quarta-feira, outubro 29, 2014

Lutar contra a desigualdade

• Alexandre Abreu, Brasil: a escolha sensata:
    «(…) convém não esquecer que estamos a falar daquele que foi conhecido durante muito tempo como o campeão mundial da desigualdade - um país que conheceu durante décadas uma polarização extrema entre uma vasta maioria indigente e uma riquíssima elite extrovertida. E convém ter presente que contra esse pano de fundo, as conquistas sociais dos mandatos presidenciais do PT são nada menos que espantosas : a pobreza extrema reduziu-se de 15,2% para 5,3% da população; as despesas sociais aumentaram consistentemente, de 13% para 16% do PIB num contexto em que o próprio PIB cresceu de forma notável; e uns espantosos 31,5 milhões de pessoas saíram da situação de pobreza.

    O salário mínimo, em termos ajustados à inflação, aumentou 76% entre 2003 e 2014. O desemprego caiu de 13% para os actuais 5%. A desigualdade reduziu-se de forma sustentada ao longo do período, assente na redução da proporção dos ganhos do crescimento económico capturada pelos estratos de mais elevado rendimento. E tudo isto teve lugar a par de um desempenho económico global muito acima do medíocre crescimento verificado durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos doze anos, o Brasil cresceu muito e foram sobretudo os mais pobres quem beneficiou. São muito poucos os países de que se pode dizer isso. (…)»

1 comentário :

Rosa disse...



Também fiquei satisfeita com a vitória de Dilma. Aécio não é mais que o (s) liberal lá
do sítio...o esto é conversa...