sexta-feira, outubro 21, 2005

Fomos ouvir o Dr. Caroço, juiz de círculo

Enquanto não nos chegam os contributos solicitados, saímos para a rua à procura dos intervenientes. Hoje damos voz ao Dr. Filipe Caroço, juiz, que nos fala directamente do “círculo” onde está colocado (num breve intervalo entre sentenças enquanto engole uma bucha).

O Dr. Caroço, começando por impor as regras (“Sejamos práticos e breves”), despeja de um só fôlego o que lhe vai na alma. O desabafo depoimento pode ser lido na sua versão integral no site da Associação Sindical dos Juízes Portugueses. Agora transcrevemos apenas as partes que nos pareceram mais sentidas, e pela ordem apresentada.

A logística parece ser o que mais inquieta o Dr. Caroço. Ouçamo-lo a interrogar o poder político:

    --- Há falta de carpetes nos gabinetes dos juízes e, quando as há, são velhas, rotas e raramente foram lavadas (talvez nunca, na sua maior parte), chegando a cheirar mal?
    --- Há janelas cujos vidros não são limpos há dezenas de anos e já não abrem?
    --- Há portas e paredes sujas?
    --- Tacos levantados?
    --- E lâmpadas sem campânulas ou resguardos?
    --- Mobiliário de baixa qualidade, de substituição?

Já aquando da sua luta — supomos que também em defesa dos cidadãos, pelo menos dos ordeiros —, os polícias reivindicaram a possibilidade de não serem tratados nos mesmos estabelecimentos de saúde que os meliantes. O Dr. Caroço pega neste objectivo de luta e adapta-o: “E os juízes têm que atravessar corredores de público para irem a uma casa de banho ou à secretaria judicial?

De resto, o Dr. Caroço acompanha de perto a luta das forças da ordem, que não lhe suscita uma grande simpatia: “Os serviços sociais se mantêm para algumas classes que deles já beneficiavam anteriormente? Factores de risco? As urgências são nos hospitais (INEM)!” Nem mais.

Mas quem imagina os magistrados, pelo menos os juízes, como seres destituídos de sensibilidade, que passam a vida a lamber papel, está equivocado. Os magistrados têm uma apurada sensibilidade artística. Entre os objectivos da greve, vê-se com satisfação que não foi desguarnecida a luta na frente artística. Atente-se nas palavras do Dr. Caroço: “Os juízes irão continuar a trabalhar em gabinetes exíguos (…) Sem um único elemento decorativo (um quadro na parede, uma jarra de flores, etc.)?

Há igualmente nesta greve uma autocrítica sentida. O Dr. Caroço reconhece que os juízes têm uma preparação insuficiente (ou inadequada): “Os juízes terão de continuar sem formação permanente (…) Disponíveis para qualquer ramo do direito, em qualquer tribunal e sem qualquer formação específica”, interroga-se o Dr. Caroço. E querendo comungar as desventuras da magistratura com a população em geral (mesmo com aquele público que o incomoda quando se vê obrigado a atravessar os corredores para se dirigir à casa-de-banho), confessa-se:

    Até quando terão os juízes que continuar fechados sobre os seus processos, cada vez mais longe de um mundo que se diz globalizado, contrariando a indispensável aquisição de conhecimento que quem julga deve ter?

O desabafo depoimento do Dr. Caroço intitula-se A Greve dos Juízes: O fundamento. Pensamos ter conseguido fazer uma síntese fiel do que disse o Dr. Caroço, que por estas razões de peso se vê “obrigado a participar numa greve que jamais desejaria fazer”. Parece-nos bem.

Carpetes emporcalhadas, tacos levantados, quadros nos paredes, flores nas jarras… a luta continua! E se o Ministério da Justiça contratasse a Graça Viterbo para dar resposta às reivindicações dos magistrados?

53 comentários :

Anónimo disse...

Quando um "cliente" de uma Instituição se arroga tecer considerações sobre a mesma como o texto aqui colocado, o Eng.º Sócrates conseguiu o que pretendia: enxovalhar quem trabalha e colocar os profissionais da Função Pública abaixo de cão, de modo a roubar o mais que puder nos direitos e remunerações dos mesmos, fazendo uma semi-reforma asséptica das contas públicas à custa dos de sempre (o que pagam e não bulem) e "esquecendo-se" de fazer o deve e haver da Res Publica nos locais onde não lhe interessa...

Venha a roubalheira...

Anónimo disse...

Dr Caroço ao poder. Dr Caroço a liderar a grande luta dos juízes portugueses. Dr Caroço o ilustrado timoneiro da classe das magistraturas. Como discordar dos distintos fundamentos das greves dos órgãos de soberania não requisitáveis!!!!

Miguel Abrantes disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

TRIBUNAL JUDICIAL DE PAÇOS DE FERREIRA
.

GREVE DOS JUÍZES
-
AS RAZÕES PELAS QUAIS OS JUÍZES
DESTE TRIBUNAL VÃO PARTICIPAR
.

Como é do conhecimento geral, o Conselho Geral da Associação Sindical dos Juízes Portugueses marcou uma greve nacional dos juízes portugueses para os próximos dias 26 e 27 de Outubro de 2005.
A adesão dos juízes a essa greve será feita pelas seguintes razões:
.
1. falta de adequação e de qualidade do parque judiciário:
Os edifícios dos Tribunais encontram-se em elevado estado de degradação, não oferecendo as mínimas condições para os que neles trabalham e para os cidadãos utentes da justiça. É o que sucede neste Tribunal Judicial da Comarca de Paços de Ferreira, onde existe uma só sala de audiências para três juízos, não existem gabinetes para todos os magistrados, os funcionários de uma das secções de processos (a do 3.º Juízo) estão confinados a um cubículo no qual ainda têm de amontoar os milhares de processos pendentes, existe uma única casa-de-banho em funcionamento, as paredes estão sujas, por não serem pintadas há anos, o mobiliário é de baixa qualidade e encontra-se gasto, não existe ar condicionado nem qualquer sistema de insonorização que evite que no interior do edifício se faça sentir o ruído do tráfego urbano, não existe uma sala de testemunhas, etc..
Na actual organização do Estado, cabe ao Governo providenciar pelo fornecimento dos meios materiais indispensáveis para que a Justiça possa ser exercida com dignidade e eficácia. O modo como essa tarefa vem sendo desempenhada é bem visível neste Tribunal, onde não existe o mínimo de conforto para os sujeitos processuais e para o público em geral.
.
2. Falta de investimento do Estado na formação contínua dos juízes:
Os juízes, que têm de se manter permanentemente actualizados e de acompanhar as constantes alterações legislativas, têm de adquirir, do seu bolso, os livros jurídicos indispensáveis ao exercício da sua função. Até o traje profissional (a beca) tem de ser adquirido pelos juízes, que não beneficiam de qualquer subsídio de formação nem de despesas de representação (quanto a estas, ao contrário do que sucede com os titulares dos demais órgãos de soberania);
.
3. Falta de adequação das leis processuais à realidade social:
Os juízes aplicam as leis que são elaboradas pelos órgãos de soberania com competência para tal (Assembleia da República e Governo). A prática judiciária vem revelando, desde há anos, a desadequação das leis processuais que obrigam à fundamentação excessiva das decisões intercalares, à elaboração de constantes e extensos relatórios, à sucessiva repetição, ao longo do processo, da enunciação dos factos essenciais à decisão da causa, à necessidade de ditar para a acta o que já fica documentado em fita magnética (vide o que sucede com os depoimentos de parte em processo civil);
.
4. Falta de meios para que os juízes possam exercer a função que a Constituição da República Portuguesa lhes atribuiu (que é a de administrarem a justiça em nome do Povo):
Os juízes, para além da função que lhes está atribuída, exercem também a função de dactilógrafos e, quantas as vezes, as de motoristas, utilizando as suas viaturas próprias e suportando do seus bolso as despesas com os combustíveis (vide o que sucede com o serviço de turno, em que os juízes andam de comarca em comarca e, porque a rede de transportes públicos é, as mais das vezes, ineficaz ou inexistente, têm de utilizar os seus veículos, ficando depois longos meses – senão anos! – à espera de receber as ajudas de custo a que têm direito).
Os julgamentos têm, com frequência, que ser realizados nos exíguos gabinetes, com claro prejuízo para a publicidade das audiências – e também para os juízes que se vêem privados do mínimo de privacidade e recato no único espaço que lhes está reservado. Não existem assessores, com formação jurídica adequada, que possam exarar os despachos de mero expediente e, assim, libertar os juízes para a decisão dos processos.
Até quando os tribunais vão estar na dependência financeira do Governo e do Ministério da Justiça?
Para quando a indispensável lei orgânica do Conselho Superior da Magistratura?
..
5. Falta de meios alternativos à resolução judicial dos litígios:
Os tribunais continuam a ser invadidos com bagatelas penais despropositadas, muitas vezes criadas ao abrigo do apoio judiciário, e conflitos civis que poderiam ser evitados se a lei impusesse ao mercado melhores regras de funcionamento, assim ocupando magistrados, advogados, funcionários, peritos, testemunhas, etc., com matérias de somenos importância, por vezes mesmo questões ridículas, causadores de grandes despesas para o Estado.
.
6. Falta de dignificação do estatuto sócio-profissional dos Juízes
Os Juízes não vêem o seu estatuto remuneratório ser actualizado desde 1989, tendo-se habituado ao sucessivo incumprimento das promessas do poder político. O Governo, sem diálogo (tanto assim que aprovou as medidas quando decorria o processo de negociação colectiva) entendeu retirar aos juízes os Serviços Sociais do Ministério da Justiça, utilizando argumentos incorrectos e fazendo crer erradamente aos cidadãos que os juízes gozam de um privilégio que é suportado por todos. Os juízes, que não podem exercer qualquer outra actividade profissional remunerada (ao contrário do que sucede com a generalidade dos profissionais) não beneficiam de qualquer subsídio de exclusividade (ao contrário do que sucede com outras classes profissionais. Mesmo os deputados gozam de um subsídio de reintegração profissional quando cessam as suas funções, não obstantes poderem cumular a função de deputado com outras actividades profissionais);
.
7. Falta de verdade quanto a questões essenciais da Administração da Justiça
A alteração das férias judiciais foi apresentada, pelo Governo, como a retirada de um privilégio aos juízes. Esqueceram-se que as férias não eram dos juízes (que no decurso delas continuavam a trabalhar); antes eram um período de suspensão dos prazos e dos actos nos processos não considerados pela lei como urgentes e que contra a alteração se manifestaram, com fundadas razões, todos os organismos representativos de todas as profissões do foro. Os pareceres pedidos pelo Governo, todos no sentido do errado da alteração, foram engavetados e ignorados. O único argumento avançado em favor da medida foi um suposto estudo nunca apresentado e cujos autores e pressupostos se desconhecem. As propostas dos juízes no sentido da eliminação pura e simples do período de paragem técnica dos processos não urgentes foram ignoradas.
Os Serviços Sociais do Ministérios da Justiça foram apresentados com um privilégio injustificado dos juízes, quando o certo é que serão mantidos para outras classes profissionais, recorrendo-se para o efeito a argumentos insubsistentes (à semelhança do que sucede com os técnicos de reinserção social, também os juízes têm contacto directo com a população em geral, inclusive com arguidos presos e/ou violentos, quanto mais não seja quando procedem aos seus interrogatórios e se cruzam com eles nos corredores dos tribunais (no Tribunal Judicial da Comarca de Paços de Ferreira é mesmo frequente juízes e arguidos cruzarem-se na única casa-de-banho existente!).
Para quando a segurança nos tribunais, aspecto constantemente ignorado pelo Ministério da Justiça?
Será que se esquecem que nos tribunais são proferidas diariamente decisões que afectam de forma significativa a vida dos intervenientes processuais? Será que ignoram que já foram praticados actos de violência no interior dos tribunais, inclusive contra magistrados e inclusive com o recurso a armas de fogo?
.
Eis apenas algumas – das muitas – razões que nos levam a participar nesta greve através da qual, mais uma vez, os juízes procuram defender a independência e a legitimidade do poder judicial, pressuposto necessário para que num Estado de Direito a Justiça o seja efectivamente.

Anónimo disse...

o juiz caroço não está bom da tola !

José Pires F. disse...

E ficamos a saber que as motivações do Dr. Caroço, são de facto, motivações de peso. Estético, claro.

Teófilo M. disse...

Os juízes, coitados, só agora deram por ela que as instalações eram pequenas, como se o resto do País visse respeitado os regulamentos de higiene e segurança no trabalho, que os livros que compram deviam ser dedutíveis em IRS, como se os livros que cada um compra para se actualizar o fosse, que têm de usar beca, como se aos outros não fosse exigido vestuário a condizer com a profissão, ou que têm de usar carro próprio apra trabalhar como se muitos milhares de portugueses não o tenham de fazer e nem sequer recebem ajudas de custo por isso... para quê dizer mais?!

São juízes nacionais e chega.

Anónimo disse...

É um rosario de dificuldades e de problemas, muito semelhante ao que o sindicato dos professores tambem professa.

Somos o País que somos.

É tudo muito dificil, por isso, os portugueses que são bons e que ultrapassam as dificuldades, não estão cá, fazem a sua vida nos Países em que tudo é facil.

Isto em qualquer actividade.

Nos sabemos, que há portugueses no estranjeiro, em variadissimas areas, que atingem o topo nas suas especialidades.

É um dado adquirido, quem é bom não esta cá, como eu, se fosse bom, aqui, não tinha permanecido.

E porque?

Porque, eles, no País de acolhimenro, não fazem dos problemas, mas sim da soluções.

Não há em qualquer parte do mundo um "mar de Rosas", as dificuldades são muitas, variadas e agravadas.

É tudo uma questão de empenho, de luta e possuirem coração para as tarefas que estão empenhados.

Ninguem lhes dá nada.

Ao inves, na nossa terra, é so dificuldades, se chove é porque chove, logo la se vai a colheita, se faz sol, é outra tragedia, queima a colheita.

O estado, que somos nós, tem que assumir estas responsabildades.

Uma coisa sabemos todos nós, andamos a viver de 2 receitas, que dava para fazermos umas flores.

.Uma era o envio de divisas dos emigrantes, porque ganhavam em francos, reconvertidos em escudos, era um bom pe de meia. Isso acabou co a entrada do Euro.

.A outra, era a receita do turismo. Um turista responsavel, acompanhado da sua familia, não se mete num País de ladrões e assassinos.

O que vem para cá, uns poucos são doidos, os outros é para sacarem o seu. e se possivel fazerem um golpe.

O País paga o que lhe é possível e não aquilo que não pode.

Eu tambem gostaria de ganhar mais, mas ninguem cá me paga o valor que eu acho que mereço.

Isto independemente de me merecer todo o corpo judicial, o respeito devido e merecedor.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Ó Abrantes, vai-ta FOOOOOODER!
QUAL GRAÇA VITERBO??????
ESSA FULANA É HORROROSA!
ARRANJA-ME MAS É A MARISA CRUZ...
ÉS UM AMIGO DE MERDA!...

Anónimo disse...

Olha lá, já que dás sugestões, e se nos gabinetes de alguns nossos governantes, colocasses como decoração, bonecos das Caldas, daqueles de 5 litros, muito maiores dos que o do Oceano que, segundo diz a Marina Mota, tem 40 cm.........

Anónimo disse...

Porque será que Sócrates tenta evitar a greve de juízes ?

No Público de 21/10/2005:
O Governo está a fazer todos os esforços para demover os juízes de fazerem greve nos próximos dias 26 e 27. Na passada segunda-feira, o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Justiça, Alberto Costa, e os presidentes dos vários tribunais superiores promoveram um encontro reservado com os dirigentes da Associação Sindical dos Juízes, para tentar chegar a acordo sobre os motivos que levam os magistrados judiciais a fazer greve nesses dias. O presidente do Supremo Tribunal de Justiça também tem procurado influenciar os dirigentes sindicais nesse sentido, mantendo-se a par das suas decisões. Estes contactos não produziram, no entanto, o efeito desejado pelo Governo. Os juízes mantêm a decisão de avançar com as paralisações(...)

Comentário: isto é surrealista ! Quer o Primeiro Ministro quer o Ministro da Justiça têm pautado a a sua actuação por atitudes de sistemático confronto com as magistraturas, numa constante "fuga em frente", abrindo novas fontes de conflito, numa bem alicerçada campanha mediática contra os juízes e contra os profissionais de Direito em geral; pareciam empenhados em encostarem os juízes à parede, não lhes deixando outra alternativa senão aceitarem esse confronto e irem à luta, ou seja, basicamente, empurrando-os deliberadamente para a greve.
Esta atitude agora de fazer reuniões à pressa para evitar a greve, a uma semana da sua realização, depois de terem agredido violentamente a magistratura durante meses a fio demonstra uma de duas coisas: ou os governantes não sabiam o que estavam a fazer quando abriram esta guerra, ou estavam convencidos que o nível de tolerância das magistraturas à arrogância e intolerância governativas era muito superior àquele que realmente existe.
Em qualquer caso, parece que só muito tardiamente começam a compreender a gravidade da situação que criaram; o apelo algo patético ao "sentido da responsabilidade" dos magistrados (vide Portugal Diário) é mais um indício que aponta nesse sentido - in ciberjuris.

AisseTie disse...

Não concordo com a estigmatização de juízes nem de qualquer outra classe social só pelo facto de pertencerem a essa classe sócio-profissional. Partindo do pressuposto que em qualquer função há que pugnar pela sua dignificação e adoptar as necessárias medidas para o aumento da produtividade. Como tal, não serão tão desprovidas de sentido as observações do dito juíz.
Tema diverso é o dos privilégios de natureza corporativa, como o subsídio de compensação e outros sobejamente tratados neste blog e a ausência de avaliação de desempenho ,tanto a juízes como a magistrados, que não deverão ser misturados com os primeiros, assim como a condenação pelos rendimentos altos que auferem: haverá juízes que produzem mais do que auferem e outros que, ao invés, recebem imensamente mais do que produzem.
Misturar os dois temas, Miguel Abrantes, será tornar este blog popularucho. É pena.

Anónimo disse...

Lá está o filho da puta do juiz que, em vez de tocar punheta, toca no "rato". Mete as tuas repetitivas notas no cú. Não vez que só deixas ficar mal os verdadeiros JUIZES.

Quanto ao juiz Caroço. Mete, também, o caroço no cu. Queres carpetes brilhantes e limpas? Vai trabalhar para a pérsia ou para a arábia.!! Tem juizo, juizeco de merda!

Anónimo disse...

ola!! eu sou o ze car.... pinteiro!! é pa te dizer k esta msg n tem graça nenhima mas n faz mal fikou a intençao mas vê lá se komeças a aprender umas cenas novas. ate o meu primo de 7 anos tem mais piada k tu. tenta pa proxima.... deskulpa la mas és o elo mais frako.... BAZA!!! ah! a cerci ta a fazer inskriçoes de borla... inskreve-te ja!!! A MALTA TA KTG! força manel! tas la!! beijos ao pai e kumprimentos á mae. e pa ti 1000 beijos deste ze k te ama e anseia por te konhecer. amo-te koração. p.s.: sou todo teu amori mi

Anónimo disse...

um dia no zoo:
em frente da jaula do gorila
miguelabrantes-mulher mostra-lhe uma mama
mariamesquita-mas ó homem
miguelabrantes-faz o que eu te digo
maria-está bem
o gorila começou a abanar as grades:
miguelabrantes-mostra-lhe a outra mama
maria-mas ó homem
miguelabrantes-faz o que eu te digo
maria-está bem
o gorila começou outra vez a abanar as grades
miguelabrantes-mostra-lhe o pito mulher
maria-mas ó homem
miguelabrantes-faz o que eu te digo
maria-está bem
o gorila tirou as grades e saltou para cima da maria
miguelabrantes-ó homem ajuda-me
manel-porque não dizes o que dizes a mim
maria-o quê?
miguelabrantes-que não te apetece
b.d

Anónimo disse...

Contar anedotas porcas pode ser perigoso, porque nunca sabemos se o administrador que para ali está a fingir que é igual a nós não será maricas e nos limpa o sebo logo no dia a seguir. Falar de gajas e futebol equivale a sermos fulminados pelo mulherio que nos fica de trombas para o ano todo. De trabalho, nem pensar, porque isso fazia logo com que cada um começasse a puxar pelos galões e lá se ia por água abaixo a fraternidade. A única saída é mesmo a de ficar calado, com um sorriso idiota nos lábios, dizendo para o da esquerda que a sopa está melhor do que a do ano passado e para o da direita que o bacalhau está uma delícia. A melhor safa destas coisas é mesmo arranjar-mos maneira de ficar ao lado da estagiária que entrou o mês passado, gastarmos o jantar nos preliminares do paleio e partirmos a seguir para uma visita às iluminações de Natal. Com um bocado de sorte, recebemos logo naquela noite um presente caído do céu

Anónimo disse...

Os azulejos que cobrem as paredes de Lisboa contam a história de uma cidade feliz. Este livro convida-nos a descobrir uma Lisboa mais secreta, onde a memória e o imaginário se sobrepõem. Este livro de História lê-se como se fosse um romance, mas permite-nos saltitar entre as várias épocas (capítulos) da cidade: rever o século XX e depois regressar aos fenícios ou às judiarias, às sedas e brocados da Rua Nova no século XVI ou ao Marquês de Pombal. No capítulo final, Sobreposições, encontramos algumas notas pessoais que demonstram bem a sensibilidade de Dejanirah Couto. Eis um extracto. "Rua Sebastião Saraiva Lima. (...) Em certos dias, o silêncio da rua era quebrado pelo assobio estridente do amolador, que passava com a sua carroça. Assim que ouviam esse som pungente, as donas de casa diziam umas às outras que vinha lá chuva. A vida desenrolava-se então em pátios interiores e escadas de serviço. Sentados nos degraus, os inquilinos falavam uns com os outros enquanto descascavam favas ou ervilhas. Antes do Natal, era aí que os perus ficavam sem pescoço, perante o olhar aterrorizado das crianças. As escadas serviam também para mandar recados, fazer os trabalhos da escola, fumar cigarros de barba de milho às escondidas, ou ler o Detective."
Desanirah Couto foi mais uma das muitas pessoas que fugiram para França por não concordarem com o Estado Novo, na sua entrevista à revistaMáxima (via Google), Desanirah explica-nos porque saiu, porque não voltou, e porque acha Lisboa uma cidade feliz. Foi com uma leitura devoradora que li este excelente livro sobre a história da minha cidade. Uma boa oferta de Natal a todos os Lisboetas, para que os mesmos, conheçam ainda mais a sua história. Uma última nota para corrigir, se é que possível a autora, os manjericos não murcham se se tocarem, mas sim se se cheirarem directamente.

Anónimo disse...

O Secretário de Estado da Agricultura e Pescas do Governo Regional dos Açores demitiu-se hoje por alegadamente o seu nome ser um dos putativos pedófilos nos Açores. Diz Ricardo Rodrigues que "...Nada tenho a ver com os processos, que têm vindo a público, mencionados em alguns órgãos de comunicação social, relativos a qualquer caso de abuso sexual de menores. Não posso, porém, ignorar, a existência de uma onda de boatos, calúnias e referências implícitas à minha pessoa, relacionadas com os aludidos processos. Embora sem notícia de qualquer investigação ou menção à minha pessoa por parte das autoridades de direito, tomei a decisão de apresentar a Sua Excelência o Senhor Presidente do Governo Regional o meu pedido de demissão do cargo governamental para que fui nomeado. tal como aconteceu já com outros políticos sobre os quais recaíam suspeitas injustas que posteriormente se comprovaram falsas, mas que souberam, tal como agora o faço, prezar a sua honra e a das instituições democráticas".
Ora bem, então se Ricardo Rodrigues está de consciência tranquila, se apenas existem boatos, porque se demite? E, quem são os políticos que Ricardo Rodrigues fala quando, afirma que outros em que recaíam suspeitas injustas, posteriormente se comprovaram falsas? Seria Paulo Pedroso? Mas, já se provou alguma coisa, sobre Pedroso, que eu ainda não saiba? De toda esta história, apenas podemos retirar uma novidade, é que Carlos César e Ricardo Rodrigues não falaram em cabala. Mas, Ferro Rodrigues ainda não falou, e não me espantaria que viesse novamente com a teoria da cabala. Desta vez, se calhar com o pretexto das eleições regionais. Que podre vai o nosso país.

Anónimo disse...

Costa falou com presidente da AR, procurador e assessores do PR

A sessão terá sido retomada passadas duas horas e ter-se-á procedido à audição e inquérito sobre o conteúdo das conversas então ouvidas pelo juiz e que alegadamente escutadas na quarta de manhã.

Ora do que o PÚBLICO conseguiu reconstituir desse interrogatório, as conversas alegadamente escutadas na quarta-feira de manhã envolviam os telemóveis do secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, e do líder parlamentar do PS, António Costa.
As alegadas gravações incluiriam as conversas tidas por António Costa como presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral, a propósito do levantamento de imunidade parlamentar a Paulo Pedroso, que o deputado e o PS queriam garantir que seria levantada. E por isso tratou do assunto previamente com o presidente da Assembleia.

Também alegadamente escutada terá sido uma conversa sobre o pedido de interrogatório do juiz a Pedroso, mantida entre Costa e o procurador-geral da República, José Souto Moura. Assim como conversas alegadamente mantidas entre António Costa e assessores do Presidente da República.

Já no telemóvel de Ferro Rodrigues terão sido eventualmente apresentadas alegadas gravações de escutas de telefonemas que recebeu na quarta-feira de manhã do antigo ministro da Ciência, Mariano Gago, expressando solidariedade com ele mesmo Ferro Rodrigues e com o ex-colega de Governo, Paulo Pedroso. E terá sido também incluída como prova uma eventual gravação de uma alegada escuta de uma conversa entre Ferro Rodrigues e a sua filha Rita Ferro Rodrigues, em que esta se inteirava sobre o estado de Paulo Pedroso.

Ambas as gravações terão servido como base a uma fase do interrogatório em que o juiz alegadamente terá questionado Paulo Pedroso sobre se considerava que Ferro Rodrigues era uma personalidade respeitadora do Estado de Direito, isto, segundo os testemunhos recolhidos pelo PÚBLICO, por causa de expressões eventualmente usadas pelo secretário-geral do PS alegadamente referindo-se às acusações e ao processo contra Pedroso.

Anónimo disse...

O autor das cartas anónimas ao processo Casa Pia também denunciou os nomes do deputado Paulo Pedroso, do secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, e de Jaime Gama. in SIC Online

Anónimo disse...

UMA ODE AO MIGUEL ABRANTES

O burro tem vindo a ser, cada vez mais, afastado da quinta. A sua utilização para trabalho deixou de fazer sentido, já que as máquinas agrícolas são bastante mais eficientes e, acima de tudo, não fazem tantas birras!

No entanto, para nós, o gado asinino continua a ser de extrema importância, e por esse motivo continuamos a classificá-lo como animal de quinta.

As tarefas dadas aos burros nas quintas eram, por norma, as mais duras, já que não era possível retirar deste animal qualquer outro proveito económico.
Serviam para lavrar os terrenos e como animal locomotor de carroças e das noras de tirar água dos poços, nas horas de rega.

Trabalhavam sempre individualmente, já que não é possível fazer uma parelha de burros.
Normalmente, se o tentar fazer, vai ter um problema de teimosia, um quererá ir para um lado, o outro quererá ir para outro; um anda, o outro fica parado...
Puxando as carroças, serviam como meio de transporte individual dos agricultores com menos posses.

Por toda a Península Ibérica, o burro serviu para fazer a venda porta a porta de legumes, frutas e queijos. Em Portugal esta situação era muito frequente até aos anos setenta, principalmente nas regiões do Algarve e na zona Saloia em volta de Lisboa, embora acontecesse por todo o país.

Algumas raças de burro estão à beira da extinção, com poucos exemplares reprodutores.
Felizmente, esta situação começa a ser resolvida, principalmente com empresas privadas que apostam nas viagens de burro por zonas rurais, sendo estes pequenos “safaris” muito apreciados pelos visitantes externos.
Também começa a haver alguns incentivos financeiros, por parte do governo, para a preservação desta espécie, começando agora a ser colhidos os primeiros frutos desta acção, já que alguns criadores de cavalos abraçaram esta missão com espírito empreendedor.
Os asininos podem viver entre 30 e 40 anos.

Anónimo disse...

What is fellatio?

Fellatio is oral sex performed on a man. One thing remains true in all oral sex encounters: good oral sex starts with good communication. Finding out what he likes will go a long way to performing satisfying oral sex. Usually it is best to ask a man after he has received oral sex so that he can recount what aspects he most enjoyed. Through a few easy principles you can learn what makes incredible fellatio possible.

Below we provide a general discussion of some techniques for better fellatio. If you're looking for a more detailed approach, we highly recommend Nina Hartley's Guide To Better Fellatio. Ms. Hartley explains and demonstrates various fellatio techniques, gives her own personal insights on arousing your partner, and shares her years of sexual experience. The best instructional video on the subject.

Techniques for fellatio: doing it right

Some issues and practical concerns regarding fellatio

Giving great fellatio is not a difficult task once you know where to begin. First, a word about semen. You may or may not enjoy the taste of semen (salty and sour with a somewhat viscous texture) depending on your partner or your own preferences. Semen tastes different depending on the man. If you prefer not to swallow or spit the semen, you may ask your partner to signal you when he reaches the point before climax. At this point, continue gentle stimulation with your hands.

You may also want to use condoms, which are highly recommended in the practice of safer sex anyway. Flavored condoms will make it even more interesting. You can also try a nice water-based lubricant, such as Astroglide Strawberry. Lubricants come in a wide variety of flavors and can often help heighten the sensitivity of the penis during fellatio. A particularly good one to try out here is Good Head Gel, which comes in mint and cinnamon. This gel creates an exciting icy heat for the man while providing a delicious taste for his partner.

Another issue for many people is whether or not to "deep throat" or take the penis past the gag reflex in the throat. Many people have learnt how to control their gag reflex, but good fellatio does not depend on deep throating. Many men do not even notice when you do it.

There's more to fellatio than the penis

Too many people during fellatio concentrate solely on the penis. The penis does contain highly sensitive erectile tissue, but there are many other sexually sensitive areas on a man’s body. Unknown to many are the pleasures that men receive from having their entire genital area massaged. During oral sex the penis can be stimulated while these other areas are massaged. Many men like to have their scrotum and testes fondled or licked during oral sex. This could be as simple as placing your hand and cupping the scrotum, or as bold as taking the testes into your mouth. The most erogenous zones on a man’s genitals include the back of the head of the penis, the line of skin that runs down the center of the testicles, and the underside of the shaft of the penis. Try stimulating these areas with your tongue as well as taking the entire penis into the mouth.

Another form of stimulation that many men like is to have their perineum stroked. The perineum is the area in between the scrotum and the anus. This area is sensitive when the male is aroused. You may like to try rigorously massaging the perineum just prior to orgasm which gives many men a rush of pleasure. Some men like to have their prostate massaged during oral sex as well. This is accomplished by placing your finger up the man’s anus. Make sure that your fingernails have been cut short and place some lubricant on your finger. Gently run your hand from the perineum to the anus and massage the outside of the anus. Push your finger in the anus with your palm up. Slowly raise your finger until you feel a bump. This bump grows throughout age; it may be the size of a golf ball in young adulthood and the size of a pear in later life. Stimulation of the prostate is an incredible sensation that amazes most men.

Quick TipWhen performing fellatio, don't concentrate solely on the penis. The surrounding areas are also very sensitive. For example, massaging the area between the scrotum and the anus will drive your man wild.

Apply pressure with your fingers or better still use a vibrator like the Pocket Rocket to add to his bliss.
The main event

Now that you have learned about stimulating the areas around the penis it is time to learn about how to stimulate the penis itself. While the penis is a generally sensitive organ, there are many areas of the penis which are not particularly responsive to stimulation. When learning how to give great fellatio you must concentrate on the most sensitive areas of the penis. The first area which is particularly sensitive is the frenulum. This is the area just below the head of the penis on the underside, and is perhaps the most sensitive part of the penis. The seam of the penis which runs from the scrotum to the head, the base of the penis, and the entire head of the penis are other sensitive areas. You can concentrate on these by licking or sucking just around the particular area.

Once you have the penis in your mouth there are a couple of guidelines which will make oral sex more pleasurable for your partner and less stressful for you. First of all, most men do not like the feeling of teeth on their penis. Teeth can cause discomfort and may even rip the skin if you are not careful. There are some men who like a little bit of the friction which teeth can provide but it is best to minimize teeth to penis contact. This is easily accomplished by tucking your lips around your teeth before you perform fellatio. A way to practice is to place your lips together and teeth apart. Open your lips slowly while keeping your teeth apart and there you have it. Another important aspect of fellatio is lubrication. Most people use their own saliva as lubrication. If you are using a condom for fellatio, try to buy an unlubricated variety. Lubricated condoms tend to have a bad taste. If you'd like to try lubricant during fellatio, you can purchase a flavored lubricant to turn a normal latex condom into something tasty, or use it on its own for a unique experience.

These and many other practical tips are available in Nina Hartley's Guide To Loving a Man. Porn-starlet Nina Hartley guides the viewer through all she knows about pleasing a man. The video is infused with humor and real honest advice. If you're looking for more general information on how to please a man, then take a look at this video.

Body placement during fellatio: make sure that you're both comfortable

Finding an agreeable position for fellatio is usually not a difficult task. The key aspects are that the man is comfortable and that the person performing fellatio has access to the genitals. With an erect penis there is an additional consideration; the person giving head should be positioned so that the angle of the penis and the angle of the giver’s throat are somewhat aligned.

A common position for fellatio is when the man receiving sits or lies on a bed with his partner kneeling or laying on the ground in front of him. This gives the person who is performing oral sex complete access to the penis, scrotum and anus. The position is also at a good angle for the throat so that entry of the penis into the mouth is not a problem. (Note: if you do not like the man receiving fellatio to stroke your hair or face during oral sex then tell him beforehand. It can be extremely non-erotic if both of you are turned off by his gesture.)

Another position that may interest you and your partner is to allow the man to very carefully insert and withdraw the penis from the mouth. Typically the performer of fellatio will lie comfortably on the bed and receive his or her partner from above. If you are trying this position for the first time then it may be a good idea to have the man hold the base of his penis so that the penis doesn't enter so far as to put pressure on your gag reflex.

You may also want to try mutual oral sex in the ‘69’ position. This can be accomplished either with one partner above on all fours, or laying on each other’s sides. In the case of male-female mutual oral sex, you may want to try having the man lay on his back so the woman can better control penetration in her mouth.

Sex Out 21, 08:06:18 PM


Anonymous said...
What is fellatio?

Fellatio is oral sex performed on a man. One thing remains true in all oral sex encounters: good oral sex starts with good communication. Finding out what he likes will go a long way to performing satisfying oral sex. Usually it is best to ask a man after he has received oral sex so that he can recount what aspects he most enjoyed. Through a few easy principles you can learn what makes incredible fellatio possible.

Below we provide a general discussion of some techniques for better fellatio. If you're looking for a more detailed approach, we highly recommend Nina Hartley's Guide To Better Fellatio. Ms. Hartley explains and demonstrates various fellatio techniques, gives her own personal insights on arousing your partner, and shares her years of sexual experience. The best instructional video on the subject.

Techniques for fellatio: doing it right

Some issues and practical concerns regarding fellatio

Giving great fellatio is not a difficult task once you know where to begin. First, a word about semen. You may or may not enjoy the taste of semen (salty and sour with a somewhat viscous texture) depending on your partner or your own preferences. Semen tastes different depending on the man. If you prefer not to swallow or spit the semen, you may ask your partner to signal you when he reaches the point before climax. At this point, continue gentle stimulation with your hands.

You may also want to use condoms, which are highly recommended in the practice of safer sex anyway. Flavored condoms will make it even more interesting. You can also try a nice water-based lubricant, such as Astroglide Strawberry. Lubricants come in a wide variety of flavors and can often help heighten the sensitivity of the penis during fellatio. A particularly good one to try out here is Good Head Gel, which comes in mint and cinnamon. This gel creates an exciting icy heat for the man while providing a delicious taste for his partner.

Another issue for many people is whether or not to "deep throat" or take the penis past the gag reflex in the throat. Many people have learnt how to control their gag reflex, but good fellatio does not depend on deep throating. Many men do not even notice when you do it.

There's more to fellatio than the penis

Too many people during fellatio concentrate solely on the penis. The penis does contain highly sensitive erectile tissue, but there are many other sexually sensitive areas on a man’s body. Unknown to many are the pleasures that men receive from having their entire genital area massaged. During oral sex the penis can be stimulated while these other areas are massaged. Many men like to have their scrotum and testes fondled or licked during oral sex. This could be as simple as placing your hand and cupping the scrotum, or as bold as taking the testes into your mouth. The most erogenous zones on a man’s genitals include the back of the head of the penis, the line of skin that runs down the center of the testicles, and the underside of the shaft of the penis. Try stimulating these areas with your tongue as well as taking the entire penis into the mouth.

Another form of stimulation that many men like is to have their perineum stroked. The perineum is the area in between the scrotum and the anus. This area is sensitive when the male is aroused. You may like to try rigorously massaging the perineum just prior to orgasm which gives many men a rush of pleasure. Some men like to have their prostate massaged during oral sex as well. This is accomplished by placing your finger up the man’s anus. Make sure that your fingernails have been cut short and place some lubricant on your finger. Gently run your hand from the perineum to the anus and massage the outside of the anus. Push your finger in the anus with your palm up. Slowly raise your finger until you feel a bump. This bump grows throughout age; it may be the size of a golf ball in young adulthood and the size of a pear in later life. Stimulation of the prostate is an incredible sensation that amazes most men.

Quick TipWhen performing fellatio, don't concentrate solely on the penis. The surrounding areas are also very sensitive. For example, massaging the area between the scrotum and the anus will drive your man wild.

Apply pressure with your fingers or better still use a vibrator like the Pocket Rocket to add to his bliss.
The main event

Now that you have learned about stimulating the areas around the penis it is time to learn about how to stimulate the penis itself. While the penis is a generally sensitive organ, there are many areas of the penis which are not particularly responsive to stimulation. When learning how to give great fellatio you must concentrate on the most sensitive areas of the penis. The first area which is particularly sensitive is the frenulum. This is the area just below the head of the penis on the underside, and is perhaps the most sensitive part of the penis. The seam of the penis which runs from the scrotum to the head, the base of the penis, and the entire head of the penis are other sensitive areas. You can concentrate on these by licking or sucking just around the particular area.

Once you have the penis in your mouth there are a couple of guidelines which will make oral sex more pleasurable for your partner and less stressful for you. First of all, most men do not like the feeling of teeth on their penis. Teeth can cause discomfort and may even rip the skin if you are not careful. There are some men who like a little bit of the friction which teeth can provide but it is best to minimize teeth to penis contact. This is easily accomplished by tucking your lips around your teeth before you perform fellatio. A way to practice is to place your lips together and teeth apart. Open your lips slowly while keeping your teeth apart and there you have it. Another important aspect of fellatio is lubrication. Most people use their own saliva as lubrication. If you are using a condom for fellatio, try to buy an unlubricated variety. Lubricated condoms tend to have a bad taste. If you'd like to try lubricant during fellatio, you can purchase a flavored lubricant to turn a normal latex condom into something tasty, or use it on its own for a unique experience.

These and many other practical tips are available in Nina Hartley's Guide To Loving a Man. Porn-starlet Nina Hartley guides the viewer through all she knows about pleasing a man. The video is infused with humor and real honest advice. If you're looking for more general information on how to please a man, then take a look at this video.

Body placement during fellatio: make sure that you're both comfortable

Finding an agreeable position for fellatio is usually not a difficult task. The key aspects are that the man is comfortable and that the person performing fellatio has access to the genitals. With an erect penis there is an additional consideration; the person giving head should be positioned so that the angle of the penis and the angle of the giver’s throat are somewhat aligned.

A common position for fellatio is when the man receiving sits or lies on a bed with his partner kneeling or laying on the ground in front of him. This gives the person who is performing oral sex complete access to the penis, scrotum and anus. The position is also at a good angle for the throat so that entry of the penis into the mouth is not a problem. (Note: if you do not like the man receiving fellatio to stroke your hair or face during oral sex then tell him beforehand. It can be extremely non-erotic if both of you are turned off by his gesture.)

Another position that may interest you and your partner is to allow the man to very carefully insert and withdraw the penis from the mouth. Typically the performer of fellatio will lie comfortably on the bed and receive his or her partner from above. If you are trying this position for the first time then it may be a good idea to have the man hold the base of his penis so that the penis doesn't enter so far as to put pressure on your gag reflex.

You may also want to try mutual oral sex in the ‘69’ position. This can be accomplished either with one partner above on all fours, or laying on each other’s sides. In the case of male-female mutual oral sex, you may want to try having the man lay on his back so the woman can better control penetration in her mouth.

Anónimo disse...

Reproduzo este comentário por ser o espelho do Blog do Sr. Abrantes.
«Lá está o filho da puta do juiz que, em vez de tocar punheta, toca no "rato". Mete as tuas repetitivas notas no cú. Não vez que só deixas ficar mal os verdadeiros JUIZES.
Quanto ao juiz Caroço. Mete, também, o caroço no cu. Queres carpetes brilhantes e limpas? Vai trabalhar para a pérsia ou para a arábia.!! Tem juizo, juizeco de merda!»

Parabéns, Sr. Abrantes conseguiu!
Quando for mais velhinho, já tem algo de que se pode orgulhar e mostrar aos seus netinhos.

P.s. A atestar que é este tipo de reacção, esta elevação da discussão que estimula o Sr. Abrantes para continuar a sua cruzada está o facto de, ao contrário de outros comentários de idêntico nível - mas não ofensivos para os odiados de estimação do Sr. Abrantes -, o mesmo ter mantido na caixa de comentários o mesmo - não o apagando.

Anónimo disse...

Reproduzo este comentário por ser o espelho do Blog do Sr. Abrantes.
«Lá está o filho da puta do juiz que, em vez de tocar punheta, toca no "rato". Mete as tuas repetitivas notas no cú. Não vez que só deixas ficar mal os verdadeiros JUIZES.
Quanto ao juiz Caroço. Mete, também, o caroço no cu. Queres carpetes brilhantes e limpas? Vai trabalhar para a pérsia ou para a arábia.!! Tem juizo, juizeco de merda!»

Parabéns, Sr. Abrantes conseguiu!
Quando for mais velhinho, já tem algo de que se pode orgulhar e mostrar aos seus netinhos.

P.s. A atestar que é este tipo de reacção, esta elevação da discussão que estimula o Sr. Abrantes para continuar a sua cruzada está o facto de, ao contrário de outros comentários de idêntico nível - mas não ofensivos para os odiados de estimação do Sr. Abrantes -, o mesmo ter mantido na caixa de comentários o mesmo - não o apagando.