quinta-feira, outubro 25, 2007

De pequenino se torce o pepino

O DN traz hoje uma entrevista com Jorge Maciel, director da holding cooperativa do Opus Dei para o ensino, que possui quatro escolas colégios. Eis alguns extractos da entrevista:

Custo do ensino pela prelatura (ou a história da liberdade de escolha)

    “Como temos educação desde o pré-escolar (3 anos) até ao 12.º ano, os valores variam, mas andam entre os 300 e os 450 euros/mês. Se quiserem alimentação ou transporte ou actividades extracurriculares têm de pagar à parte.”

Acção psicológica (que pode provar esquizofrenia)

    “A admissão do aluno é precedida de uma entrevista com os pais, na qual explicamos qual o nosso projecto educativo. Se a família concordar e achar que é essa a educação que deseja para o seu filho, estamos de acordo. Pode até ser uma família não católica, cristã, mas não deve é depois em casa negar aquilo que foi dito no colégio sob pena de ficar com um filho esquizofrénico.”

Ensino da matemática

    “Temos 25 alunos por ano por colégio. Como temos quatro colégios, recebemos 150/ano.”

O que a Natureza fez diferente o Opus Dei não junta

    “Este projecto adoptou desde o início a ideia de formação diferenciada, porque achamos que deve ser tratado de forma diferente aquilo que a natureza fez diferente. Consideramos que homens e mulheres crescem e amadurecem a ritmos e velocidades diferentes e têm necessidades e universos e sensibilidades e interesses diferentes.”

Métodos de ensino segundo o sexo

    “As disciplinas são as mesmas; a forma como o processo de ensino e aprendizagem se faz é que é ajustada em função das diferenças.”

Exploração infantil

    “Nas famílias, quando alguém [sic] se porta mal, repreende-se, castiga-se. Nós castigamos com trabalho.”

3 comentários :

Anónimo disse...

Boas contas, essas do ensino a matemática. Desde quando 4 x 25 = 150???

Anónimo disse...

Depois quando os miúdos crescem enchem os pais de dívidas... Vingam-se de ter sido obrigados a estar em sítios tão pouco recomendáveis. A vingança serve-se fria, Jorge?

Anónimo disse...

viva a liberdade cada um escolhe o que quer !!!