correia, Martins da Cruz e Nuno Delerue, é caso para admirar como é que ele conseguiu ganhar apesar de tal companhia...
[Publicado por Vital Moreira] [29.9.07] [Permanent Link]

Anónimo disse...

Entre os "handicaps" da liderança de Menezes contam-se os seguintes: desconfiança das elites do partido, escassez de quadros políticos experientes com credibilidade exterior, falta de autoridade sobre o grupo parlamentar e sobretudo, sobretudo, a inconsistência e a imprevisibilidade política do próprio líder, que em pouco tempo oscilou entre as posições mais sensatas e prudentes (por exemplo, em matéria de referendo europeu) e o mais chão populismo (reacção contra o Código de Processo Penal, que aliás o PSD negociou e votou), bem como a mais surpreendente insensatez constitucional (por exemplo, a proposta de conceder ao Presidente da República um poder de veto legislativo absoluto em certas matérias).
Doravante, tanto o PSD como a vida política nacional vão ser menos previsíveis.
[Publicado por Vital Moreira] [29.9.07] [Permanent Link]