terça-feira, julho 08, 2014

Quando o presente não faz a ponte entre o passado e o futuro

• Luís Menezes Leitão, Pontes:
    «O Presidente da República reuniu o seu Conselho de Estado para ser aconselhado no exercício das suas funções. Julgava-se assim que a reunião serviria para o Presidente se aconselhar sobre alguma iniciativa que estivesse a pensar tomar. Mas o Presidente, como é habitual, não está a pensar tomar qualquer iniciativa. Por isso, resolveu incluir na ordem de trabalhos o acordo de parceria com a União Europeia 2014–2020 para os fundos estruturais. Ora, não se vê o que é que essa matéria tem a ver com as funções presidenciais, tanto mais que, durante a maior parte desse período, o Presidente não estará em funções.

    O Conselho decidiu, apesar disso, recomendar uma “utilização muito criteriosa dos fundos estruturais”. Já o líder da oposição, sabendo-se a prazo, resolveu defender antes a reestruturação da dívida. (…)»

1 comentário :

Conde de Oeiras e Mq de Pombal disse...



Pois. Os Fundos Estruturais podem não ter nada a ver com as "funções pesidenciais", mas no fundo são a grande (única?) "ESPECIALIDADE" de quem as exerce, atualmente.