terça-feira, outubro 25, 2011

É oficial: 13.º e 14.º meses nunca mais (se depender do Governo)



      ‘Ao cancelar estes pagamentos [subsídios de férias e de Natal], o Estado não vai encaixar mais receita, vai poupar na despesa a realizar. A alternativa de preencher isto com medidas do lado da receita fiscal não era uma alternativa que pudéssemos aceitar. Dir-se-ia que Portugal não está a fazer ajustamento, que Portugal está é, de forma interina, a aumentar a carga fiscal para, do lado da receita, corrigir os desequilíbrios que tem.’

Esperem lá, Passos Coelho comunicou hoje que o corte dos subsídios de férias e de Natal não é uma medida tomada “de forma interina”. Portanto, ao contrário do que o Governo tem dito, esta medida tem uma natureza definitiva (assim Passos Coelho consiga levar a sua avante).

14 comentários :

Anónimo disse...

Mais uma razão para o PS chumbar o OE e começar já a anunciar tal posição.

Francisco Clamote disse...

Já se adivinhava que fosse essa a intenção, embora se declarasse o contrário.Estamos, pois, perante mais uma aldrabice mas que pouca diferença faz a quem já disse tantas. PPC vai com uma tal embalagem nesta matéria que suponho que até já perdeu a noção do que é verdade ou mentira.
Do que tenho a certeza e não mera suposição é que ele já não sabe às quantas anda, tais são as contradições em que, a toda a hora, cai. Ou antes, a cada minuto, pois na mesma hora e no mesmo local é capaz de dizer uma coisa e o seu contrário.
Desabafo:pouca sorte a nossa, ter um indivíduo destes como primeiro-ministro!

Anónimo disse...

O mais engraçado é que afinal , as famosas "gorduras do estado" são os salários dos trabalhadores. Deus escreve certo por linhas tortas para aqueles da função publica que votaram nestes espertalhaços. Finalmente vão abrir os olhos , mas desta vez já é tarde demais.

Anónimo disse...

Mas o que é que quer dizer 'de forma interina'? quem é que convenceu este sujeito que ele sabe do que fala? Tens boa voz dizem-lhe e ele ouve falas bem. Creio que nunca tivemos um PM tão impreparado e tão incompetente como este. Talvez na monarquia com alguns reis atrasados mentais.Um caso sério, muito sério.

Fernando Romano disse...

Quando, por necessidade de cidadania, sou forçado a ouvir este tipo, sinto-me envergonhado, não por não ser o PM em que votei, mas por ter que receber em minha casa, através da televisão, um primeiro ministro de Portugal

que é um aldrabão compulsivo,

um mentiroso,

que enganou o povo daquela maneira.

O meu país e o povo a que pertenço não merecia tamanha humilhação que se sente a todo o momento.

Este tipo é um golpista, um malandro sem vergonha, um criminoso, um salteador.

Não me conformo. Não me conformo por ver o governo do meu país entregue a um troca-tintas, que se dá ao luxo de usar o povo como cubaia.

Este senhor tem que ser tratado como o pior escurra da política portuguesa.

Só estou à espera para ver se o PS vai votar o Orçamento deste político malandro.

Só estou à espera... e espero, sinceramente, que a dignidade e respeito pelo povo prevaleça. De contrário é a humilhação, a capitulação, a vergonha.

E este País é meu, é nosso.

Anónimo disse...

Grande CABRÃO

Anónimo disse...

Gostava de saber o que é que o PS anda a fazer.

É que não percebo, de todo.

Não vejo os dirigentes do PS pronunciarem-se sobre o quer que seja.

Mas será que se deixaram aniquilar por esta maioria que mais parece uma associação de malfeitores?

Andam à procura de um rumo, por que órfãos do carisma de Sócrates?

Quando se olha para a bancada parlamentar do PS vê-se uma bancada esfrangalhada, sem qualquer coerência e sem indícios de que algo está em marcha e que mereça credibilidade como alternativa.

Embora se possa simpatizar com Carlos Zorrinho como líder, falta-lhe chama, como chama falta ao Secretário-Geral e às caras do costume e que são as mesmas desde o 25 de Abril e que agora, como inovação, apenas mudaram de lugar nas cadeiras onde se sentam...

Era só agora o que faltava, o PS ser um partido de tabus, o que parece estar acontecer desde que Seguro se alcandorou ao cargo de SG...

Radiodaalzira disse...

O Nosso Primeiro, não queria dizer interina mas intestina..,pois merda é o que o nosso governo mais tem feito.

Unknown disse...

Miguel,
o curioso destes tempos é que para este executivo tudo daria para perdermos a ajuda financeira, excepto o caminho seguido pelo governo.
Ai tanta sorte que nós temos!!
E se o Pedro diz, deve ser verdade...

Linkei a Câmara Corporativa na minha Ira Lusa.
Abraço.

Anónimo disse...

Depois de ver o filme que corre por aí, não consigo prestar atenção 2 minutos ao que o PM diz.
Cheira tudo a FALSO.

Ele próprio é de plástico.
Pobre país.
G.

Conde de Oeiras e Mq de Pombal disse...

Interino é ele, como governante, como político, como boneco falante e até, a prazo, como pessoa. Parece é que (também) não o sabe. Mas o tal prazo não perdoa, está sempre a reduzir-se, mais ou menos lentamente...


As pessoas que votaram em Junho (nele, ou noutro qualquer) ludibriadas pelo insuportável e potente megafone mediático que abram os olhos bem depressa e comecem a dar corda às suas próprias meninges, antes que acabe tudo à marretada.


Nós, portugueses, temos de urgentemente nos unirmos, acima das nossas opções e preferências partidárias e até ideológicas, para corrermos bem depressa com esta verdadeira quadrilha de malfeitores ou incompetentes que, com a nossa complacência, tomou conta do "cockpit".


Saibamos unir-nos e deixemo-nos de questões de pintelhos, que a hora é de decisões colossais.

Eleitor esmifrado disse...

É nesses pormenores picarescos -- mistos de lapsus linguae e cavaquismos espertalhufistas preventivos -- que reside o interesse humano deste nosso Primeiro Mentiroso por excelência.

Presumo que por esta altura já deverá estar a prestar contas ao Relvas e ao Portas. Mas podemos ficar sossegados, porque foi sem querer, simples consequência do Q.I. deprimido. Não é que ele tenha algum resquício de grilo consciencioso a querer emergir do bolso. É que já está tão viciado na mentira permanente que nem conseguiria articular uma pequena verdade intencional sem sofrer um ataque epiléptico.

Um dos fenómenos que mais me intrigou nos últimos tempos do antigo regime foi a absoluta necessidade, por parte da oposição de direita -- desde o PSD e o CDS ao bufo Pacheco -- de fazer colar a acusação de mentiroso ao então primeiro ministro Sócrates, cuja honestidade sempre me pareceu largamente acima da média.

Foi precisa a mudança de regime para eu conseguir perceber as razões da testa de ponte ideológica, rumo à mudança silenciosa de paradigma que já não se estranha, porque no fundo toda a gente absorveu a (falsa) mensagem de que «a política é isto, tudo isto e nada mais do que isto».

Vai ser mais difícil sair deste pântano que do outro.

Anónimo disse...

Vão pedir explicações ao vosso estadista para sabermos como é que ELE acabou com o estado social, económico... do país.

Anónimo disse...

era é matar os valores de retenção do IRS, isso é que te rala seu grande dissimulado.