sábado, agosto 13, 2011

Impor a transparência perante a fúria privatizadora

• Pedro Adão e Silva, O VOYEURISMO E A TRANSPARÊNCIA [hoje no Expresso]:
    ‘(…) Não menos preocupante é o facto de esta ‘transparência’ funcionar como uma cortina de fumo, permitindo enorme opacidade nas esferas nas quais, de facto, o interesse público se encontra capturado por lógicas privadas. Enquanto nos entretemos com os salários dos motoristas, o país prepara-se para levar a cabo uma fúria privatizadora, imposta desde fora e extremada pelo voluntarismo ideológico do Governo. Sem que se vislumbre qualquer interesse estratégico na alienação do sector das águas, dos CTT ou da TAP, vamos privatizar em força e a toda a velocidade, inclusive com vendas diretas. Ora, neste domínio é que era necessária transparência, como bem explicou o presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção, Guilherme d’Oliveira Martins, em entrevista ao “Público”. Mas nada como cedermos à demagogia e preocuparmo-nos por os ministros terem motoristas, secretárias e assessores.’

1 comentário :

Rabino disse...

Vender a Tap,não é nada comparado com a demissão do Sr. Eugenio motorista,e a D.Laurinda funcionaria da limpeza...