- «(…) Quando comparado com o pior período desta crise, o emprego subiu, de facto. Mas dos 72 mil empregos criados entre 1º trimestre de 2013 e o 1º trimestre de 2014, 40 mil (55%) foram nos setores O [Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória], P [Educação], Q [Atividades da saúde humana e apoio social]).
(…)
A haver alguma dinâmica ela não é seguramente positiva. A tal transformação estrutural virtuosa, a que pressupunha canalizar recursos para o sector dos bens transacionáveis pura e simplesmente não existiu: desde que este governo entrou em funções, não só se destruiu mais de 350 mil empregos, como o emprego nos setores transacionáveis caiu 14%, enquanto o de bens não transacionáveis a queda foi de 5%.
Não estamos a construir nada, e só não destruímos mais porque o Estado - essa instituição que nos dizem ser um entrave ao desenvolvimento e competitividade do país - tem sido usado como paliativo.»
3 comentários :
Tenho pena que se junte ao Expresso. Há um efeito de institutcionalização nesse acto que conduz ao cinzentismo politico. O business as usual de quem quer ter uma carreira politica ou influencia. O paradigma de avaliação perceptiva está a mudar.
Concordo com o comentário anterior.
Discordo dos dois 'comentaristas' anteriores. Se o PS não tem nenhum Orgão de Comunicação Social , não há outro remédio senão aproveitar os que ainda vão tentando ser isentos(nem que seja só a fingir) e convidam gente de fora da esfera 'direitola'.Bom,mesmo bom, seria o PS, a esquerda democrática organizar-se e ter os seus próprios meios. Até lá contentemo-nos com uns reboçadinhos aqui e ali.
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