domingo, dezembro 04, 2011

Da série "A Fenomenologia do Ser" [3]: as entrevistas



Duas entrevistas. Ambas preparadas, ambas convenientes e ambas reveladoras do estilo, da personalidade e das capacidades políticas do actual PM.

No estilo, o que sobressai é a tendência para ser a correia de transmissão do discurso alheio, dominante e politicamente correcto. É o estilo manequim de pronto-a-vestir.

Na personalidade é visível a dinâmica adaptativa e o recalcamento das marcas de autenticidade; como acontece aos actores que se esforçam tanto por mostrar que decoraram as deixas que parece que estão sempre a ler o ponto.

Quanto à capacidade há pouco para dizer. Em ambas as entrevistas grassa a mediania e espreita, em cada resposta, a mediocridade. Por ali nada se perde, nada se cria e nada se transforma.
    Afonso

6 comentários :

Anónimo disse...

Mas ele sempre foi tão mau actor que nem o La Feria o quis.Só o Ângelo o aceitou pasra tratar do lixo e, agora, lá está ele ao serviço dos nossos carrascos financeiros , mais uma vez, a tratar do"lixo"(nós, o País).Não tarda muito para que a dupla Merckozy o mande para o aterro.

chacal disse...

BURLÂO:::::::::::::::::::::VIGARISTA:::::::::::::::GATUNO::::::::::::::::ASSALTANTE::::::::::::::MENTIROSO.

Anónimo disse...

Uma pergunta. Alguém acredita que este gajo alguma vez tenha lido um livro com mais de 100 páginas? Ainda se fosse sem páginas! Este tipo é como alguns cagões que conheço que se fazem importantes ao pé das empregadas de balcão e até falam dos títulos que viram na montra da livraria por onde passaram. Quando lhes perguntam se gostou daquela ou outra passagem ou dizem que é muito boa, sem fazer a mínima ideia do que estão a falar ou alegam que já leram mas foi há muito tempo! Assim como a fenomogia do ser! Ser parvo, certamente, ignorante e inculto por não ser capaz de referir de memória um único livro que terá lido! Nem o Bush faria melhor!

O TEU FLUVIÁRIO METE ÁGUA CAMARADA disse...

Tal como o texto vive da aparência da forma e não do conteúdo, também a oralidade política (desde aquele gajo que dava mais catalinadas do que calinadas) vive mais das expressões bombásticas e dos slogans do que do apelo à razão

1º porque apelar à razão dá mau resultado num mar de irracionalidades

13º ou 14º porque gasta-se muito fluido aquoso (vulgo produto das salivares) e estamos e estaremos em crise e poupar energia e cuspo é necessário

senão haveria muito bom cemitério de notáveis completamente escarrado

O TEU FLUVIÁRIO METE ÁGUA CAMARADA disse...

De resto como o anterior um primeiro ministro ou aspirante a sê-lo deve ter boas acções e não praticá-las

Anónimo disse...

"Um novo Sá Carneiro", é o vaticínio do Crespo! Só que este dejeto inorgânico nem para incineração serve.

É i-lo deixando apenas apodrecer, longe da vista, do coração, dos tímpanos e, sobretudo, do olfato...