A palavra-de-ordem entre os apoiantes de António José Seguro é de agarrar qualquer ideia que esteja à mão de semear. É o caso de José Junqueiro, que, a propósito da «recomendação» saída da última reunião do Eurogrupo e da proposta contida no relatório da OCDE (encomendado pelo Governo) para a redução da carga fiscal sobre o «trabalho», fez questão de sublinhar que a «OCDE e Bruxelas recomendam o que Seguro sempre propôs».
O que vem, na hora actual, de Bruxelas mereceria uma maior precaução. Para não provocar desilusões evitáveis, importa contextualizar (e ler nas entrelinhas) as recomendações que o Eurogrupo faz.
Com efeito, o que inquieta o Eurogrupo não é a tributação sobre os trabalhadores por conta de outrem, mas os custos laborais das empresas. Caso não fosse assim, não seria defendido que a redução da carga fiscal sobre o «trabalho» terá de ser compensada por um aumento dos impostos sobre o consumo (que afecta mais, em termos relativos, os contribuintes com menores rendimentos) e por uma diminuição da despesa pública (funções sociais do Estado).
Avizinha-se uma nova investida para que sejam reduzidos os encargos patronais na contratação de trabalhadores. Uma TSU - take 2. O Eurogrupo anuncia que irá acompanhar a adopção das «reformas» a efectuar por vários países da zona euro, entre quais Portugal, propondo-se fazer uma avaliação dos resultados obtidos.
Continua a sustentar, caro José Junqueiro, que a «OCDE e Bruxelas recomendam o que Seguro sempre propôs»?
O que vem, na hora actual, de Bruxelas mereceria uma maior precaução. Para não provocar desilusões evitáveis, importa contextualizar (e ler nas entrelinhas) as recomendações que o Eurogrupo faz.
Com efeito, o que inquieta o Eurogrupo não é a tributação sobre os trabalhadores por conta de outrem, mas os custos laborais das empresas. Caso não fosse assim, não seria defendido que a redução da carga fiscal sobre o «trabalho» terá de ser compensada por um aumento dos impostos sobre o consumo (que afecta mais, em termos relativos, os contribuintes com menores rendimentos) e por uma diminuição da despesa pública (funções sociais do Estado).
Avizinha-se uma nova investida para que sejam reduzidos os encargos patronais na contratação de trabalhadores. Uma TSU - take 2. O Eurogrupo anuncia que irá acompanhar a adopção das «reformas» a efectuar por vários países da zona euro, entre quais Portugal, propondo-se fazer uma avaliação dos resultados obtidos.
Continua a sustentar, caro José Junqueiro, que a «OCDE e Bruxelas recomendam o que Seguro sempre propôs»?
4 comentários :
O Junqueiro é um bronco.Coitado.
Dizem tudo e o seu contrário,abrem a boca para botar faladura mesmo antes de lerem e analisarem o que quer que seja...
Se pensam e agem como a direita...É PORQUE SÃO DE DIREITA, PÁ!!!
Seguro é o Porta-Voz do PSD
Quando não é do psd é do Cordeiro das farmácias.
Zé da Adega
JJ está habituado a dizer as maiores enormidades e ninguém lhas contesta.
Em boa hora o CC decidiu perder 2 minutos a desmenti-lo. Agora, só é preciso que alguém tenha coragem de lhe pespegar com este link lá na gota de água.
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