segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Forma desastrada de limitar os estragos

Francisco Louçã desdobra-se por estes dias em declarações, entrevistas, artigos de opinião. Tarefa impossível a de procurar justificar o injustificável. Hoje, no Público, lá vem um artigo do “coordenador” do BE sem dizer nada de novo. Mas a aflição é tanta que começa com um erro grosseiro:
    Perante a moção de censura anunciada pelo Bloco de Esquerda, José Sócrates virou-se imediatamente para os seus parceiros do Orçamento a exigir fidelidade. Obteve-a no mesmo instante, e este é um primeiro e notável resultado clarificador. Os dirigentes do PSD precipitaram-se, um atrás do outro, a garantir que tudo deve continuar na mesma.
Acontece que os que falaram não são dirigentes do PSD ( Santana Lopes, Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, Morais Sarmento, Marques Mendes e mais uns tantos da tralha laranja). E precisamente o que é grave é que se assiste a um silêncio ensurdecedor por parte da actual direcção do PSD — que, por vontade de Nogueira Leite, se manteria até ao momento da votação da moção.

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