terça-feira, julho 10, 2007

O país visto da Marmeleira




Pacheco Pereira, a propósito das confusões na Independente, tal como terão ocorrido noutras universidades, andou insistentemente a reclamar investigações e mais investigações.

No sábado passado, Pacheco escreve um artigo no Público sobre o livro recentemente publicado por João Ramos de Almeida sobre as trapalhadas que conduziram Santana Lopes ao poder: ELEIÇÕES VICIADAS? – O FRÁGIL DESTINO DOS VOTOS – AUTÁRQUICAS DE 2001 EM LISBOA. Quando se esperaria que Pacheco exigisse uma investigação até às últimas consequências sobre esta eventual fraude eleitoral, que não ocorreu no século passado mas neste século, eis que se limita a concluir que Ramos de Almeida prestou “um serviço ao debate público”… e arquiva o assunto.

7 comentários :

Anónimo disse...

Que mania imbecil de criticar o Pacheco por tudo e por nada. Ele foi o único a referir o livro e a chamar a atenção para ele, e depois ainda por cima é criticado como se não tivesse dito nada. O ant-pachequismo é o bloguismo dos imbecis!

zirpelino disse...

O JPP é um homem inteligente, mas parcial em politica, aliás como todos nós. Mas como quer ser diferente dos outros politicos tenta apresentar-se com analista imparcial, o que não é verdade. Por isso neste caso dá uma no cravo e outra na ferradura.

Anónimo disse...

Pacheco comporta-se como Marcelo. Sâo afoitos a mentir,a denegrir,a farsa e a mania da superioridade intelectual sobre os outros é uma constante.Prontos a avaliar o comportamento dos outros, Esquecendo-se de fazer a sua propria avaliação.Os portuguses sabem bem avaliar o comportamente desonesto desses "sábios" parasitoides da nossa sociedade.

Anónimo disse...

Sr. D. Miguel:

Assim não dá. Tinha aqui já preparados, de empreitada, uns comentários para atacar os Juízes, bater no Marcelo, falar bem do Governo e, V. Ex.ª troca-me as voltas trazendo o Pacheco à colação. Assim não pode ser. Muda de adversário como quem muda de camisa. Que faço eu aos comentários que tão arduamente tinha preparado? Mando-os para o Lixo? Como quem diz, para a reciclagem. Bom, falando do Pacheco, que é o que interessa por agora. De Santana Lopes e eleições viciadas percebe ele, não tivesse sido, noutros tempos, o artista maoísta, comunista, socialista … socialista não carago … socialistas somos nós, isto é, socralistas, porque o nosso grande líder é o Dr. José Sócrates. Permita-me que lhe diga D. Miguel, “Sócrates com o seu reinado põe o Pacheco desnorteado”.

Escova da Repartição

j disse...

Esse senhor já deu tantas provas de arrogância e de desonestidade intelectual que não acredito que alguém, que ainda pensa pela sua própria cabeça, lhe conceda alguma credibilidade.

Anónimo disse...

Eu não estava a perceber a oportunidade de um livro neste momento sobre eventuais fraudes nas eleições autárquicas de 2001.
Agora começo a percebr.
Mais uns comentariozitos sobre o assunto neste blogue e acho que vou perceber completamente.

lorenzetti disse...

Continua o incompreensível direito de voto exclusivo em Lisboa dos residentes em Lisboa.

Sendo que residir em Lisboa é cada vez mais raro, como se sabe, relativamente ao número de pessoas que aí vivem todo o dia, porque aí trabalham, estudam, ou porque passam aí quase todo o seu tempo.

Todos aqueles que penam no IC19 ou na autoestrada Cascais-Lisboa ou na Ponte 25 de Abril, Vasco da Gama e afins passam o seu dia em Lisboa.

Muitas vezes mal conhecem o sítio onde vivem, desde os vizinhos a quem é o presidente da Câmara, para não falar no -- nunca soube quem é, nem de que partido é -- presidente da 'junta'.

No entanto, não votam em Lisboa.

A mesma Lisboa onde fazem tudo, onde gastam e ganham dinheiro, que conhecem melhor que o concelho onde vão dormir.

O que leva L. a pensar se os resultados eleitorais em Lisboa não serão injustos, errados e inúteis.

Pelo menos enquanto os universitários e restantes estudantes, e todos os que 'dormem' fora de Lisboa, que trabalham em Lisboa, aqueles cujo BI não diz Lisboa em 'residência', não votarem em Lisboa.

Porque vendo bem, são eles que vivem -- e que são -- a Capital.