segunda-feira, agosto 24, 2015

PSD/CDS: «esperar que os "likes" e os "shares" façam o seu caminho»

Entrevista de Fernando Moreira de Sá à Visão, em 2013


• José Mendes, A hora dos jornalistas:
    «(…) Neste novo mundo, que de resto já se anunciava há bons anos, os partidos da coligação PSD/CDS assumiram a liderança. Dominam, como nenhuma outra força política em Portugal, as redes sociais, que frequentemente convertem em plataformas de anticampanha, as tais que visam destruir a campanha, tal como nos sugere a física. O perdedor maior é o Partido Socialista, que, a cada tentativa para agendar o debate político que interessa aos portugueses, é de imediato manietado pela ativação da máquina dos partidos do Governo, que logo dispara os seus tweets, posts, SMS, MMS e outras munições no sentido de neutralizar o conteúdo e fazer derivar o foco para o acessório, o pitoresco, o polémico, enfim, o "fait-divers". Depois é dar um empurrãozinho e esperar que os "likes" e os "shares" façam o seu caminho. Lá pelas 20 horas de cada dia, os telejornais darão credibilidade à história. É certo que os próprios socialistas pouco têm ajudado o seu líder, numa espécie de ajuste de contas que, juízos de valor à parte, se joga no momento e no tempo errados. E assim vemos, por exemplo, que a cara que aparece nos cartazes se antecipa no alinhamento noticioso às propostas, às políticas e aos números do desemprego. (…)»

4 comentários :

Anónimo disse...

Que é feito do Sá?

Pedro Carrilho disse...

é tudo muito verdade, o acessório em detrimento do essencial, a forma com primazia sobre o conteúdo, mas vai-me perdoar mas se os portugueses não percebem estas manipulações ao fim de quatro anos de sangria do país e de cerca de 95% do seu povo, pagando-se cada vez mais impostos e recebendo-se cada vez menos contrapartidas, da desqualificação dos serviços públicos e do seu esvaziamento em detrimento do setor privado, no qual se paga mais por menos, da transferência para as autarquias da educação e da saúde, as quais não têm qualquer experiência nem saber para gerir os dois principais setores do estado, da morte dos nossos concidadãos nas urgências hospitalares só porque estes indivíduos despojados de caráter acharam que era altura de concentrar a riqueza em algumas famílias dos off-shores e ir além do programa assinado com a troika, enfim poderia discorrer um dia inteior sobre a forma como fomos quase todos, ao longo destes quatros longos e penosos anos espoliados e ainda sobrava muito teclado, então é porque é um povo que é burro e tem que pagar emigrando os seus filhos, deixando morrer os seus pais nos hospitais públicos, vendo os seus netos a irem comer na cantina social para não passarem fome, e vivendo uma vida mais digna do nome de subserviência e de falta de coragem, totalmente desprovida dos valores de que deviam defender em democracia!

Manojas disse...

Oxalá o eleitorado, o povo português, desminta categoricamete, a triste Filomena Mónica que lhe chamou analfabeto,aldrabão e parolo, e não vá na conversa dos que há quatro anos o massacram e enganam.

Anónimo disse...

http://economico.sapo.pt/noticias/actividade-economica-atinge-maximos-de-2008-em-julho_226664.html