• João Pinto e Castro, A economia da trafulhice:
- ‘O agressivo ataque do historiador Niall Ferguson a Barack Obama nas páginas da Newsweek – intitulado "Hit the Road, Barack", ou seja, "Põe-te a andar, Barack" – desencadeou nos últimos dias uma acesa polémica nos EUA. Mais do que na substância do argumento, porém, o debate centrou-se na falsificação ou truncagem de factos e fontes a que o autor recorreu para sustentá-lo.
Muito justamente, algumas pessoas perguntaram como foi possível que Ferguson não tivesse tido o cuidado de evitar erros tão grosseiros. Acaso não teme prejudicar a sua reputação nos meios académicos e jornalísticos?
Num comentário publicado no blogue de cultura da "Esquire", Stephen Marche propõe uma inquietante explicação para o aparente enigma. Segundo ele, Niall Ferguson é em primeiro lugar um "entertainer", e só secundariamente um académico e um jornalista. Cada uma das suas apresentações públicas custa a quem o contrata entre 50 a 75 mil dólares e a presente controvérsia aumenta, em vez de diminuir, a procura dos seus serviços pelos sectores republicanos mais extremistas.
Ferguson não tem, portanto, que ser respeitado pelos seus pares universitários; tampouco tem que ser admirado por quem se esforça por manter padrões elevados nos media. Basta-lhe ser idolatrado por aquela parte da opinião pública que prefere o pugilato ideológico ao debate de ideias. Acima de tudo, ele sabe que episódios como este contribuem para reforçar ainda mais o seu estatuto de celebridade e que isso, só por si, vale muito dinheiro.’
5 comentários :
Claro, o Marcelo chapado.
Contudo muito mais gente menor e sem o mínimo de qualidade e vergonha na cara, utiliza o mesmo método: ganhar notoriedade a qualquer preço para ter qualquer preço por que possa vender-se.
Duma enorme quantidade de escumalha que por aí anda são mais conhecidos os habituais crespo, gomes ferreira, camilo, mguedes e moniz, dâmaso e cª. do "manha", mmendes, marcelino, o caiado, o duque e muitas duquesas que diariamente nos querem entrar porta a dentro.
E entravam se consentissemos.
Olha!!! não faz lembrar a Santinha da TVI que aos domingos "rega" que se farta durante a homilia.
Por acaso também não teme prejudicar a sua reputação nos meios académicos e jornalísticos simplesmente porque ninguém do meio os tem no sitio para o confrontar.
Ai se lembra.Lembra e cheira a Marcelo
Lá como cá, a direita actual é mentirosa, trauliteira, revisionista, manhosa, populista e sabuja. Não confundir com uma direita séria, honrada e democrática, que já não existe.
Lá como cá, a direita congrega o que de pior há no mundo político, académico e jornalístico.
Aos personagens muito bem lembrados acima por outro comentador, acrescentaria o pseudo-historiador Rui Ramos, a quem cabe actualmente a tarefa de branquear 48 anos de ditadura fascista em Portugal, construindo a imagem do "Salazr, santinho de Santa Comba".
A direita não presta e não tem emenda.
O PS está a dormir na forma...
Ora cá está uma produção nacional que poderemos exportar para os "states" com futuro garantido.
São tantos os "entertainers" a mandar bitaites cá no luso torrão que o sôr Alvaro ben podia tentar colocar este produto como material a exportar uma vez que por cá já temos que chegue e sobre.
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